quinta-feira, 28 de junho de 2012

Alunos do Peja expuseram trabalhos realizados no semestre


Estudantes do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja) de Manguinhos participaram do “Laboratórios do Livre Saber” e da “Feira de Ciência, Cultura e Arte”. A iniciativa ocorreu de 25 a 29 de junho, com a apresentação de trabalhos realizados no programa. As atividades foram realizadas no Espaço Casa Viva (Rua Capitão Bragança, 142 – Manguinhos) e na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).  

Por um CAPs AD da Cap 3.1 em Manguinhos

Pessoal,
Não é de hoje que os moradores do bairro de Manguinhos vem reivindicando um CAPs AD da Cap 3.1 - que é um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas que oferece atendimento diário a pacientes que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, permitindo o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva individualizada de evolução contínua.

Em reunião do Conselho Gestor do Teias Escola Manguinhos, os conselheiros deliberaram a construção de um abaixo assinado a ser entregue a prefeitura para que seja construido o Caps Ad da Cap 3.1 no Bairro de Manguinhos.

Essa ação surge por conta das várias vezes que o Estado se compremeteu com o território e não cumpriu, tanto a instalação da terceira clínica que atenderia a área de Vila Turismo quanto o Caps Ad, estas reivindicações foram reafirmadas na Conferência Local de Saúde no ano de 2011.

Há fortes rumores (neste ano eleitoral) de que a Prefeitura está querendo construir o Caps Ad em outro local da cidade.

Sendo assim, novamente Manguinhos ficaria para trás, para o final da fila, ou melhor, seria tirada da fila. Então, pessoal, é de extrema importância reafirmarmos o que a população de Manguinhos quer e não os interesses realizados por acordos políticos.
Assim contamos com o apoio de todos para assinarem e repassarem o abaixo assinado.

segue abaixo o link:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=mangue

Manifesto de Repúdio pelo Assassinato dos Pescadores da AHOMAR


Corpos de João Luiz (foto) e de Almir 
sinalizavam execução sumária: 
mãos e pés amarrados para trás. 
Indepedentes de pessoas estarem ou não integrando organizações e movimentos sociais, é fato de que a sociedade brasileira não suporta mais assassinatos de lideranças de movimentos sociais que brigam e devotam suas vidas para que o ser humano seja mais justo para com o ser humano e o meio ambiente em que vive e viverá seus descendentes.

No último dia 22 de junho, uma tragédia anunciada se tornou realidade: mais dois  Pescadores da AHOMAR (ver manifesto abaixo) foram assassinados. A Justiça Global e outras organizações estão passando o Manifesto exigindo a apuração destes e de outros casos de violência contra os pescadores da AHOMAR.

 Presidente da Associação
Homens do Mar, Alexandre Anderson,
é pescador da Lagoa Praia de Mauá,
também conhecida Guia de Pacubaiba,
também está marcado para morrer.
"Pedimos desculpas pela urgência, mas as *adesões deverão ser enviadas para o email contato@global.org.br* até amanhã, *sexta feira, 29 de junho, as 9h*. Ao mesmo tempo convocamos a tod@s para o *lançamento do manifesto*, que acontecerá *amanhã, sexta feira, 29 de junho*, na *OAB RJ* (Av. Marechal Câmara, 150, auditório do 4° andar) as *11 da manhã*. Representantes da AHOMAR estarão presentes."



Manifesto de Repúdio pelo Assassinato dos Pescadores da AHOMAR

Os movimentos sociais e organizações da sociedade civil que subscrevem o presente Manifesto expressam sua indignação pelo brutal assassinato dos pescadores artesanais Almir Nogueira de Amorim e João Luiz Telles Penetra (Pituca), membros da Associação Homens e Mulheres do Mar (AHOMAR), da Baía de Guanabara. Exigimos que o Estado do Rio de Janeiro e o Estado Brasileiro tomem as providências imediatas para investigar os fatos, proteger e garantir a vida dos pescadores artesanais ameaçados. 

Almir e Pituca eram lideranças da AHOMAR, organização de pescadores artesanais que luta contra os impactos socioambientais gerados por grandes empreendimentos econômicos que inviabilizam a pesca artesanal na Baía de Guanabara. Ambos desapareceram na sexta-feira, dia 22 de junho de 2012, quando saíram para pescar. O corpo do Almir foi encontrado no domingo, dia 24 de junho, amarrado junto ao barco que estava submerso próximo à praia de São Lourenço, em Magé, Rio de Janeiro. O corpo de João Luiz Telles (Pituca) foi encontrado na segunda-feira, dia 25 de junho, com pés e mãos amarrados e em posição fetal, próximo à praia de São Gonçalo, Rio de Janeiro.

A História de Luta da AHOMAR

A AHOMAR representa pescadores artesanais de sete municípios da Baía de Guanabara e possui 1870 associados. Desde 2007 vem denunciando sistematicamente as violações e crimes ocorridos na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) um dos maiores investimentos da história da Petrobrás e parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em 2009, os pescadores da AHOMAR ocuparam as obras de construção dos gasodutos submarinos e terrestres de transferência de GNL (Gás Natural Liquefeito) e GLP (gás liquefeito de petróleo) realizado pelo consórcio das empreiteiras GDK e Oceânica, contratadas pela Petrobras. Essa obra inviabiliza diretamente a pesca artesanal na Praia de Mauá-Magé, Baia de Guanabara, onde fica a sede da AHOMAR.

Eles ancoraram seus barcos próximos aos dutos da obra e ali permaneceram durante 38 dias. Desde então, os pescadores sofrem constantes ameaças de morte. Em maio do mesmo ano, Paulo Santos Souza, ex-tesoureiro da AHOMAR, foi brutalmente espancando em frente a sua família e assassinado com cinco tiros na cabeça. Em 2010, outro fundador da AHOMAR, Márcio Amaro, também foi assassinado em casa, em frente a sua mãe e esposa. Ambos os crimes até hoje não foram esclarecidos.

Em função da violência contra os pescadores e das constantes ameaças de morte, desde 2009 Alexandre Anderson de Souza, presidente da AHOMAR, vive com sua família sob a guarda do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, vivendo 24 horas por dia com escolta policial. O que não impediu que Alexandre Anderson sofresse novos atentados contra a sua vida.

Intensificação das ameaças e novas mortes

No final de 2011 e início de 2012 os pescadores da AHOMAR voltaram a se mobilizar contra os impactos decorrentes das obras do COMPERJ. Com a justificativa de acelerar o cronograma de execução das obras, a Petrobras e o INEA tentaram retomar uma proposta já descartada durante o processo de licenciamento ambiental. A manobra visa transformar o Rio Guaxindiba, afluente da Baia de Guanabara, localizado na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, numa hidrovia para transporte de equipamentos do COMPERJ.

Conscientes da magnitude dos impactos que seriam provocados sobre a Baia de Guanabara e a pesca artesanal, os integrantes da AHOMAR denunciaram a intenção da Petrobras e lideraram uma mobilização em solidariedade ao Chefe da APA Guapimirim, Breno Herrera, ameaçado de exoneração da ICMBIO por se opor ao impacto desse empreendimento. Desde então, as ameaças aos pescadores da AHOMAR se intensificaram.

Para agravar a situação, no mês de fevereiro deste ano o Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) da Praia de Mauá, onde fica a sede da AHOMAR e a residência do Alexandre Anderson, foi desativado, expondo os pescadores a novas ameaças e tornando a população local ainda mais vulnerável. Nesse período pelo menos outras três lideranças da AHOMAR foram ameaçadas de morte.

Foi neste contexto, de desarticulação da segurança pública na região e intensificação das ameaças contra os pescadores que Almir Nogueira de Amorim e João Luiz Telles Penetra (Pituca) foram assassinados. Trata-se, portanto, de uma crônica de mortes anunciadas. Ambos foram encontrados com claras evidencias de execução.

Diante destes graves acontecimentos manifestamos toda a nossa solidariedade à AHOMAR e aos familiares dos pescadores assassinados. Ao mesmo tempo, exigimos:

1.    Que os mandantes e assassinos diretos de Almir Nogueira de Amorim e João Luiz Telles Penetra sejam identificados e responsabilizados;

2.    Que sejam concluídas as investigações pelas mortes de Paulo Santos Souza e Márcio Amaro, até hoje não esclarecidas, e que seus assassinos também sejam identificados e responsabilizados;

3.    Que sejam investigadas todas as ameaças aos pescadores artesanais da AHOMAR.

4.    A assinatura pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do Decreto de institucionalização do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos;

5.    O acompanhamento da apuração dos assassinatos das lideranças aqui listadas pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República;

6.    O fortalecimento da proteção do Alexandre Anderson e que a escolta policial seja estendida à sua esposa, Daize Menezes de Souza;

7.    A imediata reabertura da DPO da Praia de Mauá e o Fortalecimento da Segurança Pública da região;

8.    Que a Petrobrás e as empresas a ela vinculadas no escopo das obras do COMPERJ na Baía de Guanabara negociem com a AHOMAR a justa pauta de reivindicações do movimento.

Os signatários abaixo listados seguirão denunciando os extermínios dos lutadores sociais que estão enfrentando de modo legitimo a destruição das condições de pesca artesanal na Baia da Guanabara e nas demais áreas pesqueiras do Rio de Janeiro. Igualmente, acompanharemos o processo de investigação e as providencias do governo estadual em defesa da integridade dos demais pescadores em luta. As mortes de Almir, João Luiz, Paulo e Marcio nos leva a afirmar: somos todos pescadores, somos todos militantes da AHOMAR!

Assinam:
 
Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra/ ES
Terra de Direitos
Movimento Nacional de Direitos Humanos
Movimento Nacional de Direitos Humanos/ RJ
Movimento Nacional de Direitos Humanos/ ES
Justiça Global
Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos (DDH)
Amigos da Terra Brasil
Mariana Criola – Centro de Assessoria Jurídica Popular

Festa Junina na Biblioteca Parque de Manguinhos


Pessoal, sábado, 30 de junho, a partir das 18h, a praça em frente a Biblioteca Parque de Manguinhos vai ter uma grande e bonita festa junina. Mas, olhe, é bem no estilo tradicional de roça baião de Dois com barraquinhas, jogos, comidas típicas, danças caipiras e forró Pé de Serra ao vivo com Cassiano e Trio Beija Flor, Carlinhos Calixto e Trio Nordestinidade.

É bacana ficar sabendo que o "Arraía Baião de Dois" é uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. Na programação, muita brincadeira e apresentação de quadrilhas juninas e muito mais...

Serviço
Evento: Arraiá Baião de Dois
Horário: a partir das 18h
Local: Praça em frente a Biblioteca Parque de Manguinhos
Avenida Dom Helder Câmara, 1.184 - Benfica

Redução da Mortalidade Materna

O dia 28 de maio registra, para além do Dias das Mães - de apelo comercial -, o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

De acordo com as Nações Unidas, em todo o mundo, cerca de 536 mil mulheres e meninas morrem por ano de complicações relacionadas à gestação e ao parto, isto é, são mais de 1.400 mortes por dia.

No Brasil, a morte materna é uma das dez principais causas de óbito entre mulheres de 10 a 49 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010 a razão de morte materna foi de 68 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Cabe observar que as mulheres negras morrem 7 vezes mais (por negligência e omissão dos serviços de saúde).

Para que o Brasil atinja a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 5, de saúde materna,  será preciso reduzir a razão de morte materna para 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos até 2015, mas infelizmente as projeções para o ano indicam um número acima do esperado.

Fonte: Boletim Eletrônico NEPAE-NESEN/http://www.uff.br/jsncare/index.php/bnn/index