sábado, 15 de junho de 2013

Curso de Publicidade Afirmativa da ESPOCC

A Escola Popular de Comunicação Crítica – ESPOCC – abre processo seletivo para reposição de alunos no curso de Publicidade Afirmativa. 

As inscrições vão do dia 10 a 24 de junho. Para participar da seleção, é preciso, no mínimo, estar cursando o ensino médio e ter noções básicas de informática. 

Processo de seleção: 

Duas etapas: na primeira, o candidato preenche a ficha disponível no endereço http://www.espocc.org.br/programa/selecao-2013/; e depois participa de um entrevista com os gestores da ESPOCC.

Cronograma

26/06 - Resultado da primeira fase, por meio da seleção das fichas.  
02/07 - Entrevistas. 
04/07 - Resultado Final nos sites http://www.espocc.org.br e http://www.observatoriodefavelas.org.br

Os novos alunos vão passar por uma oficina de nivelamento durante 4 segundas feiras. Neste período assistirão aulas as terças, quartas e quintas-feiras, e as segundas-feiras vão fazer o nivelamento nos mesmos horários de sua turma.

A ESPOCC é uma iniciativa realizada pelo Observatório de Favelas em parceira com a UFRJ e patrocínio da Petrobras e, neste ano, vai formar 90 jovens em Publicidade Afirmativa, com habilitações em Criação Digital e Audiovisual. 

A Publicidade Afirmativa é um conceito que desenvolve um olhar e ações distintas em relação ao que conhecemos e entendemos sobre a publicidade tradicional, partindo das mesmas ferramentas. 

Ao invés de priorizar o lucro, a publicidade afirmativa promove valores de sociabilidade, no intuito de transformar a cultura do consumismo e incentivar o empreendedorismo cultural, comunitário e socioambiental. Na ESPOCC o aluno aprende, de forma criativa e participativa, a adaptar metodologias e ferramentas da publicidade visando à transformação do seu bairro, da cidade e da sua própria vida. 

Serviço:
Edital e formulário de inscrição: http://www.espocc.org.br/programa/selecao-2013/
Contato: selecao.espocc@gmail.com
Telefones:
 (21) 3104.4047
Endereço:
Rua Teixeira Ribeiro, 535 - Maré

Risco de plantas tóxicas em ambientes escolares

Plantas podem causar desde leve intoxicação até a morte. Crianças com menos de 10 anos são as maiores vítimas

Você sabia que plantas como jibóia, espada-de-são-jorge, coroa-de-cristo, chapéu de Napoleão, comigo-ninguém-pode e mamona são plantas venenosas? E que elas são encontradas nas escolas de todo o país, representando um risco à saúde e à vida das crianças?

O alerta às comunidades escolares é dado pelas pesquisadoras Rosany Bochner, Judith Tiomny Fiszon e Maria Aparecida de Assis por meio do livro “Plantas Tóxicas ao alcance de crianças: transformando risco em informação”, a ser lançado no dia 17/06, segunda-feira, às 14 horas, no espaço Solar da Imperatriz, no Jardim Botânico. 

A publicação é o resultado de um projeto de pesquisa realizado em 69 escolas do municipais do Rio de Janeiro, entre 2008 e 2010. Dessas, 58 apresentavam mais de 20 espécies de plantas venenosas. O trabalho é também uma referência também para pais e alunos, pois a cada 10 casos de intoxicação por plantas tóxicas registradas no Brasil, seis ocorrem com crianças menores de 10 anos e 84% do total dessas intoxicações são acidentais, ou seja, a criança ingeriu, mastigou ou tocou a planta.

“Plantas como espada-de-são-jorge, jibóia, comigo-ninguém-pode, aroeira e tinhorão são as mais comuns nas escolas”, explica a pesquisadora Rosany Bochner, coordenadora do Sinitox – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, uma parceria do Icict/Fiocruz com o Ministério da Saúde.

Bastante ilustrado, o livro contém explicações sobre as principais plantas venenosas e os riscos que elas causam à saúde, mostrando as partes tóxicas de cada uma delas e os sintomas de intoxicação. As imagens facilitam a identificação de plantas tóxicas que são encontradas em diversos ambientes, muitos dos quais, freqüentados por crianças.

O livro, fruto da parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)/Fiocruz com o Instituto Vital Brazil, será distribuído em escolas públicas municipais e estaduais, e vendido pela Editora Riobooks.

Flashes do Fiocruz Pra Você 2013

No sábado, 8 de junho, o FPV - Fiocruz Pra Você, completou sua 20ª edição. E como sempre a Cooperação Social da ENSP se fez presente, com seus parceiros, projetos que apoia. Vejam as fotos abaixo.

Norma Maria, psicopedagoga, jovem morador de Manguinhos e Aurinéia posam tendo ao fundo o banner da Rede de Articulação Nacional Juventude Viva. 

A Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz - e a Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República assinaram termo de cooperação para capilarizar e territorializar a implementação do Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude - Juventude Viva - em pelo menos oito estados. 

Patrícia Evangelista, da Organização Mulheres de Atitude (OMA), presta esclarecimentos sobre vários temas. Entre eles, violência contra a mulher, campanha de vacinação, atendimento das Clínicas de Família. 


No estande, banner do trabalho apresentado pela psicopedagoga e técnica do Teias - Escola Manguinhos, sobre Experiências com paródias no trabalho com gestantes na Clínica da Família, no Congresso de Medicina de Família e Comunidade, realizado de 30 de maio a 2 de junho de 2013 em Belém, no Pará.


Cleber Vicente, do projeto Diversidade, Cidadania e Saúde, abraça Norma Maria e, sentada, Ariana Kelly, da Cooperação Social da ENSP/Fioccruz. 

O projeto Diversidade, Cidadania e Saúde busca formar ativistas e multiplicadores que promovam a "qualidade de vida" entre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. 

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Fiocruz e o governo holandês.
Na foto, Cleber 


As meninas estão acompanhadas pela Conselheira Tutelar Quezia. Além de serem vacinadas e curtiram o Fiocruz Pra Você. 

Segundo Mercês Navarro, do Museu da Vida, também coordenadora do projeto Tecendo Redes por um Planeta Saudável e Sustentável, Quezia foi a primeira estudante do Ensino Fundamental, há uma década, a contribuir, com o projeto, com suas opiniões e desenhos a respeito da vida em Manguinhos.
Darcília, moradora e conselheira do Conselho Gestor Intersetorial do TEIAS - Escola Manguinhos, coloca a conversa em dia com Rosane Marques, da Cooperação Social da ENSP: contribuições e qualificação das potencialidades dos conselheiros de saúde, e a importância dessas instâncias coletivas de participação social.

Maria Lúcia, coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) do Teias - Escola Manguinhos, posa com a "Branca de Neve" ou "Preta de Neve". 

Na realidade, a fantasia de Norma Maria, psicopedagoga e apoiadora do PSE, tem como objetivo falar de coisa séria. 

É que através da literatura infantil ela chama a atenção para os maus tratos contra crianças, quando, por exemplo, um de seus pais é substituído por conta de separação ou morte; e para a questão racial - tanto para valorizar a rica diversidade étnico-racial brasileira, como para desconstruir o racismo.