O ex-vendedor de churrasquinho e ex-pizzaiolo, ao conhecer o yakisoba viu que esta iguaria oriental poderia ser a oportunidade para conquistar sua autonomia e melhorar seus ganhos para ajudar sua família. Investiu numa carrocinha - conhecida como "Yakisoba de Elite" - e foi vender seus produtos nas portas dos bailes na comunidade, além de fazer entregas de quentinhas na região. Foi o próprio Kayo Victor que enviou a história para a produção do programa, após a apreensão de sua motocicleta pela polícia.
Ver a família unida foi, realmente, muito bacana. Até porque, em Manguinhos, é difícil desconhecer esta turma animada e batalhadora: a começar pela matriarca Norma Maria, conselheira de saúde do segmento minorias (LGBT, negros e deficientes) do Conselho Gestor Intersetorial do Teias – Escola Manguinhos.
Sempre sorridente e confiante, esta mulher mostrou que fez seu trabalho direitinho, a comprovação, também, se deu pelas palavras de seu filho Kayo Victor enaltecendo o ser Negro e a história das lutas e das batalhas vencidas e relembrou ícones negros. “Para o pessoal da cor, para ninguém desanimar: o político mais poderoso do mundo, é negro!, a pessoa mais rápida do mundo, também é negra!”, e citou a jornalista Glória Maria, o Rei Pelé, “e o primeiro participante da nova temporada do quadro “Mandando Bem”, também é negro!”, falou orgulhoso levantando a mão direita com o punho cerrado, fazendo alusão ao símbolo de resistência da luta pelos direitos civis dos negros, inicialmente afro-americanos e, posteriormente, pela diáspora africana.
Ao som do funk "Yakisoba de Elite", MC Marcinho homenageia Kayo Victor, seus familiares e a comunidade, contando a história deste rapaz negro, jovem e favelado, que não quer virar estatística e, que faz a diferença.
Que lindo obrigada vocês são de mais adorei......
ResponderExcluirnorma maria.
Minha cara,
ExcluirO mérito é todo seu e da família maravilhosa que você construiu.
Somos parte de sua arquibancada, composta de pessoas que querem uma Manguinhos, uma sociedade, que contemple a todos e todas, de forma igualitária respeitando a heterogeneidade, a diversidade de pensar, olhar e sentir.
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ResponderExcluirAí, mandou bem. Só que tu sumiu, não vi o trailer bacana aqui no pedaço...
ResponderExcluirZekeu