sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Oficina de histórias na inauguração da Biblioteca Temática Pretos Novos

No dia 20 de setembro, às 19h, será inaugurada a  Biblioteca Temática Pretos Novos na Gamboa - sítio arqueológico datado do século 18, na Rua Pedro Ernesto, 36, na Gamboa. Após comunicar a Prefeitura do Rio e confirmada importância do sitio arqueológico, o espaço foi transformado em um Centro Cultural, visando manter viva não só a história da cidade do Rio de Janeiro, como também a do Brasil e da África. 

Ponto cultural, o IPN promove cursos, capacitações e oficinas de histórias. Histórias gratuitas  para o segundo semestre. As Oficinas têm a duração de um dia, repetindo-se ao longo do ano letivo para  os que não puderam participar no primeiro momento. 

A proposta das oficinas é contribuir para maior conhecimento da História da Zona Portuária e da Cultura  Afro brasileira, por parte de um público amplo.

Público alvo: estudantes de ensino médio a superior, pessoas interessadas na história brasileira, Guias de Turismo entre outras.

Para inscrever-se é necessário: carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço.
Contatos: Instituto Pretos Novos (IPN) - Rua Pedro Ernesto, 34 e 32 - Gamboa - RJ - Tel.: 21 2516-7089 - emails: pretosnovos@pretosnovos.com.br,  pontodecultura@pretosnovos.com.br e contato@pretosnovos.com.br




Mulheres fazem greve de sexo para exigir saída do presidente

Uma matéria, da Revista Exame, que, minimamente, merece ser lida e relida com a devida calma, enfim, uma ação interessante para variadas análises.


Mulheres fazem greve de sexo para exigir saída do presidente

Mulheres togolesas querem mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Faure Gnassingbé do poder


Faure Gnassingbé: 'O homem que nos dirige gosta das
relações sexuais, por isso convido as togolesas a
abster-se durante esta semana', disse a responsável
do 'Coletivo Salvemos Togo',
Lomé - As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir de amanhã e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
'As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder', declarou neste domingo a responsável do 'Coletivo Salvemos Togo', Isabelle Ameganvi.
A ativista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.
'O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana', disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo coletivo.
Estes protestos foram convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o coletivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.
Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade na sexta-feira. EFE
Fonte: Revista Exame

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cinco motivos para adoção das cotas para negros nas universidades brasileiras

Uma contribuição interessante que pode esclarecer dúvidas sobre a reserva de vagas, modalidade de cotas, uma das medidas de Ações Afirmativas, é o texto produzido pelo mestrando do CIAGS/UFBA militante do Movimento Negro,  George Oliveira.

BREVE DEFINIÇÃO: A reserva de vagas (cotas) é um percentual mínimo garantido nos vestibulares para contribuir com a igualdade de oportunidades e tratamento no acesso da população negra às universidades.
Essas medidas especiais e temporárias buscam amenizar/reparar as desigualdades historicamente acumuladas durante e após o regime escravista no país.
1. AS COTAS SÃO CONSTITUCIONAIS
Durante algum tempo, um dos argumentos utilizados contra a adoção das cotas nas universidades era que tais medidas eram inconstitucionais (contrárias à Constituição Federal). Em 2012, o STF (Supremo Tribunal Federal) órgão máximo do poder legislativo julgou as políticas de ação afirmativa para acesso ao ensino superior. 
Esses debates já aconteciam à pelo menos dois anos, com a realização de audiências públicas e consultas às universidades e entidades sociais. Como resultado da votação, os dez ministros (unanimidade) do STF declararam-se favoráveis à medida.
Após essa vitória faltava uma lei que obrigue a adoção das cotas raciais nas universidades e institutos federais. O que aconteceu em agosto de 2012, quando o Senado aprovou a política de cotas para ingresso nas universidades e escolas técnicas federais que já tramitava há treze anos no congresso. Agora aguarda a aprovação da Presidenta (sanção presidencial).

2. AS COTAS MANTÊM OU ELEVAM O NÍVEL UNIVERSITÁRIO
Alguns estudos já foram realizados para avaliar o rendimento dos estudantes que ingressaram nas universidades através do sistema de cotas. Ficou comprovado que o rendimento dos estudantes cotistas foi igual ou superior na maioria dos cursos.
No caso da UFBA (Universidade Federal da Bahia) existe uma análise que foi feita com dados da primeira turma de cotistas que ingressou nessa universidade em 2005. Constatou-se que: em 56% dos cursos, os cotistas obtiveram coeficiente de rendimento (escore) igual, ou melhor, aos não-cotistas. 
Os dados obtidos demonstram que em onze cursos dos dezoito de maior concorrência da UFBA, ou seja, 61%, os cotistas obtiveram coeficiente de rendimento igual ou melhor aos não-cotistas. No curso mais concorrido, o de Medicina, 93,3% dos cotistas obtiveram coeficiente de rendimento entre 5,1 e 10,0, contra 84,6% dos não-cotistas.
Em relação à Universidade de Brasília (UnB) em 2004, 2005 e 2006, mediante vestibulares com dois sistemas de seleção, o de reserva de 20% das vagas para negros e o tradicional, de livre competição. 
Em linhas gerais, no conjunto das três turmas de cada área, os resultados mostraram que em aproximadamente 70% ou mais das carreiras não houve diferenças expressivas entre as médias dos dois grupos ou estas foram favoráveis aos cotistas. 
Constatou-se a ausência de diferenças sistemáticas de rendimento a favor dos não-cotistas, contrariando previsões de críticos do sistema de cotas, no sentido de que este provocaria uma queda no padrão acadêmico da universidade.

3. COTAS E MELHORIA DA ESCOLA PÚBLICA SÃO MEDIDAS COMPLEMENTARES
São comuns declarações do tipo: “Eu sou contra as cotas, para mim deveríamos lutar pela melhorias do ensino público”.
Alguns especialistas apontam que se essa “melhoria” começasse hoje seriam necessários cerca de vinte ou trinta anos para conseguirmos resultados contundentes. Enquanto isso não acontece temos as cotas como medida paliativa, emergencial.
As cotas são medidas TEMPORÁRIAS e não são excludentes à melhoria do ensino público (fundamental e médio). As pessoas e grupos que defendem as cotas também são favoráveis à melhoria das escolas públicas. 
O que acreditam é que não podemos aguardar até que os governos façam maiores investimentos no ensino público para que a população negra tenha acesso ao ensino superior.
4. COTISTAS E NÃO-COTISTAS PRESTAM O MESMO VESTIBULAR
Dizem por aí que entrar pelas cotas é como “entrar pela janela”. As grandes emissoras de televisão reproduzem e massificam esses dois argumentos.
Além de prestarem a mesma prova (vestibular) para ser cotista é necessário alcançar o ponto de corte. 
No caso da UFBA (Universidade Federal da Bahia), o que falta divulgar é a existência do “ponto de corte” que é um limite mínimo de desempenho nas provas, variável a cada ano e estatisticamente determinado em função da média aritmética e do desvio-padrão dos escores parciais dos candidatos não eliminados por ausência ou zero, no conjunto das provas da primeira fase do vestibular.
Mesmo com a mudança no vestibular 2013 (primeira fase através do ENEM), para os cursos de progressão linear (cursos tradicionais), a UFBA manteve o ponto de corte. 
Portanto, os cotistas precisam obter nota superior ao ponto de corte para passar para segunda etapa do vestibular. Outro fato importante é que a reserva de vagas (cotas) só ocorre na segunda fase do vestibular.
5. ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS E NEGROS SÃO OS PRINCIPAIS CONTEMPLADOS COM O SISTEMA DE COTAS
Por enquanto, o sistema de cotas é definido por cada universidade. 
Existe uma autonomia para que cada uma defina se adotará a medida e quais os critérios (regra do jogo). 
Na grande maioria dos casos, os principais critérios são: origem escolas (escola pública) e, em muitos desses casos destina-se uma parte das vagas para estudantes que se declararem negros ou índios. 
As cotas estão democratizando o acesso ao ensino superior, na medida em que oportunizam, aos historicamente excluídos, o acesso ao ensino público, gratuito e de qualidade.

...//...
Este pesquisador promete outros textos interessantes sobre relações étnico-raciais, como a a acusação de “racismo ao contrário”, sobre o argumento que teremos “dificuldade de se definir quem é negro no Brasil”, ou de que “as cotas acirrarão a disputa racial na universidade“. 
No seu entendimento, "são tantos outros pensamentos conservadores (em sua maioria racistas) que combatemos no dia a dia. Apresentei aqui apenas cinco motivos, temos muito mais. Como dizem os mais antigos: “essa conversa dá muito pano pra manga”.

Dilma vai vetar artigo da Lei de Cotas para que Enem seja principal critério de seleção, diz Mercadante


Matéria da Agência Brasil afirma, a partir da fala do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que a presidenta da República Dilma Rousseff vai vetar parte do projeto de lei que regulamenta o sistema de cotas raciais e sociais para universidades federais de todo o país. De acordo com Mercadante, o Artigo 2º do texto, que trata da seleção dos estudantes, será vetado. Dilma tem até hoje, 29 de agosto, para sancionar a nova lei.
Pelo texto aprovado pelo Congresso, a seleção dos estudantes que terão direito a ingressar nas universidades federais pelo sistema de cotas raciais e sociais será feita com base no Coeficiente de Rendimento (CR), obtido a partir da média aritmética das notas do aluno no Ensino Médio. Com o veto a esse trecho, o governo quer garantir que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja a ferramenta para definir o preenchimento da vagas destinadas às cotas.
“Vai ter o veto do Artigo 2º, que é o acesso. O acesso se faz pelo Enem. A regra republicana do Brasil é o Enem. Os alunos já optaram pelo Enem”, disse o ministro.
O projeto de lei aprovado pelo Senado, no começo deste mês, prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais em todo o país reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes negros, pardos ou indígenas, ou que tenham estudado em escolas da rede pública.
De acordo com técnicos e ativistas do Movimento Negro, o veto ao parágrafo 2, é plausível, por ser inadequado ou "ruim mesmo", e vai preservar o Enem como forma de ingresso (ainda que não explicitamente). O CR é que seria complicado, até porque diante da qualidade do ensino médio do país, o quantitativo de beneficiários cairia absurdamente, é só atentarmos para as estatísticas sobre a qualidade dos cursos no território nacional. No mais, comentam estas fontes, as cotas para a escola pública e raciais estarão preservadas.

EUA selecionam Jovens Líderes Brasileiros para Intercâmbio em 2013

A Embaixada dos Estados Unidos e o Departamento de Estado selecionam 20 universitários brasileiros interessados em aprimorar seus conhecimentos sobre a história e o governo dos EUA para participar do Programa de Estudos sobre os EUA para Jovens Líderes. As despesas do programa, como passagem aérea, hospedagem, alimentação, seguro saúde e visto de entrada, são custeadas pelo Departamento de Estado. As inscrições vão até dia 14 de outubro de 2012 e os interessados em participar do processo de seleção devem acessar o site para mais informações: www.usembassyprograms.org.br
 
O programa será de 12 de janeiro a 14 de fevereiro de 2013, na Universidade do Tennessee em Knoxville. O objetivo desse intercâmbio é oferecer aos jovens líderes selecionados uma compreensão mais abrangente dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, desenvolver e aprimorar o espírito de liderança de cada participante. Os selecionados terão cursos nas áreas de história e cultura americana, participarão de trabalhos comunitários e de visitas a organizações governamentais e privadas em Washington D.C e em Nova York.
 
Critérios para seleção:
Candidatos devem comprovar fluência em inglês através dos exames de proficiência, TOEFL ou TELP, estar cursando até o terceiro ano do ensino superior em uma instituição brasileira e também estar engajado em atividades comunitárias.

Fonte: www.usembassyprograms.org.br

Livro sobre tráfico de pessoas


VI Edição do Rosas Negras na Alerj



O Fórum Estadual de Mulheres Negras (FEMN-RJ) promove na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no dia 31 agosto, às 18h, homenagem especial às Candidatas Negras na VI Edição do Rosas Negras pelo Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.

A intenção deste coletivo é homenagear as mulheres que, mais do que cumprir a cota dos partidos políticos, buscam fazerem a diferença e alterando a dinâmica das discussões das questões étnico-raciais e de gênero no cenário político brasileiro.

As Rosas Negras foi o primeiro grupamento feminista da Frente Negra Brasileira nos anos 1930, identificadas pela rosa negra trazida no peito.

Serviço:
O quê? VI Edição dos Rosas Negras pelo Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
Dia: 31/08/2012, 18h
Local: Alerj – Palácio Tiradentes – Rua Primeiro de Março, s/nº, Centro – RJ.
A cerimônia é aberta ao público.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A violência contra jovens negros no Brasil

Matéria publicada pelo Carta Capital mostra o crescente aumento de homicídios de jovens negros no país. "A cada nova divulgação dos dados sobre homicídios no Brasil a mesma informação é dada: morrem por homicídio, proporcionalmente, mais jovens negros do que jovens brancos no país. Além disso, vem se confirmando que a tendência é um crescimento desta desigualdade nas mortes por homicídios."

Este é um tema caro à sociedade brasileira, que deveria ser densamente debatido e estar na agenda de todos os partidos políticos e de seus candidatos a cargos eletivos. Não adianta um tapinha nas costas e um pedido de desculpas para uma família que vem perdendo as possibilidades da manutenção de suas gerações quando seus jovens são mortos ou têm suas chances de se tornarem também cidadãos ativos da nação brasileira reduzidas ou ceifadas.


O problema a ser enfrentado é bem complexo: o tema tem encontrado dificuldades em atingir corações e mentes de quem produz políticas públicas. Ou seja, há quem não aceite o recorte racial num país de "democracia racial" o que vai influenciar na dotação orçamentária, por  não haver reconhecimento de diferenças - quando o projeto aborda a juventude negra, não há recursos. E quando há reconhecimento com recursos, não existe foco nos jovens mais vulneráveis.
Entretanto, basta uma superficial observação na mídia convencional, para verificar que é extremamente comum que os mortos aparentem tenham a mesma coloração de pele. E, o mesmo acontece quando as matérias são relacionadas com vítimas de mau atendimento no sistema público ou privado. Coincidência???


Abaixo, alguns trechos da matéria, que você lerá a íntegra se clicar no final do texto.

O diagnóstico produzido pelo Governo Federal apresentado ao Conselho Nacional de Juventude – CONJUVE mostra vetores importantes desta realidade, para além dos socioeconômicos: a condição geracional e a condição racial dos vitimizados.Em 2010, morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, ou seja, 26,2 a cada 100 mil habitantes. 70,6% das vítimas eram negras. Em 2010, 26.854 jovens entre 15 e 29 foram vítimas de homicídio, ou seja, 53,5% do total; 74,6% dos jovens assassinados eram negros e 91,3% das vítimas de homicídio eram do sexo masculino. Já as vítimas jovens (ente 15 e 29 anos) correspondem a 53% do total e a diferença entre jovens brancos e negros salta de 4.807 para 12.190 homicídios, entre 2000 e 2009. Os dados foram recolhidos do DataSUS/Ministério da Saúde e do Mapa da Violência 2011.

Podemos dizer que este tema entrou na cena pública, quando, em 2007, o Fórum Nacional da Juventude Negra – FONAJUNE lançou a campanha nacional “Contra o Genocídio da Juventude Negra”. Em 2008, foi realizada a 1ª. Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, e das 22 prioridades eleitas nesta CNPPJ, a proposta mais votada foi a indicada pela juventude negra que tematizava justamente os homicídios de jovens negros.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-violencia-contra-jovens-negros-no-brasil/
Clique aqui e leia a matéria completa.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Alunos do LAISS visitam Museu das Telecomunicações da Oi Futuro

No dia 18 de agosto, o Laboratório Internet, Saúde e Sociedade (LAISS), junto ao Centro e Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), promoveu uma visita ao Museu das Telecomunicações da Oi Futuro para os 20 alunos e alunas moradores de Manguinhos, parceiros integrantes do Grupo de Trabalho do Projeto de Avaliação de Sites de Saúde.

A articulação para a realização deste passeio pedagógico foi desenvolvido pela professora Mari Luci Paschoal, a mais nova integrante do LAISS. Ela conseguiu, junto aos organizadores da Oi, um ônibus que buscou os alunos e seus acompanhantes na Fiocruz, incluindo seu retorno.

O Museu está localizado no bairro do Flamengo e a exposição conta a história das telecomunicações, do telephone (com ph) e pés de ferro até celulares de última geração com diversas mídias convergidas.

A visita ocorreu em dois momentos. No primeiro, os presentes conheceram a exposição “Agora Sim – O Que Pode Um Corpo”. Videoinstalação, instalação fotográfica e três vídeos integram a mostra. Eles interagiram com a obra, característica desse tipo de arte, passeando pela sala ampla rodeada de vídeos e coberta por marcações feitas em fita crepe em forma de cruz no chão. As mesmas marcações eram exibidas o tempo todo nos vídeos projetados nas paredes. Como explicado pela nossa guia Rafaela, o centro da cruzes representam os espaços ocupados por uma bailarina.

Depois a guia Rafaela conduziu o pessoal até o último andar onde fica o Museu das Telecomunicações. A dinâmica de visitação é inovadora. Cada pessoa carrega consigo um fone de ouvido e um aparelho que emite um sinal óptico e controla o volume do fone. Cada obra exposta possui uma região que pode ser ativada por esse aparelho e imediatamente a informação sobre ela é sincronizada e começa a tocar no fone. Além disso, muitas obras são interativas, podendo ser tocadas e manipuladas através de telas do tipo touchscreen.

Em depoimentos postados no Facebook do LAISS, os alunos tecem comentários sobre a visitação. Elenice de Souza ressaltou a importância do conhecimento dos avanços tecnológicos e das perspectivas para o futuro, “as melhores possíveis”. Já Simone Quintella mostrou como a visita foi significativa para ela e sua comunidade. Em uma parte da exposição que tratava dos primeiros orelhões comunitários, encontraram uma foto da Comunidade do Amorim, em frente sua casa, porém descrita como se fosse na Maré. Eles avisaram à guia Rafaela que prometeu comunicar o erro aos organizadores da obra.

Fonte: LAIS/CSEGSF/ENSP/FIOCRUZ

Manguinhos em Debate!!!


MANGUINHOS EM DEBATE!
VENHA FALAR SOBRE MANGUINHOS!
TRAGA A SUA OPINIÃO PARA A RUA!

 
COMO É MORAR EM MANGUINHOS?

O Grupo de Discussão sobre Moradia, coletivo de discussão composto por moradores de Manguinhos e pesquisadores do tema, convida a todos a conversar sobre o tema “Morar em Manguinhos", no dia 1º de setembro, das 11h às 14hs, na Sala Meu Bairro, na Biblioteca Parque de Manguinhos. A proposta é elaborar uma agenda propositiva para o território de Manguinhos. 

"Não podemos esquecer que as eleições de 2012 estão chegando e esta é uma oportunidade para  reacendermos a chama da discussão, principalmente pelo fato de termos vários candidatos com raízes nas comunidades",  afirmou Fabiana Melo, integrante do Grupo de Discussão sobre Moradia.

Ao final da atividade esperamos pensar um próximo encontro e caminhos para melhorar a vida em Manguinhos.

        Os participantes do evento poderão expressar suas opiniões das seguintes formas: 

- URNA: Uma urna será instalada em frente à Biblioteca Parque de  Manguinhos para que os participantes possam escrever sobre os problemas e /ou melhorias em Manguinhos. 
- VIDEO-CABINE: Uma cabine com uma câmera onde o participante poderá falar para mundo.  
- PLENÁRIA ABERTA: Na sala “Meu Bairro”, dentro da Biblioteca de Manguinhos, movimentos sociais, moradores e quem mais quiser irá acompanhar a apresentação de algumas informações importantes e participar de um debate aberto sobre o tema.

Participe e contribua para o enriquecimento do debate!

Serviço:
Dia: 1º/09/2012
Local: Biblioteca Parque de Manguinhos, sala "Meu Bairro" (Av. Dom Hélder Câmara, 1184, atrás do Colégio Estadual Compositor Luiz Carlos da Villa)
Horário: 11h às 14h