No dia 3 de dezembro de 2012, a Anistia Internacional saudou a nova resolução aprovada pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, sob a presidência da ministra dos Direitos Humanos, que no dia 28 de novembro recomendou aos governos estaduais parar de registrar todas as mortes cometidas pela polícia como "autos de resistência" ou "resistência seguida de morte" e defini-las como "morte decorrente de intervenção policial".
"O uso dos ´autos de resistência´ legitima a violência policial, especialmente contra jovens negros moradores das favelas e periferias das cidades", disse Atila Roque, Diretor Executivo da Anistia Internacional Brasil.
A instituição internacional reconhece o direito da polícia à autodefesa, mas não o registro de todas as mortes cometidas por policiais como "autos de resistência" que pode transformar as vítimas em agressores, impedindo qualquer investigação. A cultura da impunidade criada coloca os próprios policiais "na linha de frente sob maior risco de ataque de grupos criminosos armados".