A galerinha que gosta de música
popular brasileira, em especial o samba, não pode perder a oportunidade de participar do “Pandeiros & Tambores: Carlos Negreiros &
Quase Tudo Pandeiro” que acontece no dia 22 de setembro, sábado, a partir das 16h, no
Arte Rural – Centro Integrado das Artes, Largo de São Fracinsco da Prainha, nº 4, sobrado, próximo à Praça Mauá, no Rio.
Carlos Augusto de Negreiros Ferreira, mais conhecido como Carlos
Negreiros, é um grande
percussionista, compositor, cantor brasileiro, diretor musical e estudioso dos
ritmos afro-brasileiro que ministrou aulas de percussão no Centro Cultural da
Uerj.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Organizações da Mídia Étnica pautam participação nas políticas de Cultura e Comunicação
Entre os dias 17 e 19
de setembro de 2012, comunicadores negras(os) e indígenas de várias regiões do
país participaram do Seminário Nacional de Comunicação para a Cultura no Rio de
Janeiro. O encontro teve como objetivo contribuir na proposição de ações
que resultarão no Programa Comunica Diversidade, do Ministério da Cultura.
Dentre
as deliberações do evento estão: a criação de Audiência Pública no Congresso
Nacional, proposta pela Deputada Federal Luiza Erundina (PSB-SP), para discutir
a participação dos recursos publicitários estatais a veículos da mídia étnica;
a realização de um Encontro Nacional em dezembro, com apoio da Fundação
Cultural Palmares; e a realização de uma Roda de Conversa sobre esse tema,
construída junto a Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade
Racial (Seppir).
A luta pela
participação negra na comunicação é histórica. Desde a imprensa negra no século
19 até os dias de hoje, dezenas de veículos se dedicam diariamente a cobrirem a
cultura e história dos povo afro-brasileiro, porém nunca tiveram uma política
pública de investimento e fomento, o que já fez com que vários veículos
fechassem as portas.
Apesar de marcos
legais, como o Estatuto da Igualdade Racial, as Conferências de Cultura e
Comunicação, e tratados internacionais tratarem do tema da participação étnica
na mídia, as organizações desse segmento da comunicação ainda são invisíveis
para órgãos como o Ministério das Comunicações e as empresas estatais que
anunciam, em sua maioria, em grande veículos.
Dados da Folha de São
Paulo, divulgados nessa semana, mostram que 70% das verbas publicitárias do
Governo Federal estão concentradas nos dez maiores grupos de comunicação do
Brasil. O encontro foi uma oportunidade para que essas organizações da mídia
étnica colocassem suas demandas para o Ministério da Cultura que acaba de
nomear sua nova gestora, a ministra Marta Suplicy (PT-SP).
Segue abaixo texto
com reivindicações do segmento.
"O Brasil
precisa de um novo marco
regulatório para as comunicações, que respeite os Direitos
Humanos e o cumprimento do capítulo VI do Estatuto da Igualdade Racial – Dos
Meios de Comunicação – e conforme preconizado em acordos internacionais como a
Convenção da Diversidade Cultural, Conferência de Durban, Agenda 21 da Cultura,
possibilitando ações afirmativas para que mulheres, negras(os) e indígenas
possam produzir e gerenciar veículos de comunicação, sejam eles comunitários ou
de grande porte.
Que a Secretaria de
Comunicação da Presidência da República replaneje a distribuição de verbas publicitárias para
fortalecer e fomentar a mídia étnica que cumpre um papel social importante,
dando visibilidade a uma população que não tem espaço na chamada “grande
mídia”, comprometendo o reconhecimento das identidades brasileiras.
Que
a discussão e implantação sobre a TV e Rádio Digital no Brasil precisa ter a efetiva participação das
populações afro-brasileiras e indígenas, em especial, a ocupação dos Canais
Cidadania e Cultura.
Que
cabe ao Ministério da Cultura fomentar a criação de editais regulares para
produção e distribuição de conteúdos produzidos pelo movimento social negro e
por povos e comunidades tradicionais de terreiros, indígenas e
quilombolas.
Por
fim, que é necessário um programa
de fomento à comunicação livre, comunitária e popular em
parceria com a sociedade civil para treinamento e qualificação de cidadãos em
novas tecnologias de comunicação, leitura crítica da mídia e empreendedorismo
na comunicação.
Diversidade
étnico-racial deve ser, portanto, essencial na elaboração de qualquer política
pública de comunicação e cultura no Brasil."
Assinam:
Portal
Áfricas – SP
Instituto
Mídia Étnica/Portal Correio Nagô – BA
Comissão
de Jornalistas pela Igualdade Racial – Cojira-Rio/Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Rádio
Amnésia – Ponto de Cultura PE
Agenda
Cultural da Periferia/ Ação Educativa – SP
Instituto
Nangeto: Ponto de Mídia Livre – AM
Ponto
de Cultura Coco de Umbigada – PE
Raízes
Históricas Indígenas – Ponto de Cultura – RJ
Rede
de Cultura Digital Indígena –RJ
Blog
Participação Cidadã da Cooperação Social da Ensp/Fiocruz
Fonte: http://correionago.ning.com/
Crítica de aluna vira caso de polícia
A história - pescada na internet - é, no mínimo, bizarra, mas merece reflexões. O texto foi publicado no site Yahoo.
Dê sua opinião: A professora agiu corretamente em registrar o BO contra a aluna que expressou sua opinião sobre determinada situação em seu blog? A direção da escola, como lidar com esta situação, considerando as duas partes do problema? A aluna deve ser punida por levar para seu blog temas que sejam relacionados com seu cotidiano escolar? E os pais da menina, devem proibir que a filha continue a produzir conteúdo opinativo em seu próprio blog?
Claro que há outras questões que você pode abordar. Então... escreva... comente... dê sua opinião sobre esta e outras matérias.
Isadora Faber, dona da página "Diário de Classe", vai à delegacia por difamar professora
A estudante Isadora Faber, de Santa Catarina, prestou na terça-feira (18) depoimento na 8ª delegacia de Polícia de Florianópolis, depois que a sua professora de português registrou um boletim de ocorrência por calúnia e difamação.
A criadora da página "Diário de Classe" foi intimada na segunda. De acordo com o delegado, o caso deve ser encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente e Mulher.
O motivo do B.O. foi o fato de Isadora ter postado na página do Facebook que sua professora teria realizado uma aula sobre política e internet, para humilhar a menina em sala. Junto com seus pais, Isadora foi à diretoria da escola para esclarecer a situação e a professora teria se desculpado.
A garota postou o boletim de ocorrência se dizendo surpresa, pois acreditava que a questão estava resolvida. "Estranhei pois para mim o assunto já estava encerrado desde início do mês, quando ela me pediu desculpas", afirmou.
A polêmica ainda foi seguida de um post dizendo que a professora teria mandado os alunos lerem em sala de aula, os artigos 8 e 9 do regimento interno da Escola Maria Tomázia Coelho, nos quais há a informação de que os alunos não devem levantar injúria e calúnia contra professores, funcionários ou colegas, mesmo que por meios eletrônicos.
A ação da professora teve uma resposta na página da jovem. Abaixo do regimento lido em classe, existe o subtítulo “Medidas Sócio-Educativas”. O item contém as punições aos alunos que não cumprirem as regras da instituição. A medida tomada pela professora, entretanto, é a última recomendada pelo estatuto. “Não sofri nenhuma medida sócio-educativa, fui parar direto na delegacia mesmo. Acho que ela deveria ler o regimento também”, encerrou a aluna.
A criadora da página "Diário de Classe" foi intimada na segunda. De acordo com o delegado, o caso deve ser encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente e Mulher.
O motivo do B.O. foi o fato de Isadora ter postado na página do Facebook que sua professora teria realizado uma aula sobre política e internet, para humilhar a menina em sala. Junto com seus pais, Isadora foi à diretoria da escola para esclarecer a situação e a professora teria se desculpado.
A garota postou o boletim de ocorrência se dizendo surpresa, pois acreditava que a questão estava resolvida. "Estranhei pois para mim o assunto já estava encerrado desde início do mês, quando ela me pediu desculpas", afirmou.
A polêmica ainda foi seguida de um post dizendo que a professora teria mandado os alunos lerem em sala de aula, os artigos 8 e 9 do regimento interno da Escola Maria Tomázia Coelho, nos quais há a informação de que os alunos não devem levantar injúria e calúnia contra professores, funcionários ou colegas, mesmo que por meios eletrônicos.
A ação da professora teve uma resposta na página da jovem. Abaixo do regimento lido em classe, existe o subtítulo “Medidas Sócio-Educativas”. O item contém as punições aos alunos que não cumprirem as regras da instituição. A medida tomada pela professora, entretanto, é a última recomendada pelo estatuto. “Não sofri nenhuma medida sócio-educativa, fui parar direto na delegacia mesmo. Acho que ela deveria ler o regimento também”, encerrou a aluna.
Roda de Conversa com responsáveis de crianças e jovens com doenças crônicas e deficiências

A proposta desta Roda de Conversa é discutir variados aspectos do ter e cuidar de crianças e adolescentes com doenças crônicas e/ou deficiências de forma lúdica e descontraída.
A equipe de pesquisas é composta pela fisioterapeuta Miriam Calheiros, a pediatra Daniela Kooler e as psicólogas Cláudia e Martha Moreira; além, é claro, da equipe de Nelson Mandela.

PAC Manguinhos: um relato fotográfico
O Laboratório Territorial e Manguinhos (LTM)
da Fiocruz lançou hoje, 20/09, a publicação “PAC
Manguinhos: um Relato Fotográfico”,
na forma de livro, com 145 páginas, disponibilizada integralmente no site
do LTM www.conhecendomanguinhos.fiocruz.br.

Para estruturar esta análise aproximativa do PAC
Manguinhos o LTM considerou três dimensões: 1) os atores sociais que
participaram, direta ou indiretamente, na construção dos cenários para e do
PAC; 2) as mudanças dos usos do território e na paisagem, que nominamos de
Transformações do Espaço; 3) e a compreensão dos impactos diretos e indiretos
do PAC na vida das pessoas durante a realização do Programa na perspectiva das mudanças nos determinantes sociais em saúde.
O livro foi
produzido, com o apoio do Ministério da Saúde, através do Convênio Fiocruz –
MS/SVS de 2008 e do Edital PDTSP Teias Manguinhos/FIOCRUZ de 2010, juntamente
com dois documentários “PAC
Manguinhos: o futuro a Deus Pertence?” e “PAC Manguinhos: Promessa, Desconfiança,
Esperança”. Estes produtos têm como objetivo contribuir para a construção de metodologias que permitam a
análise e avaliação de políticas públicas na perspectiva de uma Promoção da
Saúde Emancipatória.
Assinar:
Postagens (Atom)