tag:blogger.com,1999:blog-13709504390219575762024-03-13T22:21:35.528-07:00Participação CidadãRosanehttp://www.blogger.com/profile/10891106347409844296noreply@blogger.comBlogger1227125tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-5008154769332129162013-10-10T15:04:00.000-07:002013-10-10T19:15:30.551-07:00Fim de uma bela jornadaPessoal, caros e caras leitoras deste blog que foi construído e alimentado não só com o trabalho de uma pessoa, mas com o empenho de muitas pessoas. Estou me despedindo da função de jornalista da ex-Cooperação Social da ENSP/Fiocruz e quero neste espaço render minhas homenagens aqueles e aquelas que me ajudaram a fazer o meu trabalho de comunicação comunitária: Mayalu, Rosane, Vanessa, Ariana, Pedro, Leonídio, Michele, etc. etc. etc...<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/942001_4717939040442_995770312_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/942001_4717939040442_995770312_n.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Com os judocas de Gabu</td></tr>
</tbody></table>
Quero agradecer a todas e a todos, a parceria na alimentação desta comunicação sobre Manguinhos e suas inúmeras comunidades. Foi um imenso prazer ter podido colocar meus serviços ao inteiro dispor de vocês. Pena não ter podido apurar, produzir conteúdos, registrar, fomentar discussões, falar com todas as pessoas, visibilizar aspirações, vocações, feitos, enfim, as histórias e estórias que povoam Manguinhos e seus milhares de habitantes.<br />
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Se mais não pude fazer, perdoem-me, mas as perninhas foram curtas, e nem sempre a vontade de dar voz a todos e todas combinava com as possibilidades e tempos adequados.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/424957_174346226001194_110452352_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/424957_174346226001194_110452352_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No Fórum Social Temático, Porto Alegre (RS)</td></tr>
</tbody></table>
Foi uma longa caminhada, desde 2011, aprendi a conhecer alguns personagens de Mandela 1, 2 e 3, minhas considerações aos presidentes e presidentas de Associações de Moradores, aos parceiros e parceiras dos equipamentos do DSUP, Biblioteca Parque de Manguinhos, Casa da Mulher, CRJ, Clínicas de Família, Oficina do Rato, a boa e deliciosa comida de Dona Lina e sua filha/neta Deborah, a Patrícia com as Mulheres de Atitude, a dona Geralda da Paz, o Padre Gegê, Simone dos Anjos, Maria Lúcia, amigos e amigas, conhecidos como Chico do Samora Machel, a Graciara da Silva, a Norma, Gabu - um professor de artes marciais/Judô que está descobrindo talentos em Manguinhos... enfim, a tantos e tantas, o meu muito obrigada por terem permitido participar do convívio de vocês.<br />
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Mas, fiquem sabendo de uma coisa, é necessário que fique registrado, saio desta função, deste espaço, mas não da vida de vocês: ou seja, vocês jamais sairão de minha vida.<br />
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Sandra Martins<br />
jornalistaUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-53687458303453113372013-10-10T14:38:00.001-07:002013-10-10T14:38:17.312-07:00Programação Especial na Semana da Criança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-8o4b_70_L1U/UlceKv9e7KI/AAAAAAAAILE/CMJRM5JP5_w/s1600/conta%C3%A7%C3%A3o.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="http://4.bp.blogspot.com/-8o4b_70_L1U/UlceKv9e7KI/AAAAAAAAILE/CMJRM5JP5_w/s400/conta%C3%A7%C3%A3o.JPG" width="400" /></a></div>
Teatro, música, contação de histórias, brincadeiras, muita conversa, mímica, palhaçaria, enfim, estas são algumas das atividades que a Biblioteca Parque de Manguinhos está oferecendo no mês das crianças, outubro.<br />
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Atividade de Mediação de Leitura no no hall do cine teatro, culminando com curtas na Ludoteca. Esta atividade acontce no dia 08/10 às 15h com Maria Antonieta. A sessão Cinema com Pipoca Especial para a Semana da Criança acontece no dia 09, quarta-feira, às 16h, com o filme <b>Valente</b>: Animação/ Aventura de Mark Andrews, Brenda Chapman com duração de uma hora e um pouquinho.<br />
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O filme trata de uma jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava...<br />
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Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.<br />
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Ah, há como sempre, um delicioso circuito de atividades físicas no dia 10, quinta-feira, às 14h - Totó e ping-pong no hall do cineteatro.<br />
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E no dia 11, sexta-feira, haverá a festa de encerramento da Semana da Criança, às 14h com Roda de Capoeira do Mestre Mosca, às 15h, será a vez da apresentação dos Malabaristas do Grupo Coletivo Camaleão, às 16h, o encerramento se dará com um delicioso lanche.<br />
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O Palhaço, a Mala e a boneca - A esquete conta a história de uma boneca que foi abandonada em uma mala, o palhaço acha essa mala e mesmo curioso não tem coragem de abrir, resolve tocar uma musica quando se depara com a boneca viva dançando, leva um susto e eles começam a discutir quem é a boneca e da onde ela veio. A boneca conta que foi abandonada, e com pena dela o palhaço começa a jogar malabares e fazer brincadeiras com ela para que ela não fique mais triste, eles competem para ver quem é o melhor, mas no final percebem que são melhores juntos e não sozinhos, assim eles firmam uma parceria de amizade.<br />
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Conta Você...Contação de Histórias em que podemos reviver a infância, as brincadeiras, costumes e o que as crianças mais gostam de fazer, nos dias 15, 22 e 29/10 (terças) às 13h30 e 17h<br />
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Encontro com o a autora Janilda Pinheiro, dia 18/10, às 15h. Ela é uma contadora desde os 13 anos, desempenha trabalho social em várias comunidades.<br />
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Roda de Leitura - Durante o mês de outubro, serão trabalhados livros que tenham como referência o universo infantil. Nos dias: 16, 23 e 30/10 (quartas), às 11:30<br />
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Revirando o Lixo- Transformando Lixo em Brinquedo - É uma oficina de reciclagem e conscientização ambiental. As crianças criam, reformam e customizam objetos e brinquedos com sucata e aprendem noções básicas de como cuidar melhor do meio ambiente. Nos dias: 16, 23 e 30/10 (quartas), às 17h<br />
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Fauna e Flora - A oficina de plantio tem como objetivo fazer com que as crianças tenham contato com a terra, proporcionando experiências sensoriais, e o cultivo de culturas agrícolas e espécies florestais, reaproveitando material reciclável para utilizar como recipientes para as mudas e classificação e diferenciação dos grupos de animais existentes no planeta. Nos dias: 17, 24 e 31/10 (quintas), às 13h30.<br />
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Pintando o Sete - Oficinas de artes visuais. As crianças conhecerão os quadros do pintor e escultor pernambucano Romero Brito. Nos dias: 17, 24 e 31/10 (quintas), às 11h e 18h<br />
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Hora do Livro - Dentro da temática proposta, um livro é eleito “O Livro do Mês” e é trabalhado com as crianças através da leitura, identificação de seus elementos textuais e atividades lúdicas, que surjam a partir do desdobramento de seu conteúdo. O livro do mês de Outubro é do autor e ilustrador Mauricio Veneza “Crianças da Amazônia”. Nos dias: 15 e 22 e 29/10 (terças), às 11h30mim<br />
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Poetizando - As crianças são apresentadas à linguagem poética, através de leituras de poemas, jogos de linguagem, criação de poemas visuais, texto-imagem... Serão trabalhados poemas de Vinícius de Moraes nos dias 18 e 25/10 (sextas) às 11h.<br />
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Teatralizando - As crianças são incentivadas a dramatizar histórias e praticar jogos teatrais, além de serem apresentadas aos elementos cênicos e ao universo teatral. Oficina de teatro fechada para participantes inscritos. Nos dias: 18 e 25/10 (sextas), às 14h<br />
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Hora do Jogo - Oficinas de jogos de tabuleiro e jogos intelectivos, que desenvolvem a atenção, percepção, e construção de estratégias. Nos dias: 18 e 25/10 (sextas), às 15h30min.<br />
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Pais e Filhos - Os pais, avós, tios ou acompanhantes mais velhos são incentivados a manusear os livros, apresentá-los e contar histórias para os pequenos. Nos dias: 12, 19 e 26/10 (sábados,) às 14h<br />
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Construindo minha história - Toda quinta às 15h30 - “Construindo minha história” é um grupo destinado a crianças de 07 a 12 anos, com objetivo de construir um livro a partir da história de cada um. É um espaço para que cada um possa falar e se encontrar com o seu dia a dia e, a partir da circulação da palavra, do desenho, do recorte, da colagem e da escrita, construir sua história, seu passado.<br />
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O NAV - Núcleo de Atenção à Violência é uma OSCIP que trabalha com crianças, adolescentes e autores de agressão envolvidos em situações de violência doméstica e risco social. Está realizando através da Secretaria de Estado de Cultura, o Projeto "Lugar de Livro, Lugar de Palavra" nas Bibliotecas Parque de Manguinhos e Rocinha e na Biblioteca Pública de Niterói. Site: www.nav.org.brUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-17350228805322223122013-10-10T14:26:00.002-07:002013-10-10T14:26:23.046-07:00Homenagem aos Professores<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2Q9Bcbpmj68/UlcbVQWAYoI/AAAAAAAAIK4/kbMn1ZOy564/s1600/bbp.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="http://1.bp.blogspot.com/-2Q9Bcbpmj68/UlcbVQWAYoI/AAAAAAAAIK4/kbMn1ZOy564/s320/bbp.JPG" width="320" /></a></div>
A Biblioteca Parque de Manguinhos comemora o Dia do Professor, 15/10, com atividades lúdicas e relaxantes: 16 (quarta-feira), às 16h30, o Cineteatro/ Hall do Cineteatro uma celebração homenageando os docentes. O evento abrirá com uma série de depoimentos falando sobre mestres queridos, logo após o microfone estará livre para quem quiser fazer sua própria homenagem. A seguir, haverá uma apresentação do Conjunto de Música Antiga da Universidade Federal Fluminense, UFF. O grupo toca músicas da Idade Média com instrumentos típicos da época. Ao final da apresentação, o público assistirá a etapa final do concurso Poetizando, na qual serão apresentados e premiados os três primeiros colocados. Após a premiação, todos serão convidados para um lanche no Hall do Cinetatro, onde também haverá leitura de poesia e distribuição de canudos poéticos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-2CFbFxCa8m0/UlcbVmbPJ9I/AAAAAAAAIK0/X5MBv9cijIk/s1600/bbp1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-2CFbFxCa8m0/UlcbVmbPJ9I/AAAAAAAAIK0/X5MBv9cijIk/s1600/bbp1.JPG" /></a></div>
E no dia 19/10, sábado, será a vez da apresentação do Coro de Câmara da Escola de Música Villa-Lobos, às 17h, no Cineteatro. O Coro é regido pelo maestro José D’Assumpção e preparação vocal de Flávia Rubatino, grupo polifônico de aproximadamente 20 pessoas apresentará um repertório eclético e extenso, abrangendo peças de diferentes estilos, épocas e idiomas. Ao longo de seus oito anos de história, o coro já realizou várias apresentações e concertos, tendo destaques os ocorridos na Sala Cecília Meireles, Teatro João Caetano,Teatro Municipal e Igreja da Candelária.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-28381724021660928362013-10-10T09:00:00.000-07:002013-10-10T09:00:02.226-07:00Mostra Quilombo Incena e Fórum Baiano de Cinema Comunitário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-A3Rtog7E-Yc/UiIttmSoGQI/AAAAAAAAH0o/jQn3tQ-KcNM/s1600/mostra+quilombo+incena+e+forum+baiano+cin+com+out+nov.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-A3Rtog7E-Yc/UiIttmSoGQI/AAAAAAAAH0o/jQn3tQ-KcNM/s640/mostra+quilombo+incena+e+forum+baiano+cin+com+out+nov.jpg" width="421" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-16280005915332114512013-10-10T08:07:00.000-07:002013-10-10T08:07:00.026-07:00Palhaçaria é com As Marias da Graça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-cwfIBuVlNi0/Uk7YYb3-SYI/AAAAAAAAIJM/CctczFsGtJI/s1600/palha%C3%A7aria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="http://2.bp.blogspot.com/-cwfIBuVlNi0/Uk7YYb3-SYI/AAAAAAAAIJM/CctczFsGtJI/s200/palha%C3%A7aria.jpg" width="200" /></a><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">A parceria entre a Casa da Mulher, a Biblioteca Parque de
Manguinhos e o grupo teatral “As Marias da Graça” tem possibilitado a
continuidade da Oficina de Comicidade Feminina.<o:p></o:p></span><u1:p></u1:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Nas oficinas, realizadas sempre às terças-feiras (8, 15, 22 e 29
de outubro), às 14h, a proposta é proporcionar aos participantes conhecimentos
sobre a arte da palhaçaria, incentiva a expressão de sua realidade e a
superação das diversas situações cotidianas que interferem sobre a violência
contra a mulher.<o:p></o:p></span><u1:p></u1:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">O projeto acontece nas dependências da Biblioteca Parque de Manguinhos na Rua
Dom Helder Câmara, Dsup, atrás do Colégio Estadual Compositor Luis Carlos da
Villa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Veja mais informações na página eletrônica www.asmariasdagraca.com.br<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-86024963175402327322013-10-09T21:28:00.000-07:002013-10-09T21:28:00.367-07:003º Prêmio Abdias Nascimento bate recorde de inscrições em 2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Ws3WENcVnDo/Ukj92ZP9vuI/AAAAAAAAIGo/27GUInzNM-M/s1600/ARTECARTAZ.1-Premio+Abdias.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-Ws3WENcVnDo/Ukj92ZP9vuI/AAAAAAAAIGo/27GUInzNM-M/s400/ARTECARTAZ.1-Premio+Abdias.jpg" width="291" /></a></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: center;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os vencedores serão conhecidos </span></em><em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">na grande festa de premiação, em novembro, no Rio de Janeiro</span></em></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais de 300 jornalistas se inscreveram para o<strong> 3º Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento</strong>, que encerrou inscrições em agosto. Disputam R$ 35 mil em prêmios jornalistas dos principais veículos de comunicação do país, como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Jornal A Tarde, Diário de Pernambuco, Revista Istoé, Carta Capital, SBT e TV Record, além de portais como G1, Terra e Agência Brasil (EBC).</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Prêmio teve adesão de profissionais de todas as regiões do país, sendo que a maioria das inscrições é do Sudeste (50%) e do Nordeste (19%). A novidade este ano é o aumento da participação de jornalistas de veículos de imprensa do Norte (9%) e do Centro-oeste (17%). O Sul corresponde a 5% dos/as inscritos/as.</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Os indicadores refletem o envolvimento das Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) dos respectivos sindicatos. Elas estimularam a cobertura étnico-racial e da diversidade brasileira por meio da divulgação do concurso”, avalia Sandra Martins, coordenadora desta edição. Ela lembra que, com apoio das Cojiras, o Prêmio chegou, pela primeira vez, em Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os/as inscritos/as disputam as categorias Mídia Impressa, Internet, Televisão, Rádio, Fotografia e Mídia Alternativa/Comunitária, além da Categoria Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros. Os três finalistas, de cada categoria, serão anunciados em outubro e os vencedores serão conhecidos em grande noite de premiação no Teatro Oi Casa Grande, em novembro, no Rio de Janeiro.</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O <strong>Prêmio Abdias Nascimento</strong> é uma realização da Cojira-Rio, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) e conta com apoio das Cojiras que atuam no Distrito Federal, São Paulo, Alagoas, Paraíba, Bahia, Mato Grosso e do Núcleo de Jornalistas Afro-Brasileiros (RS).</span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Informações: (21) 3906-2450<br />Fale conosco: mailto: <a href="mailto:premioabdiasnascimento@gmail.com" style="color: #587493; margin: 0px; padding: 0px;">premioabdiasnascimento@gmail.com</a></span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Realização: <strong>Cojira-Rio /SJPMRJ</strong><br />Patrocínio: <strong>Ford Foundation, Fundo Baobá e Oi</strong><br />Parceria: <strong>Fenaj, Ipeafro, UNIC-Rio, Cultne e Sated</strong><br />Apoio: <strong>W. K. Kellogg Foundation, Fundação Palmares e ANPR</strong></span></div>
<div style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); color: #283543; line-height: 22px; margin-bottom: 13px; margin-left: 15px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fan Page: <a href="http://www.facebook.com/premioabdias.nascimento" style="color: #587493; margin: 0px; padding: 0px;">www.facebook.com/premioabdias.nascimento</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-52529709156488359862013-10-09T18:57:00.000-07:002013-10-09T18:57:00.048-07:00Mulheres negras e mestiças são maioria no tráfico sexual<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-kDmNqXV65Q8/UkjayuU2koI/AAAAAAAAIEQ/-1CKzf5NyRo/s1600/human-trafficking_jenee_large-300x148.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="197" src="http://2.bp.blogspot.com/-kDmNqXV65Q8/UkjayuU2koI/AAAAAAAAIEQ/-1CKzf5NyRo/s400/human-trafficking_jenee_large-300x148.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
Por Ana Alakija</div>
<span style="color: #3366ff; font-family: Verdana; font-size: 13.63636302947998px; line-height: normal; text-align: start;">Editor-in-Chief,</span><br />
<b style="color: #3366ff; font-family: Verdana; font-size: 13.63636302947998px; line-height: normal; text-align: start;"><a href="http://alaionline.org.br/" rel="nofollow" style="color: #1155cc;" target="_blank">alaionline.<wbr></wbr>org.br</a></b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong>Washington (Estados Unidos)</strong> – ” Ele pegava bastões de madeira e me batia; eu pensava que ele me amava, mas ele me batia assim como batia em todas as meninas da sua casa; eu simplesmente não conseguia me levantar e ir embora . . . Ele me ameaçava com a minha família … Eu tinha medo de me machucar , então eu ficava ” .<span id="more-3538" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O alto-falante , que reproduz a sua estória em que ela conta como conheceu seu cafetão quando tinha 11 anos de idade , é visto na sombra para proteger sua identidade . Mas você pode ver que a garota é negra , e parece ainda muito jovem .</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Esse é um dos relatos que a jornalista Jenée Desmond-Harris, redatora do<em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">The Roots</em> faz, durante cobertura da Conferência Legislativa Anual da Fundação Congressional Black Caucus sobre a Escravidão Moderna e o Tráfego Sexual, realizada no Centro de Convenções de Washington.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Essa garota não é a única que se encaixa nessa descrição, diz ela. Em outro segmento de um vídeo no YouTube projetado em uma telão está “Erika.” Ela diz que tinha 13 ou 14 anos , quando foi atraída para a prostituição forçada . “Eu parecia um menino , muito fina, muito subnutrida. Eles nos avisavam que as pessoas estavam vindo no John’s, para nos comprar . Eles sabiam que eu era uma criança “.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando a tela fica escura, April Jones , a moderador das duas horas de conversa com especialistas sobre o tráfico humano, expressa o que muitos na sala estão questionando.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
” A coisa que eu notei mais sobre o vídeo “, diz ela , “é que todas falavam um inglês perfeito . Todo mundo daqui, deste país. Isso não é algo que aconteceu há centenas de anos . Está acontecendo aqui e agora. ”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“É claro que isto é escravidão”. Do ponto de vista do palestrante, o embaixador Luis CdeBaca , diretor do Escritório do Departamento de Estado para Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas, chamar isso de qualquer outra coisa é um eufemismo tão esquivo como os anteriores da história americana como ” servidão ” ou “nossa peculiar instituição “.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Atualmente , diz ele, as vítimas são diversas. “É uma mulher tirada da sua casa para outro país com a promessa de um bom trabalho. é um homem recrutado para trabalhar em um barco de pesca, e, uma vez que a terra é fora de vista, é forçado a trabalhar 20 horas por dia, depois de comer a isca, raptado pelo operador do navio. ”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nos Estados Unidos , quando se trata de escravidão sexual , é comum gostarem de meninas como Erika .</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A especialista Malika Saadar Sar é um heroina da comunidade anti- tráfico por seu trabalho com o Projeto de Rebecca para os Direitos Humanos . Ela trabalhou para acabar com os anúncios Craigslist que anunciavam a venda de crianças para o sexo. “As pessoas vendidas para o sexo neste país são crianças norte-americanas e são desproporcionalmente negras e mestiças”, diz ela . “Elas estão com idade de irem para a escola, entre 12 e 13 anos . ”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Desmond-Harris levantou que ,de acordo com o mais recente relatório do FBI sobre o assunto, 83 por cento das vítimas de casos de tráfico sexual confirmados foram identificados como cidadãos americanos . Quarenta por cento das vítimas e 62 por cento dos suspeitos do crime eram negros.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em alguns lugares , a distribuição demográfica é ainda mais dramática , como em Houston. A jurisdição do painel da anfitriã Rep. Sheila Jackson -Lee é o que ela chama de ” hub ” da escravidão sexual. De acordo com a palestrante Ann Johnson, Harris County, Texas, procuradora e especialista em tráfico de seres humanos , na distribuição etno-gráfica das vítimas há ” cerca de 55 afro-americanas, 25 latino-americanos e 20 brancos. ”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em casos individuais, abuso e pobreza em casa podem se combinar para tornar as garotas – muitas vezes fugitivas – vulneráveis aos homens que eles vêem como o capital humano, diz Johnson. Assim como, muitas vezes, diz Saadar Sar, elas são vitimadas quando alcançam certa idade e ficam fora do sistema de assistência social do Estado.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em outras palavras, como elas são mantidos contra a sua vontade, muitas vezes submetidas à tortura, ganhando dinheiro para cafetões através do sexo forçado, ninguém se incomoda com elas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A reportagem diz aindaque existe um fator ainda mais insidioso que todos esses juntos. É aquele que faz com que as vítimas sintam que a procura de ajuda é inútil, de acordo com CdeBaca. “É a idéia de que a criminalidade na comunidade hispânica, na comunidade negra, não é para ser levado tão a sério. Porque é um mundo em que a lei não chega, a decisão é tomada pelos traficantes”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Desmond-Harris relata ainda que essas questões, além de um compromisso de longa data do Congressional Black Caucus, como uma voz no Capitólio para os mais vulneráveis de qualquer lugar, são levantadas por Jackson-Lee, que diz que pôr fim ao tráfico de pessoas é uma parte natural da missão do grupo deafro-americano eleitos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Quero ser clara que a escravidão moderna, que envolve sexo, é tão devastadora quanto a escravidão que estamos mais familiarizados,” ela disse ao <em style="border: 0px; font-family: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">The Root</em>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em 8 de março de 2013, o presidente Barack Obama assinou uma lei que renova ferramenta mais importante do país para combater a escravidão moderna, a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Lee diz que não é o suficiente.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Precisamos de uma legislação específica – aplicação de lei local, estando alerta para as questões de tráfico de seres humanos em estados e jurisdições localizadas. Precisamos da aplicação da lei, para que possamos evitar isso”, disse ela.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Para Saadar Sar o esforço é desesperador. “Muitas dessas meninas são as tetra-netas daqueles que foram escravizados durante a primeira parte da nossa história”, diz ela. “Nós temos que fazer o trabalho de construção de estradas de ferro de metro de distância a partir desta nova forma de escravidão.” </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Fonte: <a href="http://www.theroot.com/views/sex-traffickings-victims-young-black-and-brown?page=0,1&wpisrc=root_lightbox" style="border: 0px; color: red; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="the root">The Root</a>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Verdana; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www.alaionline.org.br/mulheres-negras-e-mesticas-sao-maioria-no-trafico-sexual/">http://www.alaionline.org.br/mulheres-negras-e-mesticas-sao-maioria-no-trafico-sexual/</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-50329261730672930942013-10-09T11:16:00.000-07:002013-10-09T11:16:00.592-07:00ENSP monitora plano de Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-56sdZsLDbXk/UknBrycK85I/AAAAAAAAIHE/N1XJBdjEWXg/s1600/TB.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-56sdZsLDbXk/UknBrycK85I/AAAAAAAAIHE/N1XJBdjEWXg/s400/TB.jpg" width="262" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #444444;">A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro pactuou com as 92 Secretarias Municipais de Saúde um plano de ação para o enfrentamento do cenário de tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro. O esforço busca capacitar profissionais de saúde, aumentar o diagnóstico precoce e melhorar índices de controle, no caso da tuberculose, e promover melhor adesão ao tratamento no caso das pessoas que vivem com HIV/Aids. A Escola Nacional de Saúde Pública, por meio do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF) e do Observatório Tuberculose Brasil (OTB), realizará o <u>monitoramento e avaliação </u>(M&A) da estratégia divulgada pelo governo do estado.</span><span style="color: #444444;"><br /><br />As ações previstas na pactuação com as Secretarias Municipais preveem o prazo de 15 dias para o resultado dos exames de HIV e consultas em até 7dias para pacientes com resultado positivo da doença. No âmbito estadual, o governo do Rio vai ampliar acesso a ambulatórios para tratamento da Aids. A iniciativa também prevê a reforma de hospitais-referência no atendimento de pacientes com tuberculose, com ampliação de leitos de UTI, realização de cirurgias torácicas e aumento do número de leitos para pacientes com tuberculose multirresistente.<u></u><u></u></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />As ações de monitoramento e avaliação que a ENSP realizará serão coordenadas pelo chefe do CRFPH/ENSP, Miguel Aiub, e pelo coordenador técnico da área de tecnologia social do Observatório TB Brasil, Carlos Basilia.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #444444;">O</span><span style="color: #4b9111;"> </span><u><span style="color: #4f6228;"><a href="http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32515" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: #4f6228;">Observatório Tuberculose Brasil (OTB/ENSP)</span></a></span></u><span style="color: #0070c0;"> </span><span style="color: #444444;">pretende desenvolver ações em advocacy communication and social mobilization (ACMS) e monitorar os indicadores sociais e epidemiológicos relacionados à tuberculose. As ações estão de acordo com as Metas de Desenvolvimento do Milênio,</span><u></u><u></u><span style="color: #444444;">estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e contam com ativa participação de movimentos sociais no que se refere à execução dos compromissos assumidos oficialmente pelas três esferas de governo.</span><span style="color: #444444;"><i><br /></i></span><span style="color: #444444;"><b>Tuberculose - números</b><br />O Rio de Janeiro apresenta hoje a maior incidência de tuberculose do país. De acordo com dados preliminares, o estado registrou 14.039 casos da doença em 2012 — em torno de 15% do total. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 17º país com maior incidência de tuberculose entre os 22 de alta carga.<br /><br />Segundo a Organização Mundial de Saúde, para considerar a tuberculose uma doença sob controle, a taxa de incidência não deve ultrapassar cinco casos em cada 100 mil habitantes — atualmente, em todo o estado, a taxa é de 68,7 para cada 100 mil habitantes.<br /><br />Das notificações realizadas no Estado do Rio (14.039) em 2012, 11.149 ou 79, 41% se referem a casos novos da doença. O Rio também concentra a maior parte dos casos em pacientes que apresentam resistência à medicação usada no tratamento. Entre os 14.039 casos de tuberculose no estado, 954 se referem a pacientes que retomaram o tratamento depois de abandoná-lo. De 2009 a dezembro de 2012, 33 municípios fluminenses diagnosticaram 551 pacientes resistentes.<br /><br />Não por acaso que o estado é o que apresenta as maiores taxas de incidência da doença. Segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, o RJ concentra 96% de sua população em áreas urbanas e tem densidade demográfica de 368 habitantes por km², quando, no Brasil, a média é de 22,4 habitantes por km².</span><u></u><u></u><span style="color: #444444;"><b>HIV/Aids - números</b></span></span></span><span style="color: #444444;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Entre os pacientes soropositivos, a prevalência de tuberculose é de 15%. A doença respiratória já é a principal causa de 20% das mortes em pacientes portadores de HIV em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.<br /><br />Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que o Brasil tenha atualmente mais de 655 mil pessoas vivendo com HIV/Aids. No Estado do Rio de Janeiro, foram registrados 92.178 casos de Aids, no período entre 2000 e 2012.<br /><br />Em todo o estado, 30% das gestantes com a doença não usaram antirretrovirais no parto, o que poderia evitar a contaminação vertical, e 24% só souberam que eram soropositivas durante a gestação. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><u></u><u></u></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/33714" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.ensp.fiocruz.br/<wbr></wbr>portal-ensp/informe/site/<wbr></wbr>materia/detalhe/33714</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-65076305076259354492013-10-09T11:08:00.000-07:002013-10-09T11:08:00.541-07:00Chacina do PAN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16.363636016845703px; line-height: 24.545454025268555px; margin-bottom: 12pt;">
<span style="font-size: 12pt;">Dia 22 de outubro, terça-feira, José Rodrigues de A. Filho, autografa seu livo "Chacina do PAN" no Espaço Cultural Multifoco na Lapa, a partir das 18h. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16.363636016845703px; line-height: 24.545454025268555px; margin-bottom: 12pt;">
<span style="font-size: 12pt;">O livro foi produzido a partir de sua dissertação de mestrado defendida, em 2010, no Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16.363636016845703px; line-height: 24.545454025268555px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">A partir do acontecimeno “Chacina do PAN”, analisamos: a) como se dá, hoje, na cidade do Rio de Janeiro, a produção de vidas descartáveis; b) como a cobertura de veículos de comunicação de grandes corporações midiáticas cobriram e apoiaram a Chacina no Complexo do Alemão; c) que processos de subjetivação são estes que vêm sendo produzidos e que corroboram na produção do medo e da insegurança e, também, em aplausos e apoios a políticas de repressão e extermínio das populações pobres.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16.363636016845703px; line-height: 24.545454025268555px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16.363636016845703px; line-height: 24.545454025268555px; margin-bottom: 0pt;">
<span style="font-size: 12pt;">O livro é fruto de inúmeras leituras, encontros, movimentos, percursos e outros tantos atravessamentos. Mas ele é o efeito, também, de muitos sonhos, estranhamentos e desejos de mudança. Encaramos fazer este livro como um ato de resistência.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-50520478278797485572013-10-08T20:43:00.000-07:002013-10-08T20:43:00.717-07:00Concurso de Miss Brasil:Priscila Cidreira, da Bahia, em 3º lugar, uma linda mulher negra!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-NDD99IieiRA/UkjzIrC1MxI/AAAAAAAAIFw/GMdFK78J14c/s1600/miss+negra1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="308" src="http://3.bp.blogspot.com/-NDD99IieiRA/UkjzIrC1MxI/AAAAAAAAIFw/GMdFK78J14c/s400/miss+negra1.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">No concurso Miss Brasil </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">2013, Pri</span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">scila Cidreira, 22 anos, que representou a Bahia, ganhou em terceiro lugar. Ela foi a única negra a chegar entre as dez finalistas. </span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Janaína Barcelos, de 25, de Minas Gerais, e em primeiro lugar, foi </span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 21.921875px;">Jakelyne Oliveira, 20 anos, de Mato Grosso.</span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-tPWHd6W1xI8/Ukjvgl8mgQI/AAAAAAAAIFk/wVJTzY9QefU/s1600/miss+negra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://2.bp.blogspot.com/-tPWHd6W1xI8/Ukjvgl8mgQI/AAAAAAAAIFk/wVJTzY9QefU/s320/miss+negra.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.45em;">As três ganharam uma viagem para Riviera Nayarit, no México. A final do concurso contou com as candidatas de cinco estados. Além de MT, BA e MG, estiveram perto do título as belas do Paraná</span><span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.45em;"> e de São Paulo. A primeira colocada, Jakelyne Oliveira, ganhou um vestido de gala e um carro zero km.</span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.45em;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4071">
<div style="background-color: white; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A prova do Miss Brasil contém várias etapas de seleção até se chegar à grande vencedora. Entre as 28 concorrentes de cada estado, o júri técnico selecionou 14 delas, e internautas elegeram uma das concorrentes. Em seguida, um júri artístico escolheu 10 semifinalistas: Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe,</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-48672671961047302492013-10-08T19:36:00.000-07:002013-10-08T19:36:00.120-07:00<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-UVN-Y5eZc4E/UkjjlHjcK4I/AAAAAAAAIEs/2vt5f0lQzxo/s1600/pelotas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="http://1.bp.blogspot.com/-UVN-Y5eZc4E/UkjjlHjcK4I/AAAAAAAAIEs/2vt5f0lQzxo/s320/pelotas.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.rs.gov.br/fotos/A/maisf/64514/A-Biblioteca-Negra-de-Pelotas-e-a-unica-de-literatura-exclusivamente-negra-no-pais/21-09-2013" style="background-color: #ccedc8; color: #c14e00; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: left; text-decoration: none;">A Biblioteca Negra de Pelotas é a única<br /> de literatura exclusivamente negra no país</a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Na prateleira em madeira rústica, um vidro preserva o estandarte com a imagem do pierrô de fantasia azul e branca. Na parede, um quadro com o Zumbi dos Palmares desenhado à mão. Em cima do armário, toda a coleção de troféus adquiridos nas vitórias do carnaval desde a década de 1920. Este é o Clube Social Negreiro Pelotense Fica Ahi pra ir Dizendo, de onde surgiu a primeira escola de samba do Rio Grande do Sul. A memória da fundação, em 27 de janeiro de 1921, está preservada em painéis nas paredes do salão que até hoje abriga bailes para a comunidade negra da cidade e região. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O presidente do Clube Fica Ahi, Raul Ferreira, conta que após o sucesso do bloco no carnaval de Pelotas, o grupo decidiu fundar um clube social. "Como não tinham local para a reunião de fundação do clube, colocaram um cidadão na praça em frente à Prefeitura e disseram para ele: ‘fica ai pra ir dizendo onde é a reunião'. E assim nasceu o nome do clube", afirma. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Como carnaval de rua era popular e os festejos em clubes considerados ‘elitizados', houve divisão entre os frequentadores do clube e a escola de samba se separou. Hoje, a Academia do Samba não tem mais relação com o Fica Ahi. Das quermesses e festivais, só restam fotos nas paredes de um dos espaços da entrada do prédio. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif; text-decoration: none;"><b><a href="http://youtu.be/t7mQM6c_JvE" style="color: black; text-decoration: none;" target="_blank">Assista aqui o vídeo sobre a origem dos clubes negreiros</a></b></span></div>
<div style="line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Times, Times New Roman, serif; text-decoration: none;"><b>(</b></span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=t7mQM6c_JvE&feature=youtu.be">http://www.youtube.com/watch?v=t7mQM6c_JvE&feature=youtu.be</a>)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">O local pelo qual já passou Ângela Maria, Leci Brandão e outros artistas representantes da negritude brasileira abriga também a única biblioteca de literatura exclusivamente negra no país. A Biblioteca Negra de Pelotas abriga cerca de 400 títulos adquiridos por doações. "O professor Uruguay Cortazzo sentiu falta da bibliografia negra e adquiriu os primeiros exemplares para trabalhar no grupo de estudos negros da Universidade Federal de Pelotas, o Sangoma", explica a professora de História Maria Tereza Barbosa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">24 de Agosto</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>Primeiro clube de integração entre brancos e negros nasceu em Jaguarão</b> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Cerca de 140 quilômetros de distância do Fica Ahi, na cidade de Jaguarão, outro clube é marco de resistência da cultura negra no estado. Com 95 anos, o 24 de Agosto leva o nome da data de sua fundação, no ano de 1918. O número 24 também simboliza a quantidade de homens que iniciaram encontros para socializar na no século em que a discriminação racial fazia uma radical segregação na cidade. "Só os brancos iam para os clubes socializar. Negros e pobres não podiam. Então, 24 homens começaram a se encontrar e decidiram fundar um clube", conta o atual presidente, Nei Madruga. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O que poderia ser uma revanche foi o maior gesto de pacificação da época. Quando abriu as portas como clube social, o 24 de Agosto passou a ser o primeiro local de integração entre brancos e negros. "Tínhamos um verdadeiro apartheid aqui. Mas acreditamos que é importante a presença das duas raças, até para sobrevivência do clube. Não vivemos apenas da economia dos negros", ressalta seu Madruga. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Os dois clubes negreiros situados na metade sul do estado foram contemplados no edital de pontos de cultura do Governo estadual e receberão recursos da Secretaria Estadual de Cultura. Ambos tombados como patrimônio histórico imaterial, os espaços serão restaurados e poderão preservar a cultura dos afrodescendentes do sul do país. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Dos 82 pontos de cultura do último edital, quatro são clubes negros. Temos também pontos de cultura em assentamentos, comunidades indígenas, locais de hip hop, enfim, queremos valorizar a diversidade do nosso estado", diz o secretário estadual adjunto de Cultura, Jeferson Assumção. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Um total de R$ 18 milhões está sendo investido nesta etapa. Em outubro, haverá abertura de novo edital para mais 72 pontos de cultura no estado. "O mais importante não é o recurso para reforma dos prédios, é a preservação do bem imaterial para o estado. No caso do 24 de Agosto, ele ia ser vendido para ser um supermercado por falta de dinheiro. Nós intervimos junto com a prefeitura para que isso não ocorresse", relata Assumção. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Se fecham estes locais, a gente cai no esquecimento. Precisamos de mais pessoas da sociedade se envolvendo com nossas raízes, pessoas jovens que são descendentes destas agremiações", afirma o presidente do 24 de Agosto, Nei Madruga, ao lembrar que pessoas lutaram há 95 anos para erguer este patrimônio. Segundo ele, preservá-lo elevará a cidade. "Hoje somos reconhecidos como patrimônio histórico. Isto é muito importante", avalia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O incentivo do estado irá contribuir para sanar o déficit cultural sobre a cultura negra no Rio Grande do Sul, acredita a produtora cultural pelotense Nailê Machado. "A sociedade hoje está modificada. O negro não se vincula mais ao clube e temos dificuldades dentro do movimento social negro. Para sobrevivermos temos que ter projetos que tragam a comunidade para dentro da cultura negra que seja algo além do samba, pagode, hip hop, rap, nós temos vários outros tipos de cultura que convivemos de forma mais aberta hoje. O governo do estado acredita neste nosso projeto. Não teríamos uma luz no fim do túnel se o estado não enxergasse o valor da baixa cultura e da cultura afro", defende.</span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="line-height: 20px;"></span><span style="line-height: 20px;"></span><strong style="line-height: 20px;"></strong><span style="line-height: 20px;"></span><span style="line-height: 20px;"></span><span style="line-height: 20px;"></span><span style="line-height: 20px;"></span><span style="line-height: 20px;"></span></span><br style="background-color: white; line-height: 19px;" /></span>
<br />
<div style="background-color: white; line-height: 19px; padding: 6px 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Apoio</span></strong></div>
<div style="line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O ponto de cultura Fica Ahi receberá R$ 180 mil do Governo do Estado e promoverá oficinas de capoeira e dança afro, pintura, contação de histórias, artesanato, desenho, confecção de máscaras africanas, edição de vídeos, fotografias, percussão, construção de sopapo, economia criativa, sustentabilidade e captação de recursos.Também serão realizados encontros e cortejos com mestres griôs, formações, debates e ciclo de leituras a partir das reflexões de autores negros. Já o Clube 24 de Agosto prevê oficinas de dança, capoeira, culinária afro, oficina de horta e música. O projeto também trabalhará com rodas de memória, contação de histórias e atividades cineclubistas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Hoje o poder público está dando importância para nossa cultura e isso fortalece a nossa resistência. Um clube social é importante para preservação das raízes do povo e preservação da história. Como diz o nosso hino: ‘povo sem história acaba por ser escravo', avalia Nei Madruga. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Texto: Rachel Duarte</span></strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Foto: Pedro Revillion/ Palácio Piratini</span></strong></em><br />
<em><strong><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fonte: </span></strong></em><a href="http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2013/09/clubes-resistem-ao-tempo-para-preservar.html">http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2013/09/clubes-resistem-ao-tempo-para-preservar.html</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-10701988478365552522013-10-08T19:22:00.000-07:002013-10-08T19:22:00.098-07:00Pesquisa mostra perfil e situação dos Empresários Negros no Brasil - 2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-tnDGhRUDPp4/UkjgTMLFxCI/AAAAAAAAIEg/LteWspToelc/s1600/os+donos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-tnDGhRUDPp4/UkjgTMLFxCI/AAAAAAAAIEg/LteWspToelc/s320/os+donos.jpg" width="237" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: justify;">Sebrae Nacional lançou </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">estudo sobre empresário/as negro/as no Brasil. No documento, encontram-se o perfil, a situação e dados estatísticos que envolvem o em</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">preendedorismo negro no Brasil. </span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pesquisa mostra dados interessantes como a de que no Distrito Federal existem mais empreendedores/as negro/as que brancos. Entretanto, não significa que quando são analisados dados desagregados, as condições deste/as empreendedores/as sejam melhores. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é novidade que "povo preto" seja empreendedor por natureza, os quatro séculos de escravidão e mais a discriminação e preconceito no mercado de trabalham atestam que a criatividade deve ser fundamental para a sobrevivência. Entretanto, cabe indagar em que condições foram possibilitadas para que estas pessoas possam empreender? Um belo debate. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pesquisa: </span></span><a href="http://afrolatinas.com.br/wp-content/uploads/2013/06/os_donos_de_neg_cio_no_brasil_an_lise_por_raca_cor.pdf" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-decoration: none;" target="_blank">http://afrolatinas.com.br/wp-content/uploads/2013/06/os_donos_de_neg_cio_no_brasil_an_lise_por_raca_cor.pdf</a>.<br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px; text-align: justify;">Fonte: </span><a href="http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2013/09/pesquisa-mostra-perfil-e-situacao-dos.html">http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br</a></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="line-height: 18px;">Instituto Búzios </span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-90449850622687315342013-10-08T13:59:00.003-07:002013-10-08T13:59:59.724-07:00Tomara que a moda pegue: A paz vigiada no Lins<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vUAJtjkOfKw/UlRxz9_JZuI/AAAAAAAAIKU/OYYP5Xgm8zA/s1600/lins2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-vUAJtjkOfKw/UlRxz9_JZuI/AAAAAAAAIKU/OYYP5Xgm8zA/s400/lins2.jpg" width="312" /></span></a></div>
<span style="background-color: white; line-height: 26px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Por Luiz Baltar, Naldinho Lourenço, Ratão Diniz e Vitor Madeira.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; line-height: 26px;">Fotos: </span><span style="line-height: 17.98611068725586px; text-align: justify;">Luiz Baltar, Naldinho Lourenço, Ratão Diniz e Vitor Madeira.</span></span><br />
<span style="line-height: 17.98611068725586px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<div style="background-color: white; line-height: 26px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Policias e guardas municipais controlam tranquilamente o trânsito nas entradas do Complexo do Lins de Vasconcelos, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Moradores do bairro exaltam o sumiço dos “cracudos” da região e aguardam nos portões e janelas dos seus prédios a chegada do BOPE e dos blindados da Marinha. Esse é o cenário que encontramos na madrugada do dia 6 de outubro, horas antes da implantação das 35º e 36º UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) pelo Governo do Estado. Mas subindo as íngremes escadas até o alto da comunidade Árvore Seca, percebemos que o clima ali é outro. Para os 40 mil moradores das 13 favelas, a operação de guerra montada e a ocupação militar, vão alterar profundamente o cotidiano das famílias, o direito de ir e vir e até mesmo o lazer.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 26px; margin-bottom: 1.35em;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-enRU6DjEG4M/UlRx0zh84YI/AAAAAAAAIKc/mR1HI1gT2JU/s1600/lins.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="220" src="http://1.bp.blogspot.com/-enRU6DjEG4M/UlRx0zh84YI/AAAAAAAAIKc/mR1HI1gT2JU/s320/lins.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Resolvemos fazer essa documentação atendendo ao chamado da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, que juntamente com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, as Comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Ordem de Advogados do Brasil (seção RJ), advogados do Grupo Habeas Corpus, Favela Não Se cala e ativistas de diversas mídias alternativas, organizaram um mutirão de acompanhamento da nova UPP no Complexo do Lins. O objetivo era coibir possíveis violações de direitos, abusos e violências que já vinham ocorrendo nessas comunidades desde o início do ano, em seguidas operações policiais, e que se intensificaram no último mês.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 26px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo que presenciamos nos morros da Árvore Seca, Cachoeira Grande e Do Amor, as nossas câmeras não só intimidaram os polícias, nas ações de revista das casas, como também tranquilizaram os moradores que nos diziam, quase agradecendo, que longe da nossa presença a abordagem seria outra.</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 26px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.imagensdopovo.org.br/destaques/a-paz-vigiada-no-lins/" style="cursor: pointer; line-height: 21px;" target="_blank">http://www.imagensdopovo.org.br/destaques/a-paz-vigiada-no-lins/</a><br /><span style="line-height: 21px;">www.redecontraviolencia.org</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-37758468432271722382013-10-08T12:12:00.000-07:002013-10-08T12:12:08.895-07:00Banquete Poético na Biblioteca Parque da Rocinha<div class="gmail_quote" style="background-color: white; color: #222222;">
<div dir="ltr">
<div class="gmail_quote">
<div dir="ltr">
<div dir="ltr">
<div style="color: #454545;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-hA2RYso55JM/UlRYvIXyQRI/AAAAAAAAIKI/7Fz0Abowlng/s1600/outubro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-hA2RYso55JM/UlRYvIXyQRI/AAAAAAAAIKI/7Fz0Abowlng/s400/outubro.jpg" width="303" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333; line-height: 17.99715805053711px;">O escritor Joilson Pinheiro recebe, neste sábado, 12 de outubro, artistas para um banquete poético no C4 Biblioteca Parque da Rocinha. O tema desta edição especial é atualíssimo (infelizmente): a Ditadura. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333; line-height: 17.99715805053711px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333; line-height: 17.99715805053711px;">Na discussão, que começa às</span></span><span style="color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 17.984375px;"> 13h,</span><span style="color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 17.984375px;"> </span><span style="color: #333333; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 17.99715805053711px;">Cecília Boal; o presidente da Comissão da Verdade, Wadih Damous; o professor da Uerj, Ricardo Rezende; e, a socióloga e pesquisadora sobre as questões da violência do estado, Julita Lemgruber.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><div>
<br /></div>
</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222;">
<div>
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">A Produção Cultural C4/Biblioteca Parque da Rocinha está localizado na </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Estrada da Gávea, 454, Rocinha. Mais informações na </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Superintendência da Leitura e do Conhecimento pelos telefones </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">2334-7096 e 2334-7097/2334-7098.</span><img style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;" /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-60041367807569841202013-10-08T11:11:00.000-07:002013-10-08T11:11:35.154-07:00Abertas inscrições ao Prêmio Direitos Humanos 2013<div id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4521" style="background-color: white; line-height: 17.075000762939453px; margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<span id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4520" style="line-height: 1.22em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A <span class="yiv2912112687class" id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4530" style="font-weight: 700; line-height: 1.22em;">Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República</span> (<span class="yiv2912112687class" style="font-weight: 700; line-height: 1.22em;">SDH/PR</span>) abriu nesta quinta-feira (13) as inscrições para sugestões ao Prêmio Direitos Humanos 2013 - 19ª Edição. O Prêmio consiste na mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações de destaque na área dos Direitos Humanos.</span></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4523" style="background-color: white; line-height: 17.075000762939453px; margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<span id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4522" style="line-height: 1.22em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O formulário de indicações/inscrição poderá ser preenchido por pessoas físicas ou jurídicas, no portal da <span class="yiv2912112687class" style="font-weight: 700; line-height: 1.22em;">SDH/PR</span>, até o dia 27 de outubro de 2013 e enviado para o endereço eletrônico: <a href="mailto:premio@sdh.gov.br" rel="nofollow" shape="rect" style="line-height: 1.22em; outline: 0px;" target="_blank" ymailto="mailto:premio@sdh.gov.br">premio@sdh.gov.br</a>. Os vencedores serão conhecidos em dezembro, mês em que é comemorada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.</span></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4533" style="background-color: white; line-height: 17.075000762939453px; margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<span id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4532" style="line-height: 1.22em;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Para a seleção e a eleição dos agraciados são considerados critérios como o histórico de atuação na área dos direitos humanos, o desenvolvimento de ações relevantes e a implementação de práticas inovadoras em relação ao tema.</span></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4534" style="background-color: white; line-height: 17.075000762939453px; margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Este ano foram incorporadas três novas categorias de premiação: Segurança e Direitos Humanos; Cultura e Direitos Humanos; e Categoria Livre. Também foram reeditadas outras quatro modalidades de edições anteriores: Igualdade Racial; Igualdade de Gênero, Garantia dos Direitos dos Povos Indígenas; Cultura e Direitos Humanos. Outra novidade nesta edição é que serão aceitas auto-sugestões ao prêmio.</span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4584" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px; margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<span id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4583" style="font-weight: 700; line-height: 1.22em;"><a class="yiv2912112687class" href="http://www.sdh.gov.br/sobre/convenios/portaria-ndeg-1.198-de-26-de-setembro-de-2013-institui-o-premio-de-direitos-humanos-e-da-outras-providencias" id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4582" rel="nofollow" shape="rect" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0.1em; font-family: Verdana; font-weight: 400; line-height: 1.22em; outline: none; text-decoration: none;" target="_blank">Portaria N° 1.198 de 26 de Setembro de 2013 - Institui o Prêmio de Direitos Humanos e Dá outras Providencias.</a></span></div>
<div id="yiv2912112687_mcePaste" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px;">
</div>
<div id="yiv2912112687_mcePaste" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px;">
<a class="yiv2912112687class" href="http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=12994" id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4620" rel="nofollow" shape="rect" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0.1em; line-height: 1.22em; outline: none; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="color: black;">Prêmio Direitos Humanos - Pessoa física</span></a></div>
<div id="yiv2912112687_mcePaste" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px;">
</div>
<div id="yiv2912112687_mcePaste" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px;">
</div>
<div id="yiv2912112687_mcePaste" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.075000762939453px;">
<a class="yiv2912112687class" href="http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=13000" id="yui_3_7_2_1_1381255002495_4621" rel="nofollow" shape="rect" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0.1em; line-height: 1.22em; outline: none; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="color: black;"><br clear="none" style="line-height: 1.22em;" />Prêmio Direitos Humanos - Pessoa jurídica</span></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-30115953838603323332013-10-07T20:51:00.000-07:002013-10-07T20:51:00.908-07:00Reverendo Jesse Jackson pede que os EUA suspendam embargo à Cuba<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FR37X7S3PD4/Ukj1Ia6vmDI/AAAAAAAAIGE/cJslbjIJCf0/s1600/referendo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-FR37X7S3PD4/Ukj1Ia6vmDI/AAAAAAAAIGE/cJslbjIJCf0/s320/referendo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="yiv8065128387caption" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4980" style="color: #454545; font-family: Georgia; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 15.85069465637207px;">
Jesse Jackson durante conferência </div>
<div class="yiv8065128387caption" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4980" style="color: #454545; font-family: Georgia; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 15.85069465637207px;">
climática em 18/09/2013</div>
<div class="yiv8065128387provider" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4981" style="color: #454545; font-family: Georgia; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 15.85069465637207px;">
AFP/Arquivos-Joaquin Sarmiento</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.22em;">O reverendo norte-americano Jesse Jackson exigiu que Washington suspenda o embargo econômico que impõe à Cuba há meio século, ao participar de uma cerimônia religiosa em Havana, informou neste domingo a imprensa cubana.</span><br />
<div align="center" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4960" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 15.85069465637207px; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4985" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4984" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Devemos eliminar o bloqueio, a igreja deve lutar contra o bloqueio", declarou Jackson em uma cerimônia realizada no sábado à noite no templo batista Ebenezer do município de Marianao, no oeste de Havana, disse a agência cubana Prensa Latina.</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5005" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5004" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Jackson pediu "para construir pontes entre os povos de ambos países", segundo a agência.</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"As sanções de Washington contra a ilha caribenha restringem Internet, chamadas telefônicas e transporte, entre outros para Cuba e também para os cidadãos norte-americanos", acrescentou o religioso, de acordo com a agência cubana.</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5007" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5006" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O religioso batista, defensor dos direitos civis, que faz sua terceira visita à ilha, também disse que os Estados Unidos e Cuba devem "reconectar as famílias de novo", segundo a televisão cubana.</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5009" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5008" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O reverendo Raúl Suárez, diretor do Centro Memorial Martin Luther King de Havana, destacou que, desde sua primeira visita à ilha em 1984, Jackson levou a uma nova etapa nas relações entre as igrejas e o Estado comunista cubano, o que classificou como una "benção para nosso país".</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5011" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5010" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Jackson anunciou no sábado, em Havana, que mediaria a libertação de um ex-militar norte-americano que está em poder da guerrilha colombiana das FARC desde julho.</span></div>
</div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5015" style="line-height: 1.22em;">
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5014" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Aceitamos este dever e esta oportunidade para prestar um serviço ao senhor Kevin Scott, a sua família e a nossa nação também", disse Jackson durante sua visita à ilha durante três dias, após contar que se reuniu com os delegados das FARC que negociam em Havana um acordo de paz com o governo colombiano.</span></div>
<div class="yiv8065128387paragraphe" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_5014" style="display: block; line-height: 1.22em; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Fonte: </span><span style="color: #454545; font-family: Georgia; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 15.85069465637207px;">Havana (AFP)</span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-25965114657406847642013-10-07T19:46:00.000-07:002013-10-07T19:46:00.441-07:00Em 76% das UPPs no Rio há denúncia contra algum policial<b style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17px;">MARCO ANTÔNIO MARTINS</b><br />
<div id="articleBy" style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17px; margin: 0px;">
DO RIO<br />
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Todos os dias, ao acordar, o primeiro pensamento da dona de casa Edleide Lessa, 52, é: "Por que um policial matou meu filho?".</span><br />
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O ajudante de pedreiro Jackson Lessa dos Santos, 19, foi baleado na cabeça, em junho do ano passado, quando ia comprar biscoito, no morro do Fogueteiro, centro do Rio. Segundo os policiais, houve um confronto. A mãe nega e argumenta que o filho caminhava pelas vielas acompanhado de uma criança.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1335526-acabou-no-dia-do-aniversario-dele-diz-mae-de-rapaz-morto-por-policiais.shtml" style="color: #666666;">"Acabou no dia do aniversário dele", diz mãe de rapaz morto por policiais</a><br />
<a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1335528-apos-denuncias-contra-policiais-coronel-diz-que-vai-rever-praticas-e-trocar-comando-no-rio.shtml" style="color: #666666;">Após denúncias, coronel diz que vai rever práticas e trocar comando no Rio</a></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Meu filho foi enterrado como bandido. Por quê? Bandido que trabalha todos os dias? Moramos no morro, mas não somos criminosos."</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O tiro de fuzil foi disparado por um soldado com um ano de polícia. Ele integrava a UPP instalada em 2011.</div>
<table class="fe270" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: black; float: left; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px 20px 10px 0px; width: 270px;"><tbody>
<tr><td class="fo1c" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10px; line-height: 13px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: top;">Editoria de Arte/Folhapress</td></tr>
<tr><td style="padding: 0px; vertical-align: top;"><img alt="" border="0" src="http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/13244247.jpeg" style="background-color: #cccccc; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: none; display: block; margin: 0px;" /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O principal programa da Secretaria de Segurança Pública do Rio já foi implantado em 33 favelas da capital.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não há dúvidas de que as UPPs trouxeram progressos. Moradores readquiriram o direito de ir e vir pelas ruas de suas comunidades; o tráfico ostensivo desapareceu, assim como a exibição de armamentos pesados -eles ainda existem, mas de forma discreta.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Mas passados cinco anos do início do projeto, crescem denúncias de que policiais militares lotados nas UPPs se voltaram às práticas da chamada "velha polícia": são suspeitos de agressões, mortes e desaparecimentos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Levantamento feito pela Folha a partir de relatos de moradores e documentos das polícias Civil e Militar mostra que há denúncias contra a atuação dos agentes em 25 das 33 UPPs (76% delas).</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Há necessidade de rever algumas práticas talvez ainda contaminadas por uma cultura antiga", afirmou o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
A análise de dados de 18 das UPPs mostra que o número de homicídios caiu 68%, mas o de desaparecidos subiu 56% -nas demais, inauguradas há menos tempo, ainda não há dados suficientes para comparação.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
São casos como o do pedreiro Amarildo de Souza, 43, desaparecido desde 14 de julho da favela da Rocinha.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Antes os desaparecimentos não eram relatados porque havia o tráfico de drogas nessas comunidades. E não dá para associar o desaparecimento à morte e nem à polícia", afirma Caldas.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Um ano antes da inauguração da UPP, a Cidade de Deus registrou 18 desaparecidos; um ano depois, em 2010, o total subiu para 49. Em 2011 sumiram 22 pessoas.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Especialistas dizem que o problema não são as UPPs, mas a atuação de alguns PMs.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Os policiais parecem estar substituindo os autos de resistência [mortes que ocorrem durante confronto com a polícia] pelo desaparecimento de pessoas", afirma Margarida Pressburger, representante brasileira na Comissão Contra a Tortura da ONU.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"O que não pode é o comandante da UPP regular os conflitos no morro como se fosse dono do lugar", diz Jaílson de Souza, do Observatório de Favelas. "Não queremos voltar ao período pré-UPP. Mas é preciso cuidar do treinamento desses policiais", diz Felipe Santa Cruz, presidente da OAB-RJ.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Fonte: Folha de São Paulo</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-9135127273367154192013-10-07T18:53:00.000-07:002013-10-07T18:53:00.702-07:00Crianças do RN perdem as digitais na quebra da castanha de caju...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KHs7cSOHAzw/UkjVvLoA6EI/AAAAAAAAIDc/748lFkb0ku4/s1600/crian%25C3%25A7as+rn.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="214" src="http://3.bp.blogspot.com/-KHs7cSOHAzw/UkjVvLoA6EI/AAAAAAAAIDc/748lFkb0ku4/s320/crian%25C3%25A7as+rn.jpg" width="320" /></a></div>
Meninos e meninas têm as mãos queimadas por ácido e perdem as digitais dos dedos no processo de quebra da castanha de caju. Mesmo após denúncias, o problema persiste no Rio Grande do Norte.<br />
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Passado um primeiro momento de grande arrancada na prevenção e eliminação do trabalho infantil no Brasil, do início dos anos 1990 a meados dos anos 2000, o país enfrenta um novo desafio para manter o ritmo de queda. Enquanto a primeira fase foi marcada pela retirada de crianças e adolescentes das cadeias formais de trabalho, o novo desafio são as piores formas de exploração, como o processamento da castanha, que o poder público tem mais dificuldade de erradicar. O trabalho informal e precário atinge especialmente os adolescentes e jovens e está relacionado à evasão escolar e à falta de alternativas oferecidas pelo mercado. A erradicação requer um plano com ações, metas e indicadores. E uma ação política coordenada.<br />
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Muitos leitores ficam irritados quando conectamos trabalho infantil ou escravo ao nosso consumo, o que significa nos inserir como parte beneficiária da cadeia de escoamento. Pois não deveriam. Não é culpa que se busca com a transparência da origem dos produtos que consumimos, mas essa informação é fundamental para pressionar governos e empresas a adotarem políticas a fim de garantir que isso não aconteça. Afinal de contas, a ignorância é um lugar quentinho. </div>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-w83uPzuZTJE/UkjXFNVRxEI/AAAAAAAAID8/WDPLrma9eoc/s1600/crian%C3%A7a+rn5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="http://1.bp.blogspot.com/-w83uPzuZTJE/UkjXFNVRxEI/AAAAAAAAID8/WDPLrma9eoc/s320/crian%C3%A7a+rn5.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #676767; font-family: Arial; line-height: 20px; text-align: left;">Com a pele cada vez mais lisa, as pontas dos dedos <br />perdem as digitais, e as linhas e traços de identidade <br />se esfacelam (Fotos Daniel Santini/Repórter Brasil)</span></td></tr>
</tbody></table>
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A reportagem é de Daniel Santini, da <a href="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/criancas-sem-identidade-o-trabalho-infantil-na-producao-de-castanha-de-caju/">Repórter Brasil</a>, que foi a João Camara, no Rio Grande do Norte, verificar as condições das crianças que perdem as digitais no processamento da castanha:<br />
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Olhe a ponta do seu dedo. Repare no conjunto minúsculo de linhas que formam sua identidade. Essa combinação é única, um padrão só seu, que não se repete. As crianças que trabalham na quebra da castanha do caju em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, não têm digitais. A pele das mãos é fininha e a ponta dos dedos, que costumam segurar as castanhas a serem quebradas, é lisa, sem as ranhuras que ficam marcadas a tinta nos documentos de identidade.</div>
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O óleo presente na casca da castanha de caju é ácido. Mais conhecido como LCC (Líquido da Castanha de Caju), esse líquido melado que gruda na pele e é difícil de tirar tem em sua composição ácido anacárdico, que corrói a pele, provoca irritações e queimaduras químicas. No vilarejo Amarelão, na zona rural de João Câmara, as castanhas são torradas – além de corroer a pele, o óleo é inflamável – e quebradas em um sistema de produção que envolve famílias inteiras, incluindo as crianças.<br />
<br />
O óleo é pegajoso. Basta pegar uma castanha e quebrá-la para ficar com a pele manchada por alguns dias. Nem todas as crianças e os adultos que trabalham no processo sabem que o óleo é ácido. Muitos acham que a mão fica assim machucada por conta da água sanitária utilizada para tirar o preto encardido da mão depois de horas seguidas manuseando e quebrando as castanhas torradas. “Se fosse assim, as pessoas que usam água sanitária para limpeza estariam roubadas! É o óleo LCC que tem uma ação irritante, ele é cáustico, produz lesões e chega a retirar as digitais”, explica o médico Salim Amed Ali, autor de diferentes estudos sobre doenças ocupacionais para a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), do Ministério do Trabalho e Emprego. A perda da identidade não é permanente. Com o tempo, as digitais voltam se a pessoa se afastar da atividade.</div>
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<b>Sobrevivência</b> - O médico fez pesquisas específicas sobre a saúde de trabalhadores de unidades industriais de processamento de castanhas de caju e diz que a atividade pode ser considerada insalubre. No caso em questão, em que a produção é totalmente artesanal e as famílias dependem do trabalho para sobreviver, ele destaca quão contraditória é a situação. “A subsistência está calcada em condições de trabalho inviáveis. Para viver, o sujeito precisa se submeter a condições inaceitáveis e as crianças acabam sacrificadas. Não dá para aceitar isso em pleno século 21”, afirma.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara1.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img height="266" src="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #676767; font-family: Arial; line-height: 20px; text-align: left;">Os trabalhos começam cedo, devido ao calor do sertão nordestino; <br />ao meio-dia, o sol é muito forte para prosseguir</span></td></tr>
</tbody></table>
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Um menino e uma adolescente se revezando ao redor da mesa. A garota é quem cuida do fogo, alimenta a lata improvisada com cascas de castanha e controla as labaredas espirrando água com uma garrafinha. A fumaça sobe e cobre seu rosto. Um cachorro dorme perto do fogo. Eles estão nessa atividade desde a madrugada, começaram às 3 horas. É preciso começar cedo, no sol do sertão nordestino, não dá para continuar com o calor de meio-dia.</div>
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Os trabalhos começam cedo, devido ao calor do sertão nordestino; ao meio-dia, o sol é muito forte para prosseguir.</div>
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O garoto tem 13 anos e, assim como a irmã, cursou até a quarta série do ensino fundamental mas tem dificuldades para ler e escrever. Largou a escola na quinta série porque teria de viajar uma hora de ônibus para ir até uma que atende alunos mais velhos, localizada na área urbana de João Câmara – trabalhar e estudar ao mesmo tempo já é difícil quando a escola é perto; quando não há escolas perto, impossível. Ele quebra as castanhas com agilidade, seus dedos fininhos seguram, selecionam e escapam das pancadas duras.</div>
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São poucas as palavras, ambos trabalham em silêncio e as respostas são curtas. Na mesa vizinha, os mais velhos reclamam da falta de água – a que a prefeitura tem entregue para abastecer as cisternas do bairro é salobra. “Dá dor de barriga e aí a gente tem de comprar água de garrafa, vê se pode”, conta uma mulher de 63 anos, que já passou fome e acha melhor que as crianças trabalhem com castanhas do que colhendo algodão ou roçando pasto para o gado, atividades que exerceu quando criança</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-OFZkPSqyjQk/UkjXCyTaU1I/AAAAAAAAIDs/Bwb56be7uvo/s1600/crian%25C3%25A7a+rn3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="http://3.bp.blogspot.com/-OFZkPSqyjQk/UkjXCyTaU1I/AAAAAAAAIDs/Bwb56be7uvo/s320/crian%25C3%25A7a+rn3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #676767; font-family: Arial; line-height: 20px; text-align: left;">Meninas, meninos, pais, mães e famílias inteiras <br />se misturam para organizar a produção das castanhas</span></td></tr>
</tbody></table>
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Em outra unidade de produção, uma família adapta o ritmo à existência de um recém-nascido. Uma adolescente, também de 15 anos, se reveza com o marido de 18 anos e sai, de tempos em tempos, para amamentar o bebê. “Eu lavo as mãos bem antes de pegá-lo, para não sujá-lo”, conta a mãe, antes de fazer uma pausa às 4 horas. </div>
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O trabalho costuma ir até as 11 horas e, à tarde, todos trabalham tirando a pele fininha.</div>
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O emprego de crianças na quebra da castanha de caju está incluído na lista de piores formas de trabalho infantil, ao lado de atividades como beneficiamento do fumo, do sisal e da cana-de-açúcar. </div>
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A situação a que estão submetidas as crianças de João Câmara (RN) não chega a ser novidade. A auditora fiscal do trabalho Marinalva Cardoso Dantas, coordenadora do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador, tem realizado sucessivas ações de fiscalização, denunciado a situação e cobrado soluções. “Não dá para aceitar que as crianças continuem nessa situação, mas não basta reprimir, é preciso oferecer alternativas”.</div>
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Além de identificar as crianças e reunir informações para relatório a ser entregue ao Conselho Tutelar da cidade, ela também tem procurado cobrar providências por parte da prefeitura sobre a situação das famílias. </div>
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Os programas sociais são considerados insuficientes pelos moradores, que reclamam da atuação do poder público. “Sabemos do que está acontecendo, mas até agora não conseguimos avançar”, admite Maria </div>
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Redivan Rodrigues, secretária de Assistência Social e primeira-dama de João Câmara, que promete solucionar o problema em um ano, até setembro de 2014. O Brasil se comprometeu a erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015, mas, mesmo com denúncias, situações com a de João Câmara persistem.</div>
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Em 24 de fevereiro de 2012, o promotor Roger de Melo Rodrigues, do Ministério Público Estadual, abriu o Inquérito Civil nº 06.2012.00003777-7 após denúncias. “Ele disse que ia processar as famílias, tentou proibir as pessoas de trabalhar, deixou todo mundo apavorado. Foi muito ruim”, diz Ivoneide Campos, presidente da Associação Comunitária do Amarelão. “A fumaça faz mal, a gente sabe, mas as famílias não querem mudar o método com que sempre trabalharam. E não adianta forçar, tem de transformar em querer, ajudar na busca de alternativas”, defende.</div>
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Procurado para comentar a reclamação, o promotor negou, em nota, que sua atuação tem sido meramente repressiva. Ele diz que “os problemas relacionados à queima de castanha, tais como impacto ambiental, danos à saúde dos moradores e trabalho infantil, não têm passado desapercebidos do Ministério Público Estadual” e que “em vez de buscar a repressão de delitos relacionados ao caso, esta Promotoria tem priorizado o diálogo com a respectiva comunidade, já havendo sido realizadas duas reuniões no local com todos os interessados e representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, objetivando a construção de um consenso para solucionar o caso”.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara5.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img height="214" src="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara5.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: start;"><span style="color: #666666;">Assim que as castanhas estão<br /> torradas, as mãos se levantam; pancadas <br />quebram uma noz, depois outra e outra, e outra</span></span></td></tr>
</tbody></table>
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O promotor reclama, porém, que embora “busque uma resposta adequada e legítima aos problemas, tem enfrentado alguma resistência relacionada ao costume já enraizado, da parte de algumas famílias locais, de proceder à queima de castanhas ao alvedrio dos respectivos danos decorrentes, o que não impedirá uma atuação isenta e efetiva para a resolução do caso”.</div>
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<b>Potiguar</b> - Entre as famílias que dependem do processamento de castanhas de caju para sobreviver estão as de um assentamento localizado na região de índios Potiguar, um dos poucos núcleos remanescentes dessa etnia que no passado povoou o estado inteiro. Os ganhos são mínimos. A castanha crua é comprada de pequenos produtores da região de Serra do Mel. Um saco de 50 kg rende, em média, 10 kg de castanha processada. As famílias contam que ganham de R$ 30 a R$ 100 por semana, vendendo a produção a intermediários que revendem em feiras e mercados de cidades.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara6.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img height="214" src="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara6.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: start;"><span style="color: #666666;">O óleo se esparrama em torno das unhas, <br />pela ponta dos dedos e, quando se vê, <br />as mãos inteiras já estão cheias de ácido</span></span></td></tr>
</tbody></table>
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“Tentamos identificar quem lucra com isso, mas é um sistema muito primitivo. As indústrias organizaram a produção e estão processando diretamente as castanhas, não identificamos nenhuma envolvida. Os intermediários são pequenos comerciantes que adquirem o produto diretamente com as famílias”, explica o auditor fiscal José Roberto Moreira da Silva.</div>
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Criatividade na busca por soluções para as famílias não falta. Nilson Caetano Bezerra, do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador Aprendiz, por exemplo, sonha em fazer parcerias com as empresas de produção de energia eólica, que fazem multiplicar o número de torres de geração na região, para empregar adolescentes como aprendizes. E em providenciar máquinas para que os adultos não tenham de manusear as castanhas torradas. Experiências com mecanização já aconteceram, mas o descasque manual ainda é o preferido porque a taxa de desperdício é menor.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara7.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img height="267" src="http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/wp-content/uploads/2013/09/joaocamara7.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: medium; text-align: center;">
<span style="color: #666666;">Mesmo que já exista formas de produção </span><span style="color: #666666;">mecanizadas, </span><span style="color: #666666;">ainda </span><span style="color: #666666;">há </span></div>
<div style="font-size: medium; text-align: center;">
<span style="color: #666666;">preferência pelas técnicas manuais, que seriam mais produtivas</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
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Em fevereiro, o juiz Arnaldo José Duarte do Amaral, titular da 9ª Vara do Trabalho de João Pessoa, visitou a comunidade e também encontrou as crianças trabalhando na produção de castanhas. Ele <a href="https://www.sinait.org.br/arquivos/artigos/Artigo_135.pdf">escreveu um artigo</a> sobre a questão e, desde então, tenta articular soluções e envolver mais interessados em resolver o problema. “Quando estive lá como juiz, me perguntavam se ia prender alguém. Não é esse o papel do judiciário, o objetivo não é prender ninguém, é achar solução”, diz, defendendo a formação de cooperativas e mecanismos de economia solidária como o melhor caminho para erradicar o trabalho infantil e melhorar a condição de trabalho dos adultos. “A gente tenta corrigir essas questões há séculos, sem sucesso. Não bastam ações repressivas, que vão além de tentar punir.”</div>
<div>
<br />
Fonte: <a href="http://mandacarurn.blogspot.com.br/2013/09/criancas-do-rn-perdem-as-digitais-na.html?spref=fb">http://mandacarurn.blogspot.com.br/2013/09/criancas-do-rn-perdem-as-digitais-na.html?spref=fb</a></div>
<div>
(Reportagem produzida em parceria com <a href="http://www.promenino.org.br/">Promenino</a>/Fundação Telefônica Vivo, e publicada também no site Promenino, que reúne mais informações sobre combate ao trabalho infantil)</div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-55632172467454150042013-10-06T08:02:00.000-07:002013-10-06T08:02:00.234-07:00As Marias das Graças - Oficina de Comicidade Feminina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-cwfIBuVlNi0/Uk7YYb3-SYI/AAAAAAAAIJM/CctczFsGtJI/s1600/palha%C3%A7aria.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="290" src="http://2.bp.blogspot.com/-cwfIBuVlNi0/Uk7YYb3-SYI/AAAAAAAAIJM/CctczFsGtJI/s320/palha%C3%A7aria.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
A parceria entre a Casa da Mulher, a Biblioteca Parque de
Manguinhos e o grupo teatral “As Marias da Graça” tem possibilitado a
continuidade da Oficina de Comicidade Feminina. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nas oficinas, realizadas sempre às terças-feiras (8, 15, 22
e 29 de outubro), às 14h, a proposta é proporcionar aos participantes
conhecimentos sobre a arte da palhaçaria, incentiva a expressão de sua
realidade e a superação das diversas situações cotidianas que interferem sobre
a violência contra a mulher. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As aulas são realizadas na Biblioteca Parque de Manguinhos na Rua Dom Helder Câmara, Dsup, atrás do Colégio Estadual Compositor Luis Carlos da Villa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal">
Veja mais informações na página eletrônica
www.asmariasdagraca.com.br<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-42578860426911996242013-10-05T20:48:00.000-07:002013-10-05T20:48:00.087-07:00Após recusar atores negros, Fifa é acusada de racismo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bqvP4ruZwyc/Ukj0baqZHII/AAAAAAAAIF8/zOvP_SzLvso/s1600/fifa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-bqvP4ruZwyc/Ukj0baqZHII/AAAAAAAAIF8/zOvP_SzLvso/s320/fifa.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;">Uma decisão do Comitê Organizador Local (COL), que cuida dos preparativos para a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, causou polêmica. Após os nomes dos atores Lázaro Ramos e Camila Pitanga vetados para apresentar o evento de sorteio dos grupos da competição, internautas estão acusando a Fifa de racismo.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;">De acordo com um dos jornalistas da revista “Veja”, o COL negou as acusações e justificou a recusa alegando que tratava-se de um evento esportivo, não de uma novela global.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;">A entidade alega que a escolha por outros nomes não tem nenhuma ligação com questão racial e informou que prefere "um nome mundial mais forte", já que o sorteio dos grupos serão transmitidos para todo o mundo.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;" />
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;">O fato, no entanto, gerou indignação nos internautas não apenas pela recusa dos dois atores globais, que são negros, mas pelo fato de a própria Fifa ter escolhido a apresentadora Glenda Kozlowski, também funcionária da Rede Globo, para apresentar o sorteio da Copa das Confederações, em 2012.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; line-height: 19.51388931274414px;">Fonte: </span><a href="http://correionago.ning.com/profile/InstitutoMidiaEtnica" id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4680" rel="nofollow" style="background-color: white; color: #1e66ae; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 15.555556297302246px; line-height: 19.51388931274414px; outline: 0px;" target="_blank"><span id="yui_3_7_2_1_1380506084220_4679" style="color: #0066cc; line-height: 1.22em;">Instituto Mídia Étnica</span></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-80579490111593736832013-10-05T19:32:00.000-07:002013-10-05T19:32:00.560-07:00Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças<div>
<a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/554099_550691598336938_1213965212_n.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/554099_550691598336938_1213965212_n.jpg" width="320" /></a></div>
O Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres, Meninas e Meninos, celebrado em 23 de setembro, tem como objetivo estimular a sociedade a refletir sobre as ações desenvolvidas e os avanços já conquistados para o combate ao crime que afeta as populações de todo o mundo.<div>
<br />A data foi instituída na Conferencia Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres, que aconteceu em Dhaka, Bangladesh, em janeiro de l999, em homenagem a lei nº 9.143 do ano de 1913, promulgada nesta data e conhecida pelo nome de Lei Palacios. Foi a primeira com tais características no mundo.</div>
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<br />A lei punia com três a seis anos de prisão quem promovesse ou facilitasse a prostituição ou corrupção de menores de idade ao menos mediante consentimento, ou de maiores de idade em caso de violência ou intimidação. A violência sexual contra crianças e adolescentes tem se manifestado por meio da prostituição tradicional e tráfico para fins sexuais, turismo sexual e da pornografia convencional e via internet.<br /></div>
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Em todo o mundo, inclusive nas Américas, pesquisas têm demonstrado que são as mulheres, crianças e adolescentes, os mais envolvidos, embora informações atuais indiquem a presença também de crianças do sexo masculino. Estudos sobre o tema apontam que além da inserção feminina, existe também a masculina no mercado sexual. Há variações na faixa etária de crianças e adolescentes, porém, destaca-se a idade entre 12 e 18 anos.<br /></div>
<div>
No Brasil, o tráfico para fins sexuais é predominante com mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos. O negócio da exploração sexual de meninas e meninos, segundo os especialistas em segurança pública, cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado.<br /></div>
<div>
<b>PRF reprime o tráfico de pessoas nas fronteiras do Acre</b>A Polícia Rodoviária Federal (PRF) mantém fiscalização intensa nas estradas voltada para o combate ao crime de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual em outros Estados e no país vizinho. As ações de prevenção são feitas por meio do serviço de inteligência da corporação e monitoramento do tráfego de veículos nas vias que cortam o Acre.<br /></div>
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"As abordagens de rotina incluem a verificação de documentos dos condutores e dos passageiros. O transporte de menores em viagens sem a presença e a devida autorização dos pais é proibido por lei, e essas regras não nos passam despercebidas", explica o delegado da PRF no Acre, inspetor Nelis Newton.</div>
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Segundo ele, operações nesse sentido ocorrem constantemente no Acre, independente de haver um movimento nacional específico para tal fim. "Nossa região de fronteira exige que tenhamos um cuidado a mais nesse sentido. As fiscalizações são feitas em carros de passeio, caminhões, ônibus e demais veículos que circulam nas rodovias", detalha o inspetor.<br /></div>
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<b>Importante</b><br />- Na internet, a cada dia, são abertas mais de 100 paginas web de pornografia infantil.<br />- Cinco milhões de meninos, meninas e adolescentes são vítimas de exploração sexual comercial. Estes dados foram revelados no Segundo Congresso Mundial sobre o tema realizado em Yokohama (Japão), em 2001.<br />- Somente na Colômbia, o número de meninas prostituídas multiplicou-se por cinco nos últimos anos.<br />- A República Dominicana, o México, a Guatemala e o Brasil estão entre os principais fornecedores de "mão de obra sexual infantil".</div>
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Fonte: <a href="http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2013/09/dia-internacional-contra-exploracao.html">http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2013/09/dia-internacional-contra-exploracao.html</a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-72123019278846592062013-10-04T18:30:00.000-07:002013-10-04T18:30:00.374-07:00As lutas e os movimentos sociais na mira da lei antiterrorista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-cubrQIr38P0/UkjTg7W8gkI/AAAAAAAAIDQ/3Oovdj8wNbc/s1600/manifesta%25C3%25A7%25C3%25A3o-copa-bsb_Felipe-Canova.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="189" src="http://1.bp.blogspot.com/-cubrQIr38P0/UkjTg7W8gkI/AAAAAAAAIDQ/3Oovdj8wNbc/s320/manifesta%25C3%25A7%25C3%25A3o-copa-bsb_Felipe-Canova.gif" width="320" /></a></div>
Por Patrícia Benvenuti<br />
Foto: Felipe Canova<br />
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A menos de um ano para o início da Copa do Mundo, o legado deixado pelos megaeventos esportivos, até o momento, está longe de empolgar os brasileiros. A insatisfação ficou visível durante os protestos que agitaram o país na metade do ano. Por toda a parte multiplicavam-se as críticas contra o gasto excessivo de recursos públicos em arenas, a interferência da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) em leis nacionais e as remoções de comunidades inteiras para dar lugar a novos empreendimentos. <br />
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A Copa e as Olimpíadas, porém, podem deixar outras heranças negativas. Com o argumento de proteger o país durante os jogos, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 728/2011, que propõe a tipificação do crime de terrorismo. <br />
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Apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da comissão especial mista criada no Senado para regulamentar dispositivos constitucionais, o texto estabelece penas entre 15 e 30 anos de prisão, em regime fechado, para quem “provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial ou étnico”.<br />
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A versão de Jucá se baseia em diversas outras propostas, dentre elas um anteprojeto elaborado pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e o novo Código Penal, além de tratados, protocolos e convenções internacionais.<br />
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Atualmente, a Constituição Federal apenas repudia expressamente a prática do terrorismo, além de considerar o ato inafiançável e insuscetível de graça [espécie de indulto individual] ou anistia. Entretanto, não tipifica as ações e nem estabelece penas. O objetivo dos integrantes da comissão é aprovar a matéria até o começo do campeonato de futebol, em junho de 2014.<br />
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<b>Repressão</b><br />
Defendida pelos congressistas, que alegam que a legislação atual é insuficiente diante de possíveis ameaças, a proposta para tipificar o terrorismo tem gerado críticas de diversas organizações populares. Um manifesto assinado por mais de 80 entidades alerta para os riscos de se usar a nova legislação contra mobilizações garantidas pela Constituição.<br />
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“Fica claro que este dispositivo, caso seja aprovado, será utilizado pelos setores conservadores contra manifestações legítimas dos diversos movimentos sociais”, diz o texto. <br />
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Para o integrante da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/ Negros e Classe Trabalhadora (Uneafro), Douglas Belchior, a referência a motivações políticas e ideológicas no cometimento de crimes, como expressa o texto de Romero Jucá, evidencia que o alvo são as organizações populares. “É um recado objetivo, dirigido aos grupos que fazem luta social no Brasil”, observa.<br />
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O coordenador estadual da Central de Movimentos Populares (CMP-SP), Raimundo Bonfim, vê a questão sob o mesmo prisma. Na avaliação do militante, a realização dos jogos tem servido como pretexto para criar leis repressivas, que terão a finalidade de criminalizar as organizações sociais. <br />
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“Se por acaso uma pessoa no meio de uma manifestação ou de uma passeata jogar uma pedra ou depredar um órgão público, os movimentos e as lideranças vão ser incriminados como terroristas”, aponta.<br />
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<b>Guarda-chuva</b> <br />
O principal problema do PL 728, para o juiz de Santa Catarina e membro da Associação de Juízes para a Democracia (AJD) Alexandre Morais da Rosa, é a “amplitude semântica” do texto, que poderá dar margem a diferentes entendimentos. <br />
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“Essas tipificações propostas nos projetos são tão amplas que poderiam, dependendo do agente que fosse interpretá-las, determinar a prisão de pessoas que estivessem manifestando sua vontade em praça pública”, explica. <br />
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A proposta de Jucá foi enviada à comissão especial em junho, mês em que eclodiram os protestos populares que atraíram milhões de pessoas em centenas de cidades. Para as organizações, o objetivo imediato do Projeto de Lei é impedir a realização de manifestações durante a Copa e as Olimpíadas. <br />
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O temor dos parlamentares é que se repita, nos próximos eventos, o cenário visto este ano na Copa das Confederações, quando diversos protestos ocorreram no entorno dos estádios. <br />
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Segundo o juiz Alexandre Morais da Rosa, da forma como está redigida, a proposta servirá como um “guarda-chuva” para legitimar o monitoramento e até a proibição de manifestações consideradas “terroristas”. <br />
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“A Abin [Agência Brasileira de Inteligência], a Polícia Federal e os órgãos de controle querem um tipo penal que seja guarda-chuva para que eles possam evitar qualquer tipo de manifestação e protesto na Copa do Mundo. Ou seja, a Abin e a Polícia Federal estão a serviço da Fifa”, critica Rosa, que discorda ainda da necessidade de se aprovar uma legislação específica para crimes de terrorismo no país. “Quais os atos de terrorismo que aconteceram no Brasil nos últimos dez anos e não tiveram punição porque não tinha lei? Quem é partidário [do projeto de lei] não consegue apontar”, ressalta.<br />
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A análise é compartilhada pelo advogado da Justiça Global Eduardo Baker, que destaca que já há punições para os delitos citados nas propostas que tipificam o terrorismo.<br />
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“Se uma pessoa mata alguém, por exemplo, ou saqueia e incendeia um prédio, por motivos políticos ou não, ela supostamente já pode ser objeto de uma ação criminal. Por que você precisa criar o tipo de terrorismo?”, questiona. <br />
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A falta de bons exemplos de tipificação do terrorismo pelo mundo é outro argumento contrário às propostas brasileiras. Um exemplo emblemático é o dos Estados Unidos que, depois dos atentados de 11 de Setembro, iniciaram a chamada “Guerra ao Terror”. <br />
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Se fora dos seus territórios o saldo foi de ataques e invasões, dentro do país as consequências foram perseguição, especialmente contra árabes e muçulmanos, e de aumento do monitoramento contra os cidadãos. <br />
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Entre 2008 e 2011 a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) espionou cerca de 56 mil comunicações eletrônicas de indivíduos sem qualquer ligação com grupos terroristas. No caso do Brasil, as perspectivas para a aprovação de uma lei antiterrorista não são animadoras. O temor de arbítrio no uso do novo instrumento legal encontra respaldo na perseguição histórica sofrida por militantes de movimentos sociais no país. <br />
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Eduardo Baker lembra que, por parte da mídia corporativa, por exemplo, sempre houve uma tendência de associar à figura terrorista diferentes militantes políticos “subversivos” – como opositores da ditadura civil-militar, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e mais recentemente os Black Blocs.<br />
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Uma legislação específica para “os terroristas”, para o advogado, aumentará ainda as possibilidades de atuação arbitrária por parte da polícia ou mesmo do Ministério Público, que terão um respaldo legal para tentar coibir todo tipo de protesto. “No nosso contexto [a proposta] me parece favorecer muito mais a criminalização dos movimentos sociais do que um suposto combate ao que seria esse terrorismo”.<br />
Para Baker, as propostas de tipificação do terrorismo seguem a mesma lógica da proibição de máscaras no Rio de Janeiro, sancionada em setembro pelo governador Sérgio Cabral (PMDB). Propostas repressivas desse tipo, na sua análise, facilitam a ocorrência de arbitrariedades policiais, fatos já constatados pelas organizações de direitos humanos do estado. <br />
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“Há relatos de pessoas que se identificam e mesmo assim são levadas para a delegacia, e outras que não estão de máscara e a quem mesmo assim são pedidas as identificações”, afirma.<br />
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Mais sobre o assunto:<br />
<a href="http://www.brasildefato.com.br/node/25881">Para advogado, leis que querem criminalizar manifestantes no Rio são “de exceção”</a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-29269287894067321272013-10-04T08:16:00.000-07:002013-10-04T08:16:11.900-07:00Oficina - gratuita - de cinema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-fXkwRsmZ2wY/Uk7bjouXa3I/AAAAAAAAIJY/qqZST2scaPM/s1600/oficina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="http://4.bp.blogspot.com/-fXkwRsmZ2wY/Uk7bjouXa3I/AAAAAAAAIJY/qqZST2scaPM/s400/oficina.jpg" width="400" /></a></div>
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Já parou para pensar que você também pode se transformar em
um documentarista? E, por que não? Bom, como nada acontece do nada, há que se
fazer um investimento em sua formação, que podem ser cursos caríssimos (para
quem pode) e curso e oficinas gratuitas (para todo mundo). A segunda
modalidade, gratuidade, é o que ocorre com a Oficina Live Cinema cujas
inscrições seguem <b>até o próximo dia 6 de outubro</b> por meio da página na internet
<a href="http://www.oficinalivecinema.com.br/">www.oficinalivecinema.com.br</a><o:p></o:p></div>
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As aulas acontecem nas Bibliotecas Parques de Manguinhos (entre
22 e 30 de novembro) e da Rocinha (07 a 15 de dezembro). Os professores são Luiz
Duva, diretor artístico da Mostra Live Cinema, e Ricardo Palmieri, artista,
produtor multimídia e pesquisador de Live Cimema. As oficinas serão o grande
destaque da tradicional (e badalada) mostra que ocorre anualmente no OI Futuro
em Ipanema.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-52971615792391996972013-10-04T07:53:00.002-07:002013-10-04T07:53:58.499-07:00Curso para Motofrentista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2kYUArRld5w/Uk7WRomEP7I/AAAAAAAAIJA/OXcRsr5tQC8/s1600/motofrentista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-2kYUArRld5w/Uk7WRomEP7I/AAAAAAAAIJA/OXcRsr5tQC8/s400/motofrentista.jpg" width="312" /></a></div>
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Iniciam-se hoje, 4 de outubro, as aulas do Curso
Especializado – obrigatório – destinado aos profissionais em entrega de
mercadorias – MOTOFRENTISTA – oferecido pelo DETRNA-RJ. Ao todo serão cinco aulas, das 9h às 12h, com o professor Peter Dias.<o:p></o:p></div>
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O Curso foi instituído pela Resolução CONTRAN 410/2012 e
visa garantir aos motociclistas profissionais a aquisição de conhecimentos,
padronização de ações e atitudes de segurança no trânsito.<o:p></o:p></div>
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Inscrições no site do DETRAN – <a href="http://www.detran.rj.gov.br/">www.detran.rj.gov.br</a><o:p></o:p></div>
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<b>SÓ PODE</b> frequentar o curso os motociclistas que exerçam
atividades remuneradas na condução de motociclistas e motonetas.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1370950439021957576.post-58767960112527183162013-10-03T17:56:00.000-07:002013-10-03T17:56:00.596-07:00Racismo: velho tabu volta a pairar sobre a indústria da moda<i>Há quem diga que o racismo é mais do negro do que do branco. Porque o negro não aceita outro negro, e citam-se os eternos exemplos: Pelé só gosta de mulheres brancas, ele até namorou a Xuxa!!! E os jogadores de futebol que só querem as louras!!! Acrescentaria mais um ao senso comum: 99,9% dos clips de funk tiraram as mulheres negras. E, olha que o funk, assim como o samba, tem como berço as ruelas e becos das favelas, cujo contingente populacional é etnicamente negra - ou pretos+pardos, conforme o IBGE. Será que as mulheres negras (pretas+pardas) das favelas não gostam mais de funk, a ponto de os artistas não as enxergarem como consumidoras de seu som?</i><div>
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<i>O capitalismo impõe várias regras, padrões, tempo de obsolescência. Ele nos obriga a consumir o tempo todo, independente de nossas condições financeiras. E, negros e negras, pretos e pardos, mesmo que não reconhecidos, muitas vezes como cidadãos, são vistos como consumidores: de baixa patente, mas consumidores. E, eventualmente, quando questionamentos os padrões impostos, dizem que somos loucos - ou racistas.</i></div>
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<i>Como é o caso da indústria de moda, que determinou um padrão estético para o mundo. Há quem fure estes bloqueios tentando não "por humanidade" acolher a diversidade étnico-racial, mas porque quer conquistar expressivos mercados em que o padrão não é branco euro-norte americano. O bloqueio é tão forte, que o estilista tem que aceitar o outro.</i></div>
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<i>Aqui no Brasil, em vários desfiles de modas, negros e negras já fizeram mobilizações contra o racismo que os impede de serem contratados para trabalhar nas passarelas. Pretos/pardos podem estar sim nos desfiles, como segurança ou nos serviços gerais. Costureiras também, desde que escondidas. O pouco espaço que a mídia nacional deu a estas mobilizações foi extremamente pequeno, quando não taxavam de "reclamações" ou "queixas", o que demonstra total indiferença à perspectiva da denúncia política destes profissionais de passarela.</i></div>
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<i>Enfim, abaixo uma matéria da Revista Exame fala sobre este tema: racismo na indústria da moda. Claro e evidente que é mais fácil falar desta chaga quando o problema está longe do solo brasileiro. Mas aqui, caros amigos e amigas, também temos nossas mobilizações no mundo da moda.</i></div>
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<i><br /></i></div>
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<i>Mas vamos a matéria da Revista Exame...</i></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-GGTqdc3c3GI/UkjJ7uK8ktI/AAAAAAAAIC8/ByXcpjmwwXM/s1600/size_590_Naomi-Campbell.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-GGTqdc3c3GI/UkjJ7uK8ktI/AAAAAAAAIC8/ByXcpjmwwXM/s320/size_590_Naomi-Campbell.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nova York - Em 1973 foi apresentado no palácio de Versalhes o primeiro <a href="http://www.exame.com.br/topicos/desfiles-de-moda">desfile</a> com ampla presença de modelos negra e, já nos 80 e 90, Imán Abdulmajid e Naomi Campbell eram as manequins mais bem pagas: por que, então, não se completou a normalização e se continua falando em pleno século 21 de <a href="http://www.exame.com.br/topicos/racismo">racismo</a> nas passarelas?<br /><br />Há alguns dias, Naomi Campbell (foto), apelidada como a Deusa de Ébano, fechou o desfile de Diane Von Furstenberg na Semana da <a href="http://www.exame.com.br/topicos/moda">Moda </a>de Nova York e deixou a concorrência difícil para as demais modelos.<br /><br />Além de sua amizade com o estilista belga, Campbell representou o apelo que Von Fustenberg, como presidente do Conselho de Estilistas de Moda dos Estados Unidos, tinha feito pela diversidade na seleção de modelos há cinco anos e que, nos dias de hoje, continua sem efeito.<br /><br />Apoiada em números da edição anterior da semana de moda nova-iorquina (na qual apenas 6% das modelos foram negras, contra 82,7% de brancas) dias depois, Naomi Campbell, junto com sua predecessora no mundo das top models negras, Imán, e a diretora de uma agência de modelos, Bethann Hardison, publicaram uma carta aberta falando do 'ato racista' na moda.<br /><br />Nesta denunciaram estilistas como Calvin Klein, Donna Karan e Armani, que usam apenas uma, ou até nenhuma modelo negra em seus desfiles e acusaram o mundo da moda de ter se acomodado em sua luta contra a igualdade.<br /><br />'Retrocedemos', disse Imán em uma entrevista à rede de televisão 'ABC'.<br /><br />Olhando um pouco para trás na História, em novembro de 1973, no mesmo palco onde Maria Antonieta passou os últimos dias antes de ser decapitada, o mundo da moda quis fazer uma autêntica revolução. Um encontro em Versalhes entre estilistas franceses, como Yves Saint Laurent e Hubert de Givenchy, e americanos, como Oscar de la Renta, Anne Klein e Bill Blass, que destruísse as barreiras e criasse sinergias.<br /><br />Enquanto as casas de Paris apostaram na sofisticação, a grande contribuição da moda americana a uma indústria e uma arte acusadas de 'eurocentrismo' foi demonstrar com uma alta presença de modelos negras que estas poderiam ter um papel, além da cota de exotismo graças a rostos como o de Sandi Bass.<br /><br />Os efeitos foram quase imediatos: em 1976 foi descoberta a primeira supermodelo negra e a mais famosa de todas, a britânica Naomi Campbell, que no auge das supermodelos formou o 'quarteto de ouro' junto com Claudia Schiffer, Cindy Crawford e Linda Evangelista.<br /><br />Waris Dirie, Tyra Banks, Vanessa Williams e Veronica Webb solidificavam o que parecia ser o caminho para a 'normalização' das modelos afrodescendentes. Mas quando passou o 'boom' das mesmas, começou também o retrocesso na igualdade das modelos negras nas passarelas.<br /><br />Em julho de 2008, a revista 'Vogue' publicou um artigo intitulado 'É a moda racista?', fazendo o primeiro apelo para a problemática. Passados cinco anos, o jornal 'The New York Times', no dia 7 de agosto do ano passado, publicou um artigo intitulado 'O ponto cego da moda'.<br /><br />Os motivos? Estilistas e agências de modelos passam a batata quente e não tem quem fale sobre o problema de representatividade da raça negra nas elites que atinge o campo da moda (e, por ali, o conceito 'modelo' tem que ser representativo disso) ou a desculpa que o branco é uma opção estética, por isso pedir o contrário seria um atentado contra a liberdade criativa.<br /><br />No entanto, o auge das modelos asiáticas, vinculado diretamente com a importância dos consumidores da Ásia no mercado da moda, parece não responder a esses mesmos argumentos, da mesma forma que os estilistas tão conhecidos como Jean-Paul Gaultier e Tom Ford apostaram pela diversidade e triunfaram.<br /><br />Em declarações ao 'The New York Times', o brasileiro Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein, assegurou que há poucas modelos negras cotadas, como Malaika Fith (o primeiro rosto negro em uma publicidade da Prada), e que respeitar a cota implicaria contar sempre com as mesmas.<br /><br />Já Riccardo Tisci, estilista da Givenchy preferiu não falar de racismo e sim de um sentimento muito menos meditado: pura preguiça. 'É mais fácil que sejam brancas porque é ao que estamos acostumados', disse. EFE<br /><br />Fonte: <a href="http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/acusacoes-de-racismo-voltam-a-pairar-sobre-a-industria-da-moda">http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/acusacoes-de-racismo-voltam-a-pairar-sobre-a-industria-da-moda</a></span></div>
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