Concentração na Candelária, segunda-feira, 17/06/2013 |
Por volta das 19h30, ao chegarem ao palco das históricas manifestações, os manifestantes se deslocaram pela Rua Araújo Porto Alegre, onde está a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e seguiram em direção à ALERJ.
De maneira ordeira, estudantes, trabalhadores, gente de todas as idades, grupos LGBT, cada segmento populacional seguiu levando suas falas e palavras de ordem gritando um NÃO para a corrupção, aos aumentos absurdos, à gestão da coisa pública.
Em algum momento, ainda na Av. Rio Branco, um estudante do Colégio Pedro II subiu em uma banca de jornais e foi obrigado a descer debaixo de alertas dos colegas, porque este não fora o combinado, que seria uma manifestação pacífica.
Muitos tapumes cobriam lojas e agências bancárias. Empresas no centro do Rio, assim como alguns em outros bairros, liberaram seus funcionários mais cedo por conta das previstas dificuldades no retorno para casa.
Infelizmente, o radicalismo de poucos trouxe o medo e depredação. Em frente e atrás da ALERJ dois carros foram queimados, lojas depredadas, policiais do Choque foram acuados dentro da ALERJ que teve várias janelas quebradas por pedradas.
Na Praça XV, um homem tentou quebrar e saquear uma banca de jornais e foi afugentado por manifestantes que buscavam evitar situações de conflito.
Cinelândia - Biblioteca Nacional em frente à Câmara Municipal. Manifestantes entram pela Rua Araújo Porto Alegre e seguem para a ALERJ. |
Escadarias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro |
De qualquer forma, esta mobilização de segunda-feira foi infinitamente mais tranquila do que a da semana passada, quando houve descontrole de quem foi treinado para lidar com manifestações públicas.
Carros queimados em frente à ALERJ, por um pequeno grupo. |
O mesmo grupo queimou outro carro na rua atrás do prédio da Plenária da Alerj e em frente ao prédio dos gabinetes dos parlamentares. |
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