terça-feira, 15 de maio de 2012

ENSP forma conselheiros de saúde

Expirou no dia 15 de maio o prazo para as inscrições para o Curso de Informação e Comunicação em Saúde na modalidade à distância, voltado para conselheiros municipais, estaduais e nacionais de saúde. O curso, oferecido pela Escola Nacional de Saúde Pública, contou com a parceria da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (Segep/MS) e com o Conselho Nacional de Saúde (CNS). 

Kátia Souto, coordenadora do Departamento de Apoio à Segep, ao participar do debate "Participação Comunitária: o que se quer com isso?", organizado pelo Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Pública PDTSP/Teias e a Cooperação Social da Fiocruz e da ENSP, em abril passado, afirmara que esta ação resultara da constatação da importância da comunicação e informação para o exercício do controle social.

O objetivo do curso, que na ENSP ficará sob a coordenação das pesquisadoras Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes e Silvia Rangel, é contribuir para um processo intensivo e continuado de apropriação e uso pelos Conselhos de Saúde das informações e comunicação relevantes para o exercício do controle social. Podem se inscrever os conselheiros indicados pelos Conselhos Municipais de Saúde, Conselhos Estaduais de Saúde ou pelo Conselho Nacional de Saúde, inclusos no Cadastro Nacional de Conselhos de Saúde que aderiram ao Programa de Inclusão Digital (PID), apoiado pela Segep.

O PID é realizado em todo o país e resgata uma demanda histórica sobre a importância da comunicação e da informação para o controle social. Sua finalidade é contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para a comunicação digital, indispensável ao exercício do controle social, a partir de três componentes: distribuição de equipamentos, conectividade e formação de conselheiros.

De acordo com a pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais da ENSP, Ilara Hämmerli, a necessidade da inclusão digital de conselheiros se apresenta como demanda prioritária. A primeira reflexão, a partir do desenvolvimento do projeto, foi em relação ao seu próprio significado. “A inclusão digital à qual nos referimos não pode se restringir a colocar computador nos conselhos de Saúde. Apesar de necessário, não é o suficiente para um processo efetivo de inclusão, segundo nosso entendimento".

Texto com base no Informe Ensp

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