Pinheirinhos ocorrem, infelizmente, em toda a história do Brasil. Claro que dependendo de quem vence as batalhas, os tons podem ser suavizados ou vir a ter tons mais densos.
A mídia, sempre que pode, ficará com quem paga as cotas publicitárias.
E o restante da população, 6 mil ou 350, não importa: não dá Ibope, e, infelizmente, não lembra que tem o poder da caneta com seu voto. Mas será que tem mesmo? Pois fica cá uma dúvida: se essas pessoas não têm casa, não têm domicílio, não têm zona eleitoral, não tem o poder do voto eletrônico. Será? Realmente é uma questão para refletirmos...
Trechos coletados na mídia sobre a ocorrência nefasta em Pinheirinhos...
Defensor público Jairo Salvador fala durante audiência pública em defesa dos moradores do Pinheirinho na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, convocada pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP).
Na fala, ele explica porque a ação no Pinheirinho não poderia ter ocorrido.
Não há precedentes sobre o que acoteceu com Pinheirinho, cidade que, segundo o defensor público, teve sobra de caixa que não foi utilizada para minimizar a pobreza.
A Defensoria Pública vem desde 2007 dando assistência jurídica às lideranças de Pinheirinho, o Tribunal de Justiça não julga os recursos contra a reintegração de posse para que a elite não perca o controle sobre as ações.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JfUuOaXdIBE
No momento que souberam das desocupações, às 6h, o defensor público e quatro pessoas foram alvejadas com balas de borracha. "Não existe lei em São Paulo, não existe lei no nosso país. Que isso não fique impune. Uma barbárie."
Cidadania
Movimentos contam sete desaparecidos do Pinheirinho
Após mais de uma semana da reintegração de posse, moradores ainda falam sobre possíveis mortes durante a operação
Por: Letícia Cruz, Rede Brasil Atual
Publicado em 31/01/2012
São Paulo – Entre as denúncias de violência contra os ex-moradore
Fonte: Brasil de Fato
Reportagem de Caros Amigos visitou abrigos e constatou situações precárias e regime de campo de concentração
Por Alexandre Bazzan
Caros Amigos
Colaborou Isabel Harari
Chegando ao Pinheirinho, o retrato que se vê é de destruição total, as poucas casas que permanecem de pé estão completamente vazias, e os bens que sobraram foram destruídos ou levados pelas pessoas que voltaram ao local depois que a Polícia Militar liberou o acesso.
A reportagem da Caros Amigos se deparou com dezenas de pessoas recolhendo o que podiam nos entulhos, mas a maioria simplesmente pegava pedaços de metais para vender como sucata.
Um casal que ia saindo com uma camionete cheia de metal disse que não morava no lugar, mas que estava recolhendo coisas de amigos.s da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, estão também as histórias de possíveis mortes durantea ação policial na reintegração de posse ocorrida no último dia 22.
Passados oito dias, as pessoas continuam a relatar os casos.
A reportagem ouviu moradores que ainda estão nos abrigos à espera de encaminhamento para moradia. Os movimentos sociais falam em sete desaparecidos.
Fonte: http://carosamigos.terra.com.br/index2/index.php/noticias/2453-barbarie-e-futuro-preocupam-no-pinheirinho
Fonte: Brasil de Fato
Reportagem de Caros Amigos visitou abrigos e constatou situações precárias e regime de campo de concentração
Por Alexandre Bazzan
Caros Amigos
Colaborou Isabel Harari
Chegando ao Pinheirinho, o retrato que se vê é de destruição total, as poucas casas que permanecem de pé estão completamente vazias, e os bens que sobraram foram destruídos ou levados pelas pessoas que voltaram ao local depois que a Polícia Militar liberou o acesso.
A reportagem da Caros Amigos se deparou com dezenas de pessoas recolhendo o que podiam nos entulhos, mas a maioria simplesmente pegava pedaços de metais para vender como sucata.
Um casal que ia saindo com uma camionete cheia de metal disse que não morava no lugar, mas que estava recolhendo coisas de amigos.s da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, estão também as histórias de possíveis mortes durantea ação policial na reintegração de posse ocorrida no último dia 22.
Passados oito dias, as pessoas continuam a relatar os casos.
A reportagem ouviu moradores que ainda estão nos abrigos à espera de encaminhamento para moradia. Os movimentos sociais falam em sete desaparecidos.
Fonte: http://carosamigos.terra.com.br/index2/index.php/noticias/2453-barbarie-e-futuro-preocupam-no-pinheirinho
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