O preconceito, a indiferença, o ódio e a discriminação fazem mal à saúde de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), bem como impedem seu acesso aos serviços de saúde. Para marcar o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia, a Organização Pan-Americana da Saúde – representação regional da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) – pediu que se acabe com essas atitudes nas escolas, locais de trabalho e espaços públicos e , particularmente, serviços de saúde.
"Todas as manifestações de intolerância e ódio afetam o bem-estar dos indivíduos, famílias e comunidades; causam sofrimento, estresse e criam situações perigosas”, disse o assessor da Opas/OMS sobre HIV, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites, Rafael Mazin. O Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia é comemorado a cada 17 de maio desde 1990, quando a OMS retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID).
No entanto, a CID ainda considera as pessoas trans “doentes” pela falta de conformidade entre a sua identidade com o sexo designado no nascimento e durante o seu amadurecimento. No entanto, isso não significa que elas tenham uma condição psicopatológica, dizem especialistas. Essa situação levou a pedidos de reclassificação. “Quando são apoiados e tratados com respeito, consideração e solidariedade, são tão adaptadas, produtivas e felizes como qualquer outra pessoa”, disse Mazin.
Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32677
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