sábado, 31 de agosto de 2013

Seminário uniu movimento hip-hop e academia para falar da relação entre Ceilândia e o Plano Piloto

A discussão da relação entre a cidade satélite Ceilândia e o Plano Piloto, sob seu aspecto demográfico e sua produção cultural, com foco no movimento hip-hop local. Este foi o mote para o seminário Tonalidades e sonoridades da segregação socioespacial no Brasil, ocorrido no dia 17 de agosto, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), no campus da UnB/Campus Ceilândia (DF).

Organizado pelo CAU UNILA (Centro Acadêmico Universitário) em parceria com o programa Pós-Afirmativas da UnB, visou aprofundar o debate sobre a questão das periferias enquanto conceito sócio-geográfico: ou de exclusão espacial e social compreendidos como fenômenos indiscerníveis.

Alguns dos aspectos abordados no seminário foram: a abordagem tradicional feita sobre a periferia; a construção simbólica estereotipada do morador destas regiões – o padrão negativo que é estabelecido; incentivar a discussão sobre a composição étnica destes bairros, demonstrando que a formação de bairros pobres ou paupérrimos de moradores majoritariamente negros e pardos tem suas raízes na historicidade brasileira construída sobre 400 anos de escravidão.

Entre os palestrantes, acadêmicos e profissionais do movimento hip hop, em especial do entorno de Brasília/DF. Entre eles, Breitner Tavares, doutor em Sociologia pela UnB; Andressa Marques, mestre em literatura pela UnB; GOG (Genival Oliveira Gonçalves, foto), rapper e escritor brasileiro; Ana Elisa C. Blackman, mestre em Ciências Sociais UFSCar e pesquisadora no IPEA; e Andréia Moassab, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, coordenadora do CAU UNILA.

Após a exibição do filme “Rap o canto da Ceilândia”, fez-se uma roda de conversa com Adirley Queirós, cineasta e diretor do filme e Marcos Vinícius Moraes (Japão), rapper da Ceilândia. O filme é um diálogo com artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia, e mostra a trajetória deles no universo da música, em paralelo com a construção da cidade.

Na ocasião, foi feito o lançamento do livro “Brasil Periferia(s): a comunicação insurgente do hip-hop” (Educ/Fapesp, 2011), de Andréia Moassab.


Jovens negros beneficiados em plano de combate à violência

Foto: Roberto Castro/GDF - 20/08/2013
"Juventude Viva" abrangerá DF e também municípios da Região Metropolitana com altos índices de violência, como Luziânia e Águas Lindas de Goiás
BRASÍLIA (20/8/13)- O "Juventude Viva", programa nacional de prevenção à violência contra jovens negros, chegará ao Distrito Federal e municípios da Região Metropolitana no início do próximo mês, conforme ficou definido hoje em reunião entre o GDF e representantes do governo federal.

"Temos todas as condições de servir como modelo de aplicação (desse programa)", destacou o governador Agnelo Queiroz durante o encontro realizado no Palácio do Planalto, com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Carvalho explicou ao chefe do Executivo local que a ideia central do programa é "conjugar políticas de prevenção e oportunidade para o jovem de forma que ele não vire nem vítima nem autor de violência".

Segundo o "Mapa da Violência 2012", com base em dados de 2010 do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), o Distrito Federal ocupa o quinto lugar entre as unidades da Federação com as maiores taxas de morte entre jovens negros (103,8 para cada grupo de 100 mil habitantes).

O DF será a terceira unidade da Federação a implantar o programa, depois de Alagoas e Paraíba, mas terá como diferencial a integração com municípios do entorno (Águas Lindas de Goiás, Formosa, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso), que têm números de violência ainda mais alarmantes.

AVANÇO- O acordo com as prefeituras dessas cidades foi fechado no início deste mês e agora será firmado também com o governo estadual, a previsão é lançar oficialmente o "Juventude Viva" no DF e Região Metropolitana na primeira semana de setembro.

"Há um avanço técnico grande para implantação do plano no DF. Essa conversa (de hoje) dá o arremate da decisão política que era necessária para ele avançar", avaliou o coordenador de Juventude, da Secretaria de Governo, Carlos Odas, sobre o apoio demonstrado pelo governador ao projeto.

"O governador percebeu que há compromisso de várias secretarias do GDF e deu carta branca para tocarmos esse projeto do governo federal para combater a mortalidade do jovem negro", acrescentou o secretário de Igualdade Racial do DF, Viridiano Custódio.

Também participaram da reunião sobre o programa "Juventude Viva" o secretário de Governo, Gustavo Ponce, e representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Governo Federal.

II Conferência Distrital de Igualdade Racial em Brasília


1ª Conferência Livre do Meio Ambiente do Povo Negro, dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, Indígenas e Catadores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No último dia 17 de agosto, Belo Horizonte sediou a 1ª Conferência Livre do Meio Ambiente do Povo Negro, dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, Indígenas e Catadores da Região Metropolitana da capital mineira.

O evento reuniu diversos representantes desses movimentos na Comunidade Tradicional de Terreiro Cabana Caboclo Boiadeiro Laço de Sangue.

Os debates da Conferência Nacional do Meio Ambiente foram desenvolvidos a partir de pautas específicas de cada um.

No vídeo, http://bit.ly/18Cleal, é possível perceber o grau de comprometimento das discussões com as especificidades inerentes dos povos tradicionais de matrizes africana, indígenas e de catadores da região metropolitana de Belo Horizonte.

Formação Cidadã e Agroecológica para Juventude Rural

Abertura da parceria UNILAB e SNJ para formação cidadã e agroecológica para 
a juventude rural.  O programa vai envolver 15 municípios, 300 jovens do 
Semi-Árido. Aos poucos avançando no reconhecimento e promoção dos 
direitos dos jovens da agricultura familiar e camponesa.
Foto: Juliana Kitanji/articuladora regional SP Plano Juventude Viva
Em Planaltina (DF), cerca de 300 jovens se reuniram para participar da segunda etapa do Curso de Formação Agroecológica e Cidadã para a Geração de Renda da Juventude Rural do Centro-Oeste. Dois são os objetivos principais desta iniciativa: formar dos jovens para que iniciem um projeto de inclusão produtiva geradora de renda para eles e seus familiares;  e o fortalecimento do vínculo com o meio rural, mostrando que é possível a manutenção da juventude no campo. A ação faz parte de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e Universidade de Brasília (UnB).

Na abertura oficial do curso a secretária nacional de juventude, Severine Macedo, expressou o desejo de que essa experiência se transforme em políticas públicas e possa agregar a outras ações já existentes para a formação e capacitação da juventude rural. “Temos hoje, 8 milhões de jovens no espaço rural e queremos que o jovem saia de lá somente se for o seu desejo, e não pela falta de condições e qualidade de vida. Queremos colocar a agenda da juventude rural com mais força na agenda nacional de políticas públicas para a juventude brasileira”, compartilhou a secretária.

Para a jovem Maria Helena, 25 anos, da comunidade quilombola Kalunga, o curso reafirma aos jovens a necessidade de políticas públicas para o segmento. “Para termos melhoria de vida não precisamos sair das nossas comunidades, basta que as políticas públicas cheguem até nós. Existem problemas gritantes, como a falta de infraestrutura, educação e renda, o que acaba nos tirando de lá, da nossa raiz, da nossa cultura, da nossa identidade. A partir do momento que saímos dos nossos espaços, acabamos cortando as nossas raízes. Queremos e precisamos do fortalecimento dos programas de saúde e educação. Precisamos também de assistência técnica, apoio às rádios comunitárias locais, saneamento básico e apoio ao esporte”, disse a jovem quilombola.

A professora Mônica Molina, coordenadora do Curso, acredita que para se construir a Política Nacional de Juventude Rural tem que se trabalhar pensando na formação agroecológica desse segmento. “Para que esses jovens permaneçam no campo não basta apenas a formação, mas o acesso a mecanismos e informações capazes de gerar renda de forma sustentável. É importante que os jovens tenham acesso a novas tecnologias. É importante  criar espaços  para que os jovens do campo tenham não apenas acesso à cultura, mas  onde possam ser produtores de cultura”, afirma a coordenadora do curso.

Articulando reflexões sobre Médicas Cubanas

Da Carta Capital - QUEM TEM MEDO DE MULHERES NEGRAS DE JALECO BRANCO?
Leia mais e assista o vídeo:http://migre.me/fTCFo

“Eu já desde muito nova queria fazer Medicina… só que Medicina é um curso impensável para as pessoas de onde eu venho, para as pessoas como eu sou, negra, mulher, pobre, Capão Redondo. Ninguém sonha ser médico lá. Eu insisti que queria fazer medicina.” – Cintia Santos Cunha.

Enviado por Juliana Kitanji, articuladora regional SP do Plano Juventude Viva.

Oportunidade de Trabalho: bolsista com Ensino Superior para Manguinhos

Projeto da Memória das comunidades de Manguinhos: O impacto do Programa de Aceleração do Crescimento no morar em Manguinhos

Subprojeto: O impacto da implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Manguinhos

Objetiva-se a contratação de profissional prestador de serviços, sob os prazos e características laborais abaixo, para atuar no presente projeto que tem seu olhar focado nas representações, significados e discursos emergentes frente à implementação do PAC em Manguinhos à partir do ano de 2008. 

Perfil I 
Formação exigida: Mestrado em História ou em Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) com experiência em estudos acerca da cidade/favela, e experiência na metodologia da história oral;
Outras exigências: Não ser bolsista de pós graduação em cursos de mestrado, doutorado ou Pós-Doutorado; ter disponibilidade de 20 horas semanais; possuir o domínio do MS-Word na plataforma Windows 7 ou 8;
Atividades: Pesquisa bibliográfica e de fontes documentais; realização de entrevistas sob a metodologia da História Oral; Registro fotográfico; Participação das reuniões do Grupo de Pesquisa; Definição e acompanhamento dos registros no caderno de campo;
Produtos: Cerca de 8 entrevistas gravadas (transcrição será realizada por terceiros); Relatório Final
Local de Trabalho: Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz) e nas favelas do Complexo de Manguinhos
Carga Horária: 20h semanais Modalidade de contratação: Prestação de Serviços Autônoma
Período de Contratação: 3 meses ininterruptos Remuneração: R$1200,00 (por mês trabalhado)

Perfil II
Formação exigida: Mestrado em História ou em Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) com experiência em estudos acerca da cidade/favela, e experiência na metodologia da história oral;
Outras exigências: Não ser bolsista de pós graduação em cursos de mestrado, doutorado ou Pós-Doutorado; ter disponibilidade de 20 horas semanais; possuir o domínio do MS-Word na plataforma Windows 7 ou 8;
Atividades: Pesquisa bibliográfica e de fontes documentais; realização de entrevistas sob a metodologia da História Oral; Registro fotográfico; Participação das reuniões do Grupo de Pesquisa; Definição e acompanhamento dos registros no caderno de campo;
Produtos: Cerca de 8 entrevistas gravadas (transcrição será realizada por terceiros); Relatório Final
Local de Trabalho: Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz) e nas favelas do Complexo de Manguinhos
Carga Horária: 20h semanais Modalidade de contratação: Prestação de Serviços Autônoma
Período de Contratação: 3 meses ininterruptos Remuneração: R$1200,00 (por mês trabalhado)

Perfil III

Formação exigida: Mestrado em História ou em Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia) com experiência em estudos acerca da cidade/favela, e experiência na metodologia da história oral;
Outras exigências: Não ser bolsista de pós graduação em cursos de mestrado, doutorado ou Pós-Doutorado; ter disponibilidade de 20 horas semanais; possuir o domínio do MS-Word na plataforma Windows 7 ou 8;
Atividades: Pesquisa bibliográfica e de fontes documentais; Participação nas entrevistas sob a metodologia da História Oral; Registro fotográfico; Participação das reuniões do Grupo de Pesquisa;
Produtos: Caderno de Campo; Relatório Final
Local de Trabalho: Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz) e nas favelas do Complexo de Manguinhos
Carga Horária: 20h semanais Modalidade de contratação: Prestação de Serviços Autônoma
Período de Contratação: 3 meses ininterruptos Remuneração: R$1200,00 (por mês trabalhado)

Os currículos, no formato Lattes (salvar como PDF), deverão ser enviados até o dia 06/09/2013.
E-mail para envio dos currículos e dúvidas: pesquisa_favelas@outlook.com

Campanha pelos Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Estatuto da Juventude e a diversidade Étnico-Racial

Artigo do mestre em Educação Antonio Gomes da Costa Neto, traz uma reflexão bastante interessante sobre o recorte racial no Estatuto da Juventude.
"Com a entrada em vigor no dia de hoje, 06/08/2013, a Lei n. 12.852/2013 (Estatuto da Juventude), dentre suas inovações, trouxe novo enfoque acerca da diversidade étnico-racial, especialmente, quando tratada as questões como discriminação, ações afirmativas, políticas públicas e direito à educação.
Em relação aos seus princípios, reconhece os direitos universais, em especial, à identidade e à diversidade individual e coletiva, garantindo-lhes políticas públicas de integração e cooperação internacional, destacando-se o continente africano, em forte alusão ao conceito de valorização da cultura de origem africana e dos afro-brasileiros.
No campo da Educação, mais novidades, como a garantia da educação básica dos povos tradicionais no processo de aprendizagem, o reconhecimento aos jovens negros das políticas de ações afirmativas, inclusive, com financiamento estudantil no ensino superior.
O que nos chama mais atenção, está no disposto da Lei em relação ao Direito à Diversidade, compreendido pela não discriminação e na capacitação dos Professores do ensino fundamental e médio, bem como nos conteúdos curriculares, respeitando a diversidade de valores e crenças.
Porém, a maior novidade da Lei, no que pertine a não discriminação, diz respeito a obrigatoriedade na habilitação dos Profissionais da Educação, de Saúde, da Segurança e dos Operadores do Direitos, refletindo de forma objetiva na formação inicial e continuada, não gerando margens a sua não observação no campo das Políticas Públicas.
Na parte da cultura, tratando-se à identidade e diversidade cultural, e à memória social, tanto pelo viés da diversidade cultural e étnica, mais uma vez o direito a valorização e tutela da cultura de origem africana e afro-brasileira.
Denota-se a partir dos instrumentos de valorização da cultura africana e afro-brasileira quando convertidos em instrumentos jurídico-filosóficos, especialmente, quando a própria Lei reconhece de forma explícita a existência de “jovens negros”, convertendo norma jurídica em situação de empoderamento contribuindo na desconstrução do racismo."

Continua aberto edital de concurso do Selo Fiocruz Vídeo para animação e documentário

A Fiocruz, através do Selo Fiocruz Vídeo, marca de difusão e fomento de audiovisuais em saúde da Fundação, lançou edital, em 14 de agosto, para o segundo Concurso de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Inéditas. O objetivo do concurso é fomentar e estimular a produção nacional de vídeos no gênero animação (entre 17 e 22 minutos) e documentários (entre 22 e 26 minutos e entre 50 e 52 minutos) sobre temas relativos à saúde pública. 


Com apoio financeiro integral da Fundação Oswaldo Cruz, o concurso apoiará, preferencialmente, produções sobre os seguintes temas: doenças negligenciadas; História da Saúde Pública; doenças transmissíveis; doenças não transmissíveis; violência e saúde; saúde da mulher e da criança (como, por exemplo, parto no Brasil); saúde do trabalhador; saúde mental.


São oferecidos R$ 650.600,00, valor sujeito a impostos, taxas e às retenções (ISSQN, PIS/PASEP, IR, CSLL, COFINS) previstas na legislação tributária federal, estadual e municipal, que estão assim alocados


a - apoio à produção de 02 (dois) vídeos de (17 a 22 minutos) - vídeo único ou em partes, no gênero animação, no valor de R$ 114.975,00 para cada vídeo, totalizando 229.950,00;


b - apoio à produção de 02 (dois) vídeos de ( 22 a 26 minutos) no gênero documentário, no valor de R$ 123.388,00 para cada vídeo, no valor total de R$ 246.776,00;


c - apoio à produção de 01 (um) vídeo de (50 a 52 minutos) no gênero documentário, no valor de R$ 173.874,00.


Fonte: http://www.icict.fiocruz.br/content/aberto-edital-de-concurso-do-selo-fiocruz-video-para-animacao-e-documentario

Deputada Leci Brandão apoia direitos dos povos e comunidades tradicionais

A articuladora regional do Plano Juventude Viva de São Paulo, Juliana Kitanji, após reunião com a deputada Leci Brandão junto com Gerson Brandão.

A deputada disse SIM aos direitos dos povos e comunidades tradicionais, com isso ela apoia integralmente a aprovação do PL7447 do deputado Luiz Alberto.

O projeto de lei estabelece diretrizes e objetivos para as políticas públicas de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Oportunidade de Trabalho: Concurso Público da SEPLAG



Últimos dias para Inscrições! Novo Concurso Público da SEPLAG!

 
Estão abertas as inscrições para o novo Concurso Público para os cargos de Analista de Planejamento e Orçamento (APO) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), que se encerram em 01/09 (domingo).
 
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) oferece 80 vagas imediatas, sendo 40 vagas para Analista de Planejamento e Orçamento (APO), e 40 vagas para Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), cujos vencimentos são de R$ 5.082,00 mais adicional de qualificação, podendo chegar a até R$ 5.922,00.
 
Os interessados deverão se inscrever no portal www.ceperj.rj.gov.br, da Fundação CEPERJ (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) até o dia 01 de setembro (domingo). A taxa de inscrição, para os dois cargos, é de R$110,00, pode ser paga em qualquer agência bancária por meio do boleto específico emitido após o preenchimento da ficha online. Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas e discursivas no dia 29 de setembro.
 
Os interessados poderão tirar suas dúvidas e obter mais informações sobre o concurso pelos telefones do Serviço de Atendimento ao Candidato: (21) 2334-7100, 2334-7132 e 2334-7117. O atendimento é feito nos dias úteis, das 09:00h às 18:00h.
 
Fundação CEPERJ procura a cada dia se modernizar mais, ampliando a comunicação com o candidato e garantindo, assim, uma agilidade maior na informação.

Projeto Mais Leitura Itinerante em Manguinhos

Durante uma semana, a começar de hoje, sexta-feira, 29/08, até a próxima sexta, dia 06/09, Manguinhos recebe a carreta do Projeto Mais Leitura Itinerante, em frente à Biblioteca Parque.

O atendimento acontece das 11h às 20h, exceto aos sábados e domingos.

A carreta tem capacidade para transportar mais de 10 mil exemplares. É climatizada e se transforma em uma loja móvel com estantes de livros, balcão de atendimento e rampa de acesso para pessoas com necessidades especiais.

A iniciativa busca democratizar a leitura ao oferecer livros a preços que variam de R$ 2 a R$ 4.  

Simões Filho (BA) faz I Encontro de Entidades e Movimentos Juvenis

De sexta-feira, 30 de agosto, até domingo, 01 de setembro, a Secretaria Municipal de Simões Filho, no recôncavo baiano, realiza o 1º Encontro de Entidades e Movimentos Juvenis – Vamos juntos construir uma nova Simões Filho para todos! 

Com o objetivo de efetivar o conselho Municipal de Juventude (Comuj), o evento proporcionará formação sobre o que são Políticas Públicas de Juventude (PPJ’S), aproximando os movimentos para que possam propor ideias de ação na busca pelo avanço da juventude Simõesfilhense.

A abertura do encontro vai ocorrer na Câmara dos Vereadores, às 19h, quando serão apresentadas as propostas das atividades. Para o pré-credenciamento estarão habilitados todos os líderes dos grupos de jovens que se organizem em torno de temáticas políticas, sociais, ambientais, culturais, religiosas e esportivas, voltadas para a melhoria de vida deste segmento.

Todas as atividades serão desenvolvidas no Colégio Municipal Padre Luiz Palmeira (Praça da Bíblia, s/nº - Simões Filho). No sábado, o credenciamento será realizado a partir das 7h30, com a mesa de abertura abordando a “Contextualização histórica das políticas públicas de juventude no Brasil”, às 8h30.

Nos grupos de debates sobre juventude serão tratados temas como políticas públicas de educação, trabalho, cultura, comunicação, esporte e lazer, saúde, vida segura, gênero e diversidade.
O evento, após a plenária do Conselho Municipal de Juventude, será encerado com um Festival – Simões Filho Pela Paz, com performances musicais e de dança.


Convite aos Moradores de Vila Turismo Ameaçados pelas obras do PAC - Reunião

Neste sábado, dia 31/08, às 16h, haverá reunião com os moradores de Vila Turismo ameaçados de remoção pelas obras do PAC na Capela São Daniel Operário, situada na Avenida dos Navegantes s/n, em Manguinhos, próximo ao campo de futebol soçaite.

O encontro é puxado pela galerinha que integra o Fórum Social de Manguinhos. Portanto, pessoal, vamos nos reunir e discutir o que fazer, como fazer, sobre as demandas que afligem a este grupo específico, que infelizmente, tal problema poderá ocorrer com qualquer outro morador de outra localidade.

Encerra amanhã, 30/08, inscrição para seleção de articuladores no Programa Caminho Melhor Jovem para Manguinhos e Cidade de Deus

Prazo para inscrição segue até 23:59 de amanhã, 30 de agosto.

Em virtude da baixa procura para a função de articuladores no processo seletivo ocorrido entre 31 de julho e 09 de agosto, foram reabertas as inscrições para novas candidaturas.  

O Governo do Estado do Rio de Janeiro firmou Contrato de Empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, para financiamento parcial do Programa de Inclusão Social e Oportunidades para Jovens no Rio de Janeiro, a ser executado pela SEASDH/RJ sob a coordenação da Unidade de Gestão do Programa (UGP).

Os candidatos selecionados para ocuparem as vagas serão contratados como bolsistas por prazo de 12 meses, renovável de acordo com a estratégia definida pela SEASDH, e serão lotados nas áreas que residem.

O objetivo geral do Programa é contribuir para a inclusão social e produtiva de jovens de 15 a 29 anos que vivem em áreas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) ou em processo de pacificação do Estado do Rio de Janeiro, por meio do acompanhamento da trajetória do jovem, através de serviços de tutoria e aconselhamento para a construção de um plano de autonomia individual, e da articulação entre suas demandas e a oferta melhorada e integrada de oportunidades.

Este processo seletivo visa ao preenchimento de 6 (seis) vagas de articuladores das Unidades de Gestão Territorial do Programa, sendo 1 (uma) vaga para a Cidade de Deus e 5 (cinco) vagas para Manguinhos. Os currículos e a carta de apresentação deverão ser enviados no período entre 27 de agosto às 23:59 a 30 de agosto de 2013 através do e-mail: programacaminhomelhorjovem@gmail.com.  

Os candidatos deverão ter entre 18 e 29 anos e fazer constar no campo Assunto o título da função ”Articulador”. Mensagens enviadas sem a indicação da função no campo “Assunto” serão descartadas. Ressaltamos ainda que não serão avaliados currículos fora das especificações requeridas e do prazo estipulado por este processo seletivo.

A seleção se dará através de 3 avaliações distintas, contabilizando até 20 pontos:
1) Análise Curricular – até 5 pontos.

2) Carta de Apresentação que descreva como o candidato vem participando ou se propõe a participar em projetos sociais na sua comunidade - até 7 pontos.

3) Entrevista – até 8 pontos. 

1) A análise curricular será feita através da contagem de pontos, sendo que aqueles que não cumprirem com o requisito mínimo de estarem matriculados em escola e cursando a partir do ensino fundamental – segundo segmento, serão eliminados. A pontuação será distribuída de acordo com a formação e a experiência profissional declaradas no currículo, sendo que até 05 pontos poderão ser adquiridos neste item. Quanto à experiência profissional e em mobilização comunitária, será atribuído 1 ponto pelo cumprimento do solicitado e 0,5 ponto por ano ultrapassado de experiência até o limite de 03 pontos. Aqueles que tiverem participação em projetos e movimentos sociais receberão 0,5 ponto para cada ano de experiência, podendo chegar a no máximo 2 pontos.

2) Carta de Apresentação é uma redação de até 30 linhas sobre como o jovem vem participando ou se propõe a participar em projetos sociais na sua comunidade - até 7 pontos.

3) A entrevista terá um caráter classificatório, sendo atribuída nota de zero a oito de acordo com o desempenho do candidato. Não haverá segunda chamada para a entrevista, sendo que a convocatória com o horário da mesma enviada para o e-mail disponibilizado no currículo na mesma data de disponibilização do resultado da fase de análise curricular. Serão entrevistados até cinco vezes o número de candidatos por vaga disponível, após a fase de análise curricular.
Abaixo há uma breve descrição da função a ser exercido, o perfil desejado, a carga horária de trabalho semanal e a remuneração. 

5 (cinco) Vagas para Articulador
(Apoia a equipe de campo nas estratégias de mobilização local, participando das atividades propostas)
Nível fundamental I completo e estudando, caso ainda não tenha completado o Ensino Médio; desejável conhecimento básico de informática; experiência comprovada em trabalhos em comunidades de pelo menos 1 ano;  necessário que seja morador do território de Manguinhos e ser jovem de 18 a 29 anos.
20 horas
R$ 600,00
1 (uma) Vaga para Articulador
(Apoia a equipe de campo nas estratégias de mobilização local, participando das atividades propostas)
Nível fundamental I completo e estudando, caso ainda não tenha completado o Ensino Médio; desejável conhecimento básico de informática; experiência comprovada em trabalhos em comunidades;  necessário que seja morador de Cidade de Deus e ser jovem de 18 a 29 anos.
20 horas
R$ 600,00

CRONOGRAMA DE SELEÇÃO

Divulgação
27/08/2013 às 23h59 de 30/08/2013.
Publicação no site http://www.rj.gov.br/web/seasdh e demais mídias.
Recebimento de Currículos
Divulgação de Convocados para Entrevista Presencial
02/09/2013
Publicação no site http://www.rj.gov.br/web/seasdh e demais mídias. E-mail aos selecionados informando horário e local.
Entrevista
03/09/2013
Sede da SEASDH (Praça Cristiano Othoni, s/nº, Edifício Dom Pedro II, Central do Brasil, Rio de Janeiro).
Resultado
A partir de 05/09/2013.
Publicação no site www.rj.gov.br/web/seasdh e demais mídias.

Manifesto popular pela vida do Povo Negro



No ano de 2005, diante da morte de centenas de jovens negros, organizações comprometidas com a luta contra o racismo e pela vida, marchando pelas ruas de Salvador, se reuniram em frente a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia e, na madrugada do dia 13 de maio, realizaram uma vigília em protesto contra a política de violência e eliminação de jovens negros instituída por meio da ação e/ou omissão do estado, mas que também afetava familiares e amigos desses jovens.



Desde então a Quilombo Xis - Ação Cultural Comunitária impulsionando a Campanha Reaja permanece nas ruas favelas e cadeias, denunciando e combatendo a brutalidade policial e a falência do sistema de justiça criminal perante um estado democrático de direitos, que escolheu como seu principal inimigo a população negra, quando atinge diretamente jovens negros, violentando-os, encarcerando-os e executando-os, estendendo a violência aos seus familiares e amigos.

Salvador
Apesar destes oito anos de denúncias da Campanha Reaja para os organismos nacionais e internacionais de direitos humanos (ONU- Organização das Nações Unidas, OEA – Organização dos Estados Americanos), os números de mortes violentas por ação ou omissão estatal não tem se modificado. Conforme demonstram os dados do Mapa da Violência publicados no ano de 2013, entre 2004-2007 morreram 169.574 jovens e destes 116.274 eram negros. Enquanto houve uma queda em torno de 20% da taxa de morte dos jovens brancos, a taxa de morte de jovens negros aumentou em torno de 30% naquele mesmo período. As taxas de homicídio no país são mais altas que os países em guerra ou com algum tipo de conflito declarada. Em 2010, a taxa de homicídios de jovens negros no Brasil, foi de 27,4/100.000. Em 2011 4071 jovens negros morreram no Estado da Bahia. Há um diferencial de + 153.4% da vitimização negra em relação a vitimização branca.


Estes índices apontam que os projetos de segurança pública aplicados em todo o território nacional como resposta aos números que representam o genocídio do povo negro dizem respeito a medidas arbitrárias e na contramão de todos os postulados e acordos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário. A instalação de bases comunitárias de segurança revelam a invasão e ocupação de bairros negros pelas polícias militares (militarização),ofendendo direitos e garantias fundamentais que dizem respeito as liberdades constitucionais. O investimento do estado Brasileiro no complexo industrial carcerário justificado pelo aumento do número de pessoas encarceradas no país, aquece a indústria da violência e enriquece os verdadeiros empresários do crime. A exposição de pessoas suspeitas de cometerem crimes com anuência de autoridades policiais potencializam a criminalização da população negra e a banalização das vidas pelos meios de comunicação não sérios.

As políticas e práticas de segurança pública têm sido implementadas de forma que determinam quem está incluído como cidadão e digno de proteção do Estado. Seguindo esta lógica, os negros não estão. As mulheres negras têm uma localização central neste sistema, como vítimas de uma violência visceral. O papel que as mulheres têm desempenhado como mães, avós, tias, esposas, filhas, irmãs diante da morte e do aprisionamento de homens negros, colocaram as mulheres em um espaço de cuidado e de mantenedoras das suas famílias e suas comunidades e, portanto, e um espaço de vulnerabilidade frente a violência infligida aos homens negros. 

As mulheres negras são as primeiras a serem acionadas quando uma filha/filho, irmã/irmão, esposa/esposo ou amiga/amigo é atingida pela violência estatal. São as mulheres que estão nos IMLs procurando e reconhecendo corpos mutilados ou alvejados. São as mulheres negras que aguardam uma notícia que nunca receberão quando do desaparecimento de um ente querido. São as mulheres negras que se dedicam a recuperação das vítimas de violência do Estado, quando este deixa sequelas de projetis de arma de fogo, espancamento e violência psicológica. Essas formas de violência não atacam diretamente seus corpos, mas a violência a qual as pessoas com as quais tem vínculo são submetidas levam inevitavelemtne a destruição da memória, dos corpos e espíritos daqueles que lhes foram tiradas. Essas mulheres negras estão sendo expostas, adoecidas e violadas. O sofrimento feminino negro não é só perpetrado, mas é incentivado pelo Estado.

Assim, nosso manifesto é em primeiro lugar pelo nosso direito de permanecermos vivas e vivos. Sem estarmos vivas não podemos lutar pelos demais direitos. Estamos marchando para que cessem a brutalidade e as violências contra mulheres e homens negros, que tem sido mortos em razão de uma política de estado genocida, que escolhe suas vítimas em razão da marca da ancestralidade que carregamos, qual seja: sermos negros e negras.

Diante disto, honrando nossa história em diáspora e a luta das nossas ancestrais que construíram ao longo de séculos poderosas instituições políticas, culturais, sociais e militares (Zeferina, N’zinga, Dandara, Maria Felipa) para a afirmação de nossa humanidade e contra o modelo de estado que nos sequestra, violenta e vitimiza, exigimos a discussão dos pontos que seguem abaixo:

1. Participação efetiva das organizações negras de movimento social com força de deliberação na construção de políticas de segurança pública e criminal e penitenciária centrada nos direitos humanos;

2. Retirada de circulação do baralho do crime, instrumento que viola princípios básicos de dignidade humana e expõe o caráter racista da política de segurança pública do Estado da Bahia;

3. Constituição de um grupo de trabalho com efetiva participação social na instituição de Programas de Proteção às Vítimas e Testemunhas, bem como, Programa de Defensores de Direitos Humanos, com autonomia e pautado nos direitos da pessoa humana;

4. Atendimento integral à saúde das pessoas vítimas de violência do estado e seus familiares, com sede na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia;
Salvador

5. Discussão de uma política sobre drogas. A respeito do debate sobre as políticas de drogas, entendemos que a chamada “guerra às drogas”, além de representar retrocesso na luta antimanicomial, se constitui como dispositivo de controle social, criminalização e extermínio de pobres e negros. As ações de recolhimento e internação compulsória de crianças e adolescentes, assim como da população adulta em situação de rua, fazem parte do processo de higienização e elitização das cidades, sobretudo nos períodos que antecedem grandes eventos esportivos;

6. Discussão da descriminalização do uso de drogas. Uma vez que “guerra às drogas” tem sido utilizada como justificativa para políticas de controle e extermínio, apontamos a necessidade de descriminalização e legalização das drogas, acompanhadas do fortalecimento de políticas de saúde pública e de conscientização sobre seu uso. Afirmamos estes como passos fundamentais para a superação do quadro de violações trazido pelo proibicionismo;

7. Sobre a “defesa social”. É necessário conter o avanço punitivo do Estado que fortalece o controle das populações através da ampliação das categorias consideradas inimigas e que legitima práticas de repressão violenta a partir do discurso de garantia da ordem e da defesa da sociedade. Esse poder punitivo violador, cuja mais grave representação localizamos na atuação policial, opera-se também em perversas práticas do Poder Judiciário e do Ministério Público. Um dos efeitos mais drásticos do controle penal verifica-se no encarceramento em massa, tendo o Brasil hoje a quarta maior população carcerária do mundo;

8. Pelo fim da revista vexatória que além de estender a pena aso familiares e amigos de presas e presos, humilha e expões mulheres negras em sua maioria, quando da entrada em unidades prisionais, cuja prática é justificada pela entrada de armas de alto calibre e grandes quantidades de drogas em genitálias de mulheres, homens e crianças;

9. Pela não privatização de prisões e unidades e serviços de saúde, bem como recursos humanos capacitados e qualificados;

10. Desmilitarização da polícia. Com relação às políticas de segurança pública o debate sobre a desmilitarização é prioritário e urgente. A lógica militar impõe a perspectiva da guerra e do confronto bélico na qual há um território a ser ocupado e um inimigo a ser combatido. Os territórios em questão são favelas e periferias e o inimigo, as classes populares. A gestão militar da segurança pública afirma-se nas históricas operações e invasões policiais justificadas pela “guerra às drogas” com Rangers e Pick-ups compradas com o dinheiro do Programa Nacional de Segurança Cidadã, o PRONASCI e outros aparatos de guerra – como na diversas chacinas e execuções, que deixam para trás centenas de mortos. Além disto, permite a expansão de grupos de extermínio nas regiões periféricas da cidade, configurando um controle “paramilitar” dessas áreas, o que gera formas específicas de privação de direitos, assim como a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora(UPPs), batizadas na Bahia como Bases de Segurança Pública que só levam o controle bélico, não havendo a implementação de serviços como saúde, educação, coleta de lixo, cultura e lazer, como prometido pelas autoridades.).

*Documento enviado por José Raimundo (Thembi Sekou Okwui)
Mais informações – https://www.facebook.com/ReajaOuSeraMortoReajaOuSeraMorta?fref=ts

Marcha em vários estados pela vida do povo negro

Salvador
Vários textos contribuíram para esta reflexão: Carta Capital, Afropress, Revista Raça, Quilombo Xis, Portal Áfricas, Rede Contra Violência, e por aí vai...

21/08/2013

Caravanas de vários bairros de Salvador e cidades da Bahia, em especial, de Santo Amaro, Cruz das Almas, Feira de Santana, Conceição de Feira, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista, Itacaré, Cachoeira e S. Félix, se juntarão a ativistas soteropolitanos na Marcha Nacional Contra o Genocídio do Povo Negro, que está sendo convocada pela Quilombo Xis - Ação Cultural Comunitária, responsável pela Campanha "Reaja ou será Morta, Reaja ou será Morto". A concentração da Marcha está marcada para as 15h, no Largo dos Aflitos em Salvador.

Rio de Janeiro
Marchas com o mesmo tema aconteceram também no Rio, Curitiba, Recife, Belo Horizonte e São Paulo. Ativistas dos movimentos negros e antirracistas dessas cidades passaram a considerar o dia 22 de agosto como Dia de Luta contra o Genocídio do Povo Negro.

Objetivo: De acordo com informações divulgadas pela revista Carta Capital - Cobrar “políticas públicas diante dos últimos dados sobre a violência contra a população negra, pobre e periférica brasileira.”

Números dolorosos
De 2002 a 2010, 418.414 vítimas de violência letal – 65,1% delas (272.422 pessoas) eram negras. 

Os dados constam no “Mapa da Violência 2012 – A Cor dos Homicídios”, primeiro levantamento nacional sobre esse tipo de morte com recorte étnico. 

O número de homicídios contra brancos caiu de 20,6 para 15,5 vítimas para cada 100.000 habitantes – queda de 24,8%. Entre os negros, o índice aumentou 5,6%, de 34,1 para 36 mortos para cada 100.000 brasileiros.

Há uma tendência crescente da vitimização dos negros no Brasil. Em 2002, morriam proporcionalmente 65,4% mais negros que brancos, enquanto em 2010 essa taxa saltou para 132,3%.

Entre os brasileiros com idade de 15 a 29 anos, a situação piora. Em 2002, o total de jovens negros mortos foi 71,7% maior que o de brancos. Em 2010, a discrepância subiu para 153,9%. Naquele ano, 19.840 jovens afrodescendentes foram mortos ante 6.503 brancos.

Ou seja: MATA-SE DUAS VEZES E MEIA mais jovens negros que brancos.


No próximo post, a íntegra de reivindicações da Marcha Nacional contra o Genocídio do Povo Negro divulgados pela Campanha Reaja.