
Claro que nas comunidades faveladas morrem homens de variados tons de pele, mas se tirarmos os óculos escuros, veremos que a melanina (proteína que confere pigmentação à pele e aos cabelos) tende a ser mais carregada. Mais do que necessário, já passou de ser urgente o debate aberto e democrático sobre esta questão de saúde pública. Esta é uma das facetas do racismo institucional, internalizado e naturalizado nas entranhas do estado brasileiro e no inconsciente da sociedade que precisa se unir e combater este câncer que dizima a si mesma. A ilustração só poderia ser do formidável do cartunista Latuff.
Movimentos protestam contra genocídio na periferia
No mês passado, em apenas 11 dias, 127 pessoas foram assassinadas - em sua maioria, negras e pobres; ato no MASP reuniu cerca de 200 pessoas