O primeiro dia foi dedicado ao tema Saúde na Escola: a perspectiva de um ambiente saudável potencializador de agentes sociais, com a presença de vários participantes. No segundo dia, foi a vez do tema O trabalho pedagógico centrado na construção do saber - participativo, prazeroso e significativo, com a professora Mariza Medeiros (foto).
A construção e proposição de projetos e pactos integradores que contribuam para uma atuação mais articulada entre as áreas da educação, saúde e assistência social foi o tema do primeiro dia, com a participação do gerente da Clínica da Família Victor Valla, Alex Mello. Em sua apresentação, o gerente contextualizou a iniciativa Teias-Escola Manguinhos e esclareceu o andamento do PSE no território. Manguinhos conta, atualmente, com 14 unidades escolares – creches, escolas, espaços de desenvolvimento infantil, entre outras – e cerca de 3 mil escolares.
O gerente apresentou, inicialmente, o Teias-Escola Manguinhos, que, desde sua criação, tem a missão de implementar um novo modo de organização da gestão e atenção à saúde na comunidade de Manguinhos. Segundo Alex, o PSE está inserido nesse contexto que objetiva a conformação de um território integrado de saúde como espaço de inovação das práticas do cuidado, do ensino e da pesquisa em saúde e melhoria da condição atual de saúde da população.
“Ainda estamos caminhando no Programa Saúde na Escola. Hoje, possuímos 14 unidades escolares em Manguinhos, com cerca de 3 mil alunos. Entre 2010 e 2012, promovemos ações educativas e de saúde bucal e resolução de problemas individuais. A perspectiva para 2013 é atuar em macrorregiões integradas com o CGI, a Assessoria de Cooperação Social (ACS/ENSP) e parceiros – trabalhando com outros eixos, entre eles: saúde bucal, ocular, alimentação e nutrição, imunização e educação em saúde – e contar com a atuação dos professores, que é fundamental”, concluiu o gerente.
A segunda mesa temática do evento, realizada no dia 23/01 pela manhã, debateu o tema O trabalho pedagógico centrado na construção do saber - participativo, prazeroso e significativo, com a professora Mariza Medeiros. No início de sua palestra, Mariza ressaltou que a mudança na educação começou em dezembro de 1996, quando foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), conhecida como Lei Darcy Ribeiro. “Essa lei traz uma proposta de gestão democrática da escola, que é um espaço cidadão do qual participam profissionais da educação, alunos, pais e sociedade”, e, em seu 12º artigo determina ser incumbência dos estabelecimentos de ensino a elaboração de seu projeto político-pedagógico (PPP) criando processos de integração da sociedade com a escola, foco da proposta da .
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Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/31842
Território de Manguinhos debate a saúde na escola
Publicada emO primeiro dia da atividade – voltado para a construção e proposição de projetos e pactos integradores que contribuam para uma atuação mais articulada entre as áreas da educação, saúde e assistência social – teve a participação do gerente da Clínica da Família Victor Valla, Alex Mello. Em sua apresentação, o gerente contextualizou a iniciativa Teias-Escola Manguinhos e esclareceu o andamento do PSE no território. Manguinhos conta, atualmente, com 14 unidades escolares – creches, escolas, espaços de desenvolvimento infantil, entre outras – e cerca de 3 mil escolares.
O gerente apresentou, inicialmente, o Teias-Escola Manguinhos, que, desde sua criação, tem a missão de implementar um novo modo de organização da gestão e atenção à saúde na comunidade de Manguinhos. Segundo Alex, o PSE está inserido nesse contexto que objetiva a conformação de um território integrado de saúde como espaço de inovação das práticas do cuidado, do ensino e da pesquisa em saúde e melhoria da condição atual de saúde da população.
“Manguinhos é um território que possui muitas necessidades. Com a expansão da atenção à saúde, estamos conseguindo conquistar, cada vez mais, benefícios para este espaço, que possui o quinto pior Índice de Desenvolvimento Humano do Rio de Janeiro. Para isso, ampliamos os serviços e alcançamos 100% de cobertura, por meio do entendimento das especificidades da área e com a participação social”, destacou Alex Mello.
O gerente expôs, ainda, as experiências da saúde da família na Clínica Victor Valla e no CSE Manguinhos, ambos inseridos na iniciativa Teias. Segundo ele, há experiências com ações coletivas específicas (articuladas com o Conselho Gestor Intersetorial - CGI); ações com grupos vulneráveis como população de rua, idosos e crianças; ações da Academia Carioca da Saúde, responsável pela promoção de um estilo de vida ativo; ações de saúde na Escola e vigilância ambiental.
“Ainda estamos caminhando no Programa Saúde na Escola. Hoje, possuímos 14 unidades escolares em Manguinhos, com cerca de 3 mil alunos. Entre 2010 e 2012, promovemos ações educativas e de saúde bucal e resolução de problemas individuais. A perspectiva para 2013 é atuar em macrorregiões integradas com o CGI, a Assessoria de Cooperação Social (ACS/ENSP) e parceiros – trabalhando com outros eixos, entre eles: saúde bucal, ocular, alimentação e nutrição, imunização e educação em saúde – e contar com a atuação dos professores, que é fundamental”, concluiu o gerente.
A segunda mesa temática do evento, realizada no dia 23/01 pela manhã, debateu o tema O trabalho pedagógico centrado na construção do saber - participativo, prazeroso e significativo, com a professora Mariza Medeiros. No início de sua palestra, Mariza ressaltou que a mudança na educação começou em dezembro de 1996, quando foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), conhecida como Lei Darcy Ribeiro. “Essa lei traz uma proposta de gestão democrática da escola, que é um espaço cidadão do qual participam profissionais da educação, alunos, pais e sociedade”, disse.
De acordo com o artigo 12 da LDB, os estabelecimentos de ensino têm incumbência de elaborar o seu projeto político-pedagógico (PPP), articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração da sociedade com a escola, informar pais e responsáveis sobre a frequência, o rendimento dos alunos e a execução de sua proposta pedagógica. Mariza explicou que o PPP deve reunir propostas de ação a serem executadas durante determinado tempo; considerar a escola um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos com atuação individual e coletiva; além de definir e organizar atividades e projetos de educação necessários ao processo de ensino. Segundo Mariza, são estes os erros comuns relacionados ao PPPs: ficarem guardados na gaveta, serem confundidos com relatórios de projetos institucionais e não contemplarem ideias divergentes afloradas nos debates ocorridos na escola.
Na parte da tarde, os participantes da oficina propuseram-se a apresentar propostas para ampliar a visibilidade do Programa Saúde Escola no território de Manguinhos, refletir sobre os determinantes sociais e de saúde do território, entre outras atividades.
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