Oferecer formação
específica sobre algumas das principais características sociais da juventude
negra no Brasil considerando seus desafios no que diz respeito ao racismo e a
violência, foi o objetivo do seminário Juventude
Negra: Conceitos e Estratégias Políticas, realizado na última sexta-feira,
14, promovido pela Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e da Secretaria
Municipal de Promoção da Igualdade Racial, no centro de São Paulo.
O evento foi direcionado
a gestores e integrantes do Comitê Intersetorial Juventude Viva. Este órgão
consultivo foi constituído, após a adesão da capital paulista ao Plano Nacional
de Enfrentamento à Violência contra Jovens Negros, para tratar de sua
implementação. O Comitê envolve 12 secretarias do Município de São Paulo. É
composto de 25 gestores, entre titulares e suplentes.
A expectativa de Marcilene Garcia de Souza, Coordenadora de Ações Afirmativas, da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial – SMPIR, da Prefeitura Municipal de São Paulo, e organizadora do evento, é de que os gestores, a partir dos conteúdos trabalhados, possam apreender melhor a temática e a problemática da Juventude Negra para e na construção de estratégias de ações, em suas secretarias, que resultem em maior efetividade na implementação do Plano Juventude Viva em São Paulo.
O temário do seminário
abordou informações relevantes sobre “Características das relações raciais no
Brasil e alguns conceitos básicos”, com palestra de Matilde Ribeiro, doutora em Serviço Social pela
PUC/SP e Secretária Adjunta da Secretaria Municipal da Promoção da Igualdade
Racial – SMPIR/SP; “Juventude Negra, Violência e Racismo Institucional”, com Larissa
Amorim Borges, mestranda em Psicologia Social pela Universidade Federal de
Minas Gerais e consultora da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da
República; “Os desafios da política territorial de juventude”, com Gabriel
Medina, psicólogo e coordenador da Coordenadoria da Juventude do Município de
São Paulo.
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