sexta-feira, 22 de março de 2013

Brasil é campeão de crimes homofóbicos

nascidos-livres

Brasília (Brasil) – O Brasil é campeão mundial de crimes homofóbicos. A estatística acusa quase duas centenas de crimes ocorrias no ano de 2011 e que 3 a 4 denúncias diárias de violência são praticadas contra homossexuais.

Pela relevância do tema  o escritório da UNAIDS no Brasil resolveu preparar uma edicão em português de publicação originariamente em inglês que possa estar acessível aos países de língua oficial portuguesa (CPLP) e que contribua para a redução do cenário adverso.

A UNAIDS tambêm decidiu disponibilizá-la na página web e envio por mala direta, o  link para download,  antes mesmo da sua impressão na gráfica, dada a urgente necessidade de sua disseminação e apropriação de seu conteúdo de modo mais amplo e imediato,. De acordo com a justificativa da agência, os esforços até então envidados pelo governo brasileiro e segmentos da sociedade, não teem sido suficientes para a reversão dessa realidade.
O documento ora publicado, de autoria do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, busca ressaltar o principio da equidade e igualdade de direitos bem como estimular os Estados Membros na adoção de legislação e implementação de medidas com vistas à redução de inequidades e iniquidades ainda existentes.
A publicação chama atenção para cinco obrigações legais dos estados membros em relação a proteção dos direitos humanos de pessoas LGBT: proteger indivíduos de violência homofóbica e transfóbica, prevenir tortura e tratamento cruel, desumano e degradante de pessoas LGBT, descriminalizar a homossexualidade, proibir discriminação baseada em orientação sexual e identidade de gênero e respeitar as liberdades de expressão, associação e de reunião pacífica.
A agência publica em sua página que a morosidade na adoção de medidas que cerceiam e contribuam para a redução do cenário adverso enfrentado pelo Brasil tem sido aspecto visto com extrema preocupação pelo UNAIDS e  outros atores que têm  compromisso com a plena implementação das Declaração de Direitos Humanos da qual o Brasil é signatário.
Manifestação nesse sentido foi formalmente encaminhada pela agência às autoridades competentes como contribuição com vistas à celeridade na adoção de medidas que venham a coibir praticas adversas e o estimulo a crimes homolesbotransfobicos.
A publicacão Nascidos Livres e Iguais pode ser acessada e baixada através da página da UNAIDS. | Por alaiONline 
Fonte: http://www.alaionline.org.br/wordpress/brasil-e-campeao-de-crimes-homofobicos/

Oportunidade de Trabalho: Estágio em jornalismo

Revista de História da Biblioteca Nacional 
Processo seletivo para estagiário.
Perfil: cursando Comunicação Social - Jornalismo (a partir do 4º período).
Carga horária: 6h diárias. 
Valor da bolsa: R$ 800 + VT
Local de trabalho: Centro. 
Enviar currículos para selecao@revistadehistoria.com.br até o dia 25 de março de 2013.
A revista existe em versão impressa e digital (www.rhbn.com.br)

Indígenas prometem resistir à desocupação no Rio; dois são detidos


Fábio Seixas/Folhapress
Segundo relato de Monique Cruz, a situação é tensa na Aldeia. "Agressão da polícia em alguns casos, mas no geral há apenas a tensão no ar. Uma mulher grávida foi agredida e presa. O advogado da Aldeia foi brutalmente agredido ao tentar entrar na aldeia, já que as tropas isolaram tudo e não é possível seque chegar perto do muro. O advogado recebeu uma gravata dos policiais, foi jogado ao chão e chegou a ter o pé do policial sobre seu rosto." De acordo com a integrante do Fórum Social de Manguinhos, é fundamental e importantíssima a presença de todos e todas nesse "momento de pressão psicologia das forças do Estado." 
Pilar Olivares/Reuters

A polícia do Rio cerca desde a madrugada a aldeia Maracanã, área anexa ao estádio e que deve ser desocupada nesta sexta-feira (22). Pela manhã houve discussões com manifestantes, que foram dispersados com spray de pimenta. Dois deles foram detidos.
Às 6h, dois Caveirões, veículos blindados usados em confrontos pesados, chegaram ao local. Um grupo que permanece no local promete resistir. Por volta das 7h40, parte dos ocupantes deixou a área, pulando o muro com a ajuda de escadas.

Aqueles que deixaram o antigo Museu do Índio aceitaram a proposta da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para seguir para um abrigo.

Um blindado do Batalhão de Choque está estacionado em frente ao local desde as 3h. Cerca de 60 policiais fazem o cerco. O portão continua trancado com cadeado e bloqueado com blocos de concreto.

A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro tenta intermediar a negociação entre governo e indígenas. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) também está no local.

Além de índios, ativistas estão sentados sobre o muro, gritando palavras de ordem. Um bebê chegou a ser colocado sobre o muro, acompanhando de um cartaz com a inscrição "Não passarão".

Parte de área da aldeia será usada para circulação de torcedores na Copa do Mundo de 2014. O prédio, que abrigou o Museu do Índio até 1978, será reformado e receberá o Museu Olímpico, administrado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

ULTIMATO

Em tom de ultimato, o governo do Rio de Janeiro pediu a desocupação imediata do prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, e ofereceu três opções de alojamento para os índios que estão no local.

Dia 20 venceu o prazo para a reintegração. O despejo dos indígenas está autorizado desde o dia 21.

O Museu do Índio dará lugar ao Museu Olímpico.

Afonso Apuriña, um dos líderes da aldeia Maracanã, afirmou que a comunidade não deixará o local, considerado sagrado por eles.

As opções de alojamento são um terreno em Jacarepaguá (zona oeste), uma área do lado do barracão de obras da Odebrecht, na avenida Visconde de Niterói (zona norte) ou um espaço à parte no abrigo Cristo Redentor (zona norte).

Os índios também podem voltar para a sua aldeia de origem ou optar pelo benefício do aluguel social, de R$ 400.

Segundo o secretário, eles devem deixar a Aldeia Maracanã imediatamente, podendo ficar no hotel Acolhedor Santana II, no centro.

Fonte: Folha de São Paulo