quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Comissão da Alerj acompanhará formulação de políticas públicas para jovens

Foto: Gabriel Telles
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, a partir de abril de 2013, implementar políticas públicas específicas para atender a cerca de 50 mil jovens que vivem nas comunidades "pacificadas". A formulação de tais políticas serão acompanhadas pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O anúncio foi feito em audiência pública presidida por Marcelo Freixo em 13 de novembro

O Governo do Estado conta com recursos obtidos através de um empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 60 milhões, e com uma contrapartida de US$ 24,5 milhões do Executivo.



“São US$ 84 milhões. É um bom dinheiro e com um bom propósito, mas precisamos saber qual a qualidade e consistência dessas políticas públicas que serão construídas. E, é muito importante que a juventude seja consultada e que participe da elaboração dos projetos para onde esse dinheiro será aplicado. Por isso a comissão vai criar uma plataforma para acompanhar como esse dinheiro será aplicado”, contou Freixo. O parlamentar lembrou, ainda, que este espaço de discussão contará com a participação efetiva dos jovens e de diversos movimentos sociais.

Superintendente para Juventude da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Allan Borges explicou que o programa oferecerá acesso à escola, atenção à saúde, cultura, esporte, entretenimento e capacitação profissional, além de dar atenção especial aos egressos do sistema socioeducativo e do sistema penitenciário e aos 22,7% dos jovens das comunidades que contam com Unidades de Polícias Pacificadoras e não estudam e nem trabalham. “Cada jovem e cada ser humano tem o seu desejo, a sua perspectiva de onde quer chegar, e esse programa se propõe a fazer um acompanhamento de trajetória personalizada. O programa vai ajudar a mostrar aos jovens os caminhos a serem percorridos para que esses desejos se concretizem. Um jovem de classe média pode entrar em uma universidade e depois perceber que não era bem aquilo o que ele queria. Por que um jovem de uma comunidade carente também não pode ter essa oportunidade?”, questionou Borges.

Participaram da audiência pública os deputados Gilberto Palmares e Zaqueu Teixeira (do PT), Paulo Ramos (PDT) e Janira Rocha (PSol).

Fonte: http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=43645

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