O VIII Fórum Ciência e Sociedade, realizado pela Fiocruz Brasília, Embrapa e Ministério da Cultura, revelou um grande desafio para profissionais de pesquisa e educação: popularização da ciência e às práticas de educação não formal no Brasil.
Ribamar Ferreira - pesquisador da Fiocruz e coordenador do Projeto Ciência Móvel do Museu da Vida - O Brasil não tem tradição de museus de ciência. A França implantou o primeiro museu de ciência há quase dois séculos. Quando as pessoas falam que não visitaram um museu de ciência este ano, na maioria das vezes é por falta de acesso. É preciso integrar a ciência na cultura, para que ela faça parte do censo comum.
Douglas Falcão - pesquisador do Museu de Astronomia e Ciências Afins - e Cristina Ferreira - pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - A educação não formal possibilita que os indivíduos possam fazer suas escolhas. A educação não formal não possui uma estrutura pré-definida de conteúdo: o estudante não tem a obrigação de aprender, o ambiente é pautado por relações sociais entre familiares ou amigos.
Desafios: superação de desequilíbrios regionais, ampliação de cursos de graduação e pós-graduação que envolvem a ciência, inserção de programas de TV sobre o assunto em horários melhores, acesso da população a equipamentos culturais e científicos, realização de projetos voltados para a terceira idade e difusão da ciência como um fazer humano.
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