sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mulheres fazem greve de sexo para exigir saída do presidente

Uma matéria, da Revista Exame, que, minimamente, merece ser lida e relida com a devida calma, enfim, uma ação interessante para variadas análises.


Mulheres fazem greve de sexo para exigir saída do presidente

Mulheres togolesas querem mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Faure Gnassingbé do poder


Faure Gnassingbé: 'O homem que nos dirige gosta das
relações sexuais, por isso convido as togolesas a
abster-se durante esta semana', disse a responsável
do 'Coletivo Salvemos Togo',
Lomé - As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir de amanhã e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
'As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder', declarou neste domingo a responsável do 'Coletivo Salvemos Togo', Isabelle Ameganvi.
A ativista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.
'O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana', disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo coletivo.
Estes protestos foram convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o coletivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.
Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade na sexta-feira. EFE
Fonte: Revista Exame

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