quinta-feira, 20 de junho de 2013

Manifestação em Niterói: Muito mais que R$ 0,20


Sair do Centro do Rio em direção à Niterói, nesta quarta-feira, 19/06, foi tranquilo. Por volta das 16h, muitos escritórios no Centro encerraram suas atividades para liberar seus funcionários. Para quem foi para Niterói ou São Gonçalo e usou a estação das Barcas, não teve qualquer problema.



Durante a marcha, cartazes indicavam as variadas bandeiras defendidas como: quilombolas, indígenas, LGBT, saúde, remoções por conta da Copa.





Mas também a marcha mostrava que a vida continua, para muitos, dura e marcada pelas restritas oportunidades: alguns vendedores ambulantes com seus isopores de bebidas.



A mobilização em Niterói tinha como intenção era fechar a ponte Rio e Niterói, seguindo da Av. Amaral Peixoto, subindo até a Jansen de Melo e dali seguiriam para a Alameda São Boaventura.


Alguns cartazes denunciavam a desinformação e alienação...ou será que eram a própria expressão destes males.?.


Relativamente tranquila, a mobilização tinha momentos de tensão, por conta de pequenos grupos que insistiam em radicalizar, quebrando, brigando e tentando quebrar estabelecimentos comerciais ou bancas de jornais.

Nas ruas vicinais da Amaral Peixoto, eram vistos policiais do Batalhão de Choque que em muitos momentos eram incitados por jovens que também eram pressionados pelos que estavam no carro de som que não deveriam proceder daquela forma por ser uma  mobilização pacífica.

Enfim. Ao seguirem em direção à Ponte Rio e Niterói, a situação se complexificou: bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, enfrentamento físico, correria. Só para se ter uma ideia da vizinhança, nesta região estão localizados o Hospital Antonio Pedro, uma penitenciária, Corpo de Bombeiros, o hipermercado Guanabara, um posto de saúde.

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