A campanha "Quem ama, abraça!" foi lançada no dia 23 de novembro, no Espaço Cultural do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) Heloneida Studart, no Centro, e entre as lideranças femininas de variados movimentos sociais, um grupo merece destaque especial: integrantes da Organização Mulheres de Atitude e Casa da Mulher Manguinhos.
A campanha marca os 30 anos de institucionalização, pela Organização das Nações Unidas (ONU), do Dia Internacional pela Não Violência contra as Mulheres em 25 de novembro e os 20 anos da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, criada pelo Centro para a Liderança Global das Mulheres.
Cecília Soares - superintendente dos Direitos da Mulher da SEASDJ e presidente do Cedim - “A campanha propõe uma mudança de atitude, incentiva a vítima a denunciar, incentiva o amor”.
Lúcia Carmine - subsecretária de Articulação Institucional da Secretaria de Política para as Mulheres, representando a ministra Iriny Lopes - “Secretaria Nacional não conseguiria se expandir se não houvesse a participação dos movimentos sociais, das instituições e dos governos estaduais e municipais, na luta para acabarmos com a cultural patriarcal, que subjuga a mulher. Mas, a luta é tão grande quanto o país, então o esforço deve ser concentrados incluindo todas as mulheres de todas as raças, credos, classes sociais."
Mulheres de Manguinhos - Patrícia Evangelista, Dejany dos Santos, Monique Cruz, Adriana dos Santos (e a pequena Gabriela, que aos sete meses já começa sua iniciação como uma Mulher de Atitude), Fernanda Graciela, Simone dos Anjos e Norma Maria. Casa da Mulher de Manguinhos - Jaqueline Peixoto e sua equipe.
Videoclip - direção de Denise Saraceni. Apresentado por Elisa Lucinda, conta com a participação de vários artistas: Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Chico Cesar, Ed Motta, Elba Ramalho, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Martinho da Vila, entre outros.
Objetivo - sensibilização.
Quadro da violência contra a mulher - a cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; 30% delas já sofreram algum tipo de violência doméstica; a cada dois minutos, cinco são violentamente agredidas. E, se colocarmos o recorte étnico-racial, o número aumenta mais ainda.
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