quinta-feira, 27 de junho de 2013

Agenda - movimentos sociais/RJ

28 de junhoAto em defesa do Hupe às 12h no Hupe
                    - Debate: O que está acontecendo? Um debate sobre os movimentos e a conjuntura atual. Palestrantes: Roberto Leher (UFRJ), Carlos Vainer (UFRJ), Marco Antonio Perruso (UFRRJ), Pedro Rocha (Uni-Rio), Eblin Farage (UFF). Local: Teatro de Arena da UFRJ - Av . Pasteur 250, Palácio Universitário, Campus da Praia Vermelha, 11hs
                    - Pré-Conferência de Ambiente das Instituições do Terceiro Setor na UERJ das 9 às 17h
                    - Secretário de Saúde da Coréia do Sul visita a comunidade de Itaóca e Cooperativa Óleo do Salgueiro em São Gonçalo

29 de junho Reunião para o Ato do dia 30 no Maracanã (Final da Copa das Confederações) às 14h na Defensoria Social (Joaquim Silva, 95 – Lapa, em frente ao Sindsprev)
                    - Plenária Estudantil na UFRJ, na Praia Vermelha às 14h
                    - Manifestação contra as Remoções às 14h no Portão do número 1235 da Rua Pacheco Leão. Organização: AMAHOR, MNLM, FAVELA NÃO SE CALA E OUTROS...
                    - Anarco Funk, Ato Na Cinelândia às 15h
                    - Plenária do ENPOP no Alemão (06/07: Pré Encontro)


30 de Junho Ato da Copa das Mobilizações, Final da Copa das Confederações - Comitê da Copa, 9h na Praça Saens Peña 
                    - Defensoria Social, Maracanã a partir das 10h

1 de JulhoReunião da Plenária Sindical às 18h no Sindsprev (Joaquim Silva, 95 – Lapa)

2 de Julho Reunião Organizativa do GT das Comunidades de Resistência Impactadas às 16h na CSP - Conlutas (Evaristo da Veiga, 16 – 18º andar, próximo ao Teatro Municipal na Cinelândia)
                 - Ato ecumênico pelas mortes na Maré na terça-feira, a partir das 15h, com concentração em frente ao Observatório de Favelas 
                 - IV Seminário Serviço Social e Saúde Mental do NEPS-FSS/UERJ com o tema: Saúde Mental, Drogas e Direitos Humanos: Enlaçando temas e desafios na agenda ético-política do Serviço Social. 13 às 21h. Auditório 91 na UERJ

3 de julhoReunião do fórum de Saúde na UERJ às 18h30

4 de JulhoA Cidade é Pública a Cidade não está a Venda, Buraco do Lume (próximo à Carioca), às 17h

6 de julhoFavela Não se Cala em Manguinhos

13 de julhoSeminário “Consequências das Privatizações no Mundo do Trabalho” do Setorial de Saúde da CSP - Conlutas, das 9 às 17h

12, 13 e 14 de julhoEncontro Popular sobre Segurança Pública e Direitos Humanos

Ato ecumênico em memória dos mortos da Maré

Um ato ecumênico na Av. Brasil, no dia 2 de julho, a partir das 15h, no trecho entre as passarelas 7 e 10, homenageará os dez moradores da Maré mortos durante a ação policial ocorrida na última segunda e terça-feira, 24 e 25, na comunidade de Nova Holanda, que provocou também violações de direitos dos moradores.

Ao lamentar a morte de um policial, o manifesto, assinado por várias instituições e cidadãos da Maré, enfatiza que o "uso recorrente da violência demonstra, de modo inequívoco, o despreparo para a garantia da segurança pública e o desrespeito permanente à vida dos cidadãos por parte do Estado. É preciso estabelecer, de uma vez por todas, que a ordem pública não se confunde com o emprego indiscriminado da força policial".

Os fatos ocorridos na comunidade Nova Holanda são tragicamente comuns em diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro. "Sabemos muito bem qual é a sua cor e sua dor. Precisamos dizer: Nunca mais!", afirma o texto, ao ressalvar que não é mais aceitável a política militarizada da operação do estado nos territórios populares como se esses locais fossem moradas de pessoas sem direitos.

Moradores mortos:
Ademir da Silva Lima .................... 29 anos,
André Gomes de Souza Júnior..... 16 anos,
Carlos Eduardo Silva Pinto........... 23 anos,
Ednelson dos Santos.................... 42 anos,
Eraldo Santos da Silva................. 35 anos,
Fabrício Souza Gomes................. 26 anos,
Jonatha Farias da Silva................16 anos
José Everton Silva de Oliveira..... 21 anos,
Renato Alexandre Mello da Silva. 39 anos,
Roberto Alves Rodrigues.

Instituições organizadoras:
Associação de Moradores da comunidade de Nova Holanda
Associação de Moradores da Vila do João (AMOVIJO)
Associação de Moradores do Parque União (AMPU)
Associação dos Moradores do Parque Maré
Associação dos Moradores do Parque Rubens Vaz (Amrpv)
Centro Municipal de Saúde Hélio Smidth
Conselho de Moradores da Vila do Pinheiro (COMOVIP)
Cooperativa de Reciclagem Eu Quero Liberdade Ltda - COOPER Liberdade
Instituto Vida Real
Luta pela Paz
Nova Associação de Moradores e Amigos do Conjunto Esperança (Nova AMACE)
Observatório de Favelas
Redes de desenvolvimento da Maré
ROÇA! Produtos Naturais e Orgânicos

Grupo faz protesto contra a ação da polícia na Maré

Com cartazes improvisados, feitos  com caixas de papelão, alguns estudantes, chegaram à Central do Brasil, no Centro do Rio, onde fica a sede da Secretaria de Segurança Pública do Rio, para fazer um protesto contra as ações da polícia na favela da Maré, que deixou nove pessoas mortas. Por causa da concentração de pessoas e da imprensa, o portão principal da Central foi fechado e o policiamento foi reforçado na região. Os estudantes e simpatizantes do movimento aguardavam a chegada de outros moradores da Maré.
A moradora Shirley Rosendo disse que o protesto é contra a truculência das ações policiais na comunidade do Subúrbio. Segundo ela, no Fórum realizado no IFCS ficou decidido que o grupo iria cobrar uma nova política de segurança pública do governador e do secretário de segurança para a região. Segundo informações do portal G1.
Uma ação da Polícia Militar na comunidade deixou nove pessoas mortas desde a noite de segunda-feira. A operação do Bope na Favela Nova Holanda começou após arrastão na Avenida Brasil. Por volta das 14h20, moradores tentavam interditar a Avenida Brasil na altura da comunidade, em protesto à violência da polícia. Durante confronto com criminosos, um PM do Bope foi morto na noite de segunda. Segundo a polícia Civil, três moradores morreram durante a ação. Além deles, cinco suspeitos estariam entre os mortos.
Segundo um representante da ONG Observatório das Favelas, que funciona dentro do Conjunto de Favelas da Maré, a madrugada de terça foi de terror por causa do intenso tiroteio. Jaílson de Souza e Silva conta que recebeu muita reclamação de moradores sobre a ação da polícia.
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/noticias/rio-de-janeiro/grupo-faz-protesto-contra-a-acao-da-policia-na-mare/622569/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20130627

Movimentos Sociais: fórum publica manifesto sobre protestos

O Fórum de Articulação com os Movimentos Sociais da ENSP acaba de publicar um manifesto sobre os protestos populares que vêm sendo realizados no país. 

No documento, os membros integrantes do Fórum defendem ser difícil avaliar um processo histórico em curso, cujos desdobramentos, a partir das respostas governamentais e das iniciativas do poder do Estado, ainda não estão claros. 

Eles destacam, ainda, ser indispensável um posicionamento inicial até mesmo para acompanhamentos dos fatos e reavaliação posterior, se for o caso.

Confira, abaixo, o documento na íntegra.

A instituição de fóruns de discussão se insere na nova política de Direção da Escola e visa alcançar o debate com uma comunidade mais ampliada de pares, para criar e fortalecer espaços de diálogo. 


Além de outras frentes, a Escola pretende contar com a participação desses movimentos para refletir sobre os desafios da saúde pública e sua própria formação, tendo em vista o enfrentamento desses desafios.

Fonte:: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/33010

Oportunidade de Estágio: Publicidade

Interação Comunicação Imediata contrata estagiário de Publicidade.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Jovens se unem contra ilegalidades policiais

Por Fransérgio Goulart, do Conselho Nacional de Juventude.

De onde vem que as “juventudes” de favelas não são organizadas? Ainda hoje, o debate sobre juventudes organizadas ou não organizadas faz parte dos movimentos sociais, ONGs e universidades. Quase sempre, o predomínio sobre as juventudes de favelas validadas pelo senso comum da sociedade é que não são organizadas. E por que trago esta contextualização inicial?

Para compartilhar minha opinião sobre os jovens de Manguinhos, a partir de observações e diálogos com eles que vêm, sim, se organizando em um território de exceção para enfrentar uma das violações cotidianas: a violência da UPP.

Cotidianamente ouvimos e vemos jovens de Manguinhos sendo abordados de forma abrupta que vem desrespeitar todos os marcos jurídicos dos Direitos Humanos. Policiais nestas abordagens violam a cultura local quando proíbem os jovens de ouvir funk em mais uma inovação da favela: os “pockets” rádios com potência de caixas de sons amplificadas. A forma de proibição vai desde solicitar com uso da força verbal para desligarem até a apreensão dos pockets.


E diante deste fato, as juventudes de Manguinhos, tidas como todas as outras juventudes moradoras de favelas como não organizadas, estabeleceram entre a “Rapaziada” uma estratégia de organização para enfrentar estas violações. Que estratégia é esta? Andar sempre em grupos de pelo menos cinco jovens. Isto pode ser visto cotidianamente principalmente no horário noturno. E como eles mesmos disseram, qual foi a sacação? Ao andar em grupo, cada jovem funciona como testemunha do outro, criando uma rede jovem local de proteção.


Conversando com alguns, estes apontaram que esta estratégia tem constrangido as abordagens fazendo com que a UPP respeite seus direitos. E toda esta organização parte das Juventudes de Manguinhos, que além de mostrar que são organizadas, entendem a “Solidariedade” como essência para o enfrentamento das violações deste Território de Exceção chamado de Favela de Manguinhos.

Curso de Pintura Tradicional (técnica do Afresco)

O artista, Lydio Bandeira de Mello, em seu atelier.
Foto: Rafael Bteshe
Que tal aprender Pintura Tradicional e Técnicas de Afresco com um dos mais renomados artistas plásticos brasileiro? Detalhe: de graça... O artista? Lydio Bandeira de Mello.

Mas antes de mais nada, é bacana participar das palestras de esclarecimento do curso A Arte e a Técnica do Afresco, organizado pela Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, que vai acontecer no campus Fiocruz Manguinhos de 5 de agosto de 2013 a 12 de dezembro de 2014, com aulas às segundas e quartas-feiras à tarde e às sextas-feiras pela manhã. 

Ao final do curso, o aluno ou a aluna deverá executar um mural de afresco em um edifício de uso público das áreas de entorno dos campi Fiocruz de Manguinhos ou de Jacarepaguá.

Na palestra será explicada a programação e metodologia do curso, assim como o que é o afresco e suas aplicações.

As palestras acontecerão nos seguintes locais e horários:

01 de julho de 2013 (segunda-feira) 
  • às 10h: sala de conferência de Farmanguinhos - Av. Comandante Guaranys, 447 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ - Brasil / Cep: 22775-903
  • às 14h: Auditório do Campus Fiocruz Mata Atlântica - Pavilhão Agrícola - Colonia Juliano Moreira - Taquara/Jacarepaguá - Estrada Rodrigues Caldas 3400 CEP 22713-375
02 de julho de 2013
  • às 14h: Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM/Maré) Av. Guilherme Maxwell, 26 - Maré
03 de julho de 2013
  • às 14h: Biblioteca Parque de Manguinhos - Avenida Dom Helder Câmara, 1184 (atrás do Colégio Estadual Luiz Carlos da Vila)

Todas as informações sobre o curso estão disponíveis no Portal da Casa de Oswaldo Cruz www.coc.fiocruz.br .

Segue o link para acesso direto à página do curso:

terça-feira, 25 de junho de 2013

Inscrições para curso da técnica de Afrescos

Da parceria entre a Fiocruz e um renomado artista plástico, Lydio Bandeira de Mello, quem ganha são os amantes dos traços. É que desta união de esforços, nasceu um curso de pintura tradicional cujo tema central é a técnica do "Afresco". São 12 vagas e o curso é inteiramente gratuito.

Mas, você sabe o que é AFRESCO?
Dando uma zapeada na internet, captamos algumas definições e um exemplo de sua aplicação. 

Afresco
* Técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou nata de cal ainda úmida.
** Daí o nome derivado da expressão italiana fresco, de mesmo significado no português - na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. 
***Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. 
****A tela (suporte) pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. 
*****O termo também é usado para designar a pintura feita dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e ocupando grandes extensões.


Grafiteiros renovam afrescos de igreja espanhola

Artistas levaram dez dias para pintar a cúpula do local, em uma cidade perto de Barcelona

O grafiteiro espanhol Raúl Sanchez Araque, "House", é super conhecido com variados trabalhos, desde a pintura com spray da fachada de uma sex shop e vários trabalhos como grafiteiro de rua tradicional. Mas foi uma surpresa quando ele foi contatado pelo padre Borr da igreja Santa Eulalia, perto de Barcelona.

House diz não ser religioso no sentido tradicional, mas afirma que isso não importa. "Mesmo se você não acreditar em Deus, você pode acreditar na boa fá das pessoas", afirma. 
O padre Borr diz estar contente com o fato de que os artistas personalizaram o trabalho. E ele diz considerar contratar House, Rudi e suas tintas de spray para decorar mais partes da igreja, algumas das quais datam da Idade Média, e outras de 1957. "Como o papa Bento 16 disse, a arte deveria atrair os fiéis", afirma.
Fonte: UOL

Prorrogadas inscrições para cinco concursos nacionais sobre drogas


A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – Senad, do Ministério da Justiça, está com inscrições abertas, até 10 de julho, para cinco concursos nacionais - Carta, Monografia, Fotografia, Jingle e Vídeo.

O objetivo do SENAD é incentivar a participação dos diferentes níveis estudantis em atividades culturais de valorização da vida e estimular a mobilização e o engajamento da sociedade nas atividades relacionadas à prevenção do uso de drogas, promove, anualmente, concursos nacionais sobre o tema.

Tema dos concursos:  "A educação na prevenção do uso de drogas". 
- 14º Concurso Nacional de Cartazes - estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos; 
- 3º Concurso Nacional de Vídeo - estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos e Ensino Médio; 
- 11º Concurso Nacional de Fotografia - população em geral;
- 11º Concurso Nacional de Jingle - população em geral. 

A parceria entre o SENAD e o Centro de Integração Empresa/Escola – CIEE está sendo lançado o 12º Concurso de Monografia para Estudantes Universitários, com o tema Drogas e Direitos Humanos.  O prazo para postagem dos trabalhos é até o dia 10 de julho de 2013.

Mais informações: www.obid.senad.gov.br
Documento PDF.pdf Edital Cartaz
Documento PDF .PDF Edital Monografia
Documento PDF .PDF Edital Fotografia
Documento PDF .PDF Edital Jingle
Documento Word .DOC Edital Vídeo

sábado, 22 de junho de 2013

Obras inacabadas do PAC trazem riscos à saúde

Uma contribuição interessante do pesquisador Alexandre Pessoa, da Escola Politécnica Joaquim Venâncio/Fiocruz. Matéria do Jornal Brasil de Fato que mostra um outro país que não aparece nas grandes emissoras e, quando os assuntos são abordados, "é para culpabilizar a pobreza ou para induzir que nada é possível fazer". Página 8, "Moradores de Manguinhos sofrem com obras do PAC".

Quem puder acessar, leia a matéria na íntegra no site http://www.brasildefato.com.br/node/13096 .

O que mais deixa indignado o pesquisador, está relacionado com o que já se sabia desde o início das obras do PAC-Manguinhos: "os problemas dos projetos, a péssima qualidade das obras e que o arbítrio reinava em pleno século XXI". As fotos não deixam dúvidas sobre o descaso e custos desnecessários - de recursos públicos e de vidas que se foram e outras que ainda serão ceifadas, a médio e longo prazos. E novamente o professor questiona: "Cadê o saneamento nas habitações populares?" 


Ao mesmo tempo em que pergunta, revela uma possível resposta: "A solução seria o Des(governador) Sergio Cabral morar nas “novas” casas do PAC. Ver e sentir as excretas, dejetos humanos ou m... voltando pelo vaso nos dias de chuvas e ter como salário o valor vexatório das indenizações das casas oferecidas pelo Governo do Estado do RJ. Os moradores de Manguinhos merecem e exigem respeito!"

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Oportunidade de Estágio: assistente/estagiário em atelier de artes

Estágio em um Atelier de Artes no Jardim Botânico.
Contratante: artista plástico Orlando Mollica (mestre e doutor pela ECO).
Vaga: assistente/estagiário.
Local: Atelier no Jardim Botânico. 
Exigências: habilidade com o photoshop e goste de arte. 
Contato telefônico: Orlando Mollica - 21 9637-3593. 

Oportunidade de Estágio: Jornalismo

Vaga de estágio em Jornalismo para os alunos até o 5° período (com previsão de formatura de 2 anos) do curso de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo. 
  
VAGA DE ESTÁGIO EM JORNALISMO

Vaga de Estágio: Estudantes de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo

Setor: Jornalismo

Atividade desenvolvida: Produção de notícias por SMS e endomarketing, desenvolver campanhas e ações promocionais.

Período: Até o 5° período (com previsão de formatura de 2 anos).
Sexo: Ambos
Requisitos imprescindíveis: Disponibilidade para trabalhar sábado e domingo (6h por dia).
Horário: 14:00 às 20:00h
Valor da bolsa auxílio:  R$ 800,00
Benefícios: VT + VR (25,00 ao dia) 
Local: Botafogo

Aos interessados, enviar e-mail com currículo atualizado para:amanda.figueiredo@bemobi.com.br 

Envolvimento de jovens no tráfico é tema de pesquisa

É possível encontrar o caminho de volta, mesmo para crianças e jovens que trabalham no tráfico de drogas em favelas do Rio de Janeiro. É isso que a psicóloga social Andréa Silva Rodriguez mostra no livro “Labirintos do tráfico”, lançado no Complexo da Maré. Ela explica que existem poucas ações voltadas para ajudar os jovens a sair do crime organizado, o que “fortalece a ideia de que uma vez no tráfico, para sempre no tráfico”.
O trabalho de pesquisa teve como ponto de partida a atuação da psicóloga dentro de diferentes projetos e organizações que proporcionou reflexões, experiências, trocas metodológicas e aprendizados dentro do contexto da favela. Os dados utilizados compreendem a observação participante no contexto da favela entre os anos de 2005 e 2009, a experiência de intervenção no programa do Observatório de Favelas “Rotas de Fuga” (2004 a 2007) e entrevistas com ex-integrantes do tráfico e profissionais que atuam com esse público em diversas áreas. O livro é uma versão resumida da tese de doutorado de Andréa Silva, escrita entre os anos de 2007 e 2011.
“Estas vivências instigaram o desejo de investigar mais a fundo um grave problema social na cidade do Rio de Janeiro: a situação de crianças, adolescentes e jovens que trabalham no tráfico de drogas em favelas”, afirma Andrea. Ela acrescenta que o problema é complexo e envolve vários segmentos sociais, mas espera contribuir para aprofundar o debate sobre o tema.
De acordo com a psicóloga, o que mais surpreendeu durante a pesquisa foi ver como a atuação de profissionais no atendimento direto a esses meninos é capaz de mobilizá-los para sair do tráfico. “Esses jovens, que não costumam confiar em ninguém, são capazes de sentir quando você acredita neles, não os teme e se coloca disponível para trabalhar junto e não oferecer todas as respostas. Até porque nós não tiramos ninguém do tráfico, eles precisam se envolver e ter uma participação ativa nesse processo de saída”.
O resultado final mudou a opinião que Andréa tinha a respeito da vida que essas pessoas levam. “São jovens com sonhos e projetos como qualquer outro da mesma idade e a grande diferença é que usam a violência como expressão principal e detêm o poder das armas e da intimidação, mas isso não os torna unicamente culpados pela violência urbana que vivemos, nem unicamente coitados pela situação em que se encontram”, disse. “Na verdade, são responsáveis, vitimas num certo sentido e agressores em outro”, conclui a escritora.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

BA - Programa Trilha das Artes: um caminho possível para a Juventude Viva

Criar elementos para fortalecer o Cejuve na concepção e análise do programa a partir da participação ampliada da juventude de forma direta e indireta neste processo. Este foi o objetivo do Seminário de Avaliação do Trilha, realizado entre os dias 13 e 14 de junho, em Porto da Barra, Salvador (BA).

O evento foi uma realização da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), por intermédio da Coordenação Estadual de Políticas de Juventude (Cojuve), e do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), em parceria com outras secretarias que integram o comitê gestor do programa.

Para o coordenador estadual de Políticas de Juventude (Cojuve), Vladimir Costa, o Governo do Estado tem se caracterizado pela gestão democrática. “Temos uma marca disso quando o governo convoca a juventude da Bahia, representada pelo Conselho Estadual de Juventude, para fazer uma avaliação do programa Trilha. Esperamos, com a contribuição dos jovens, que a gente consiga ampliar as ações do programa, identificar os possíveis gargalos e solucioná-los para as próximas execuções”.

Geovan Braz,  da Articulação Nacional
Juventude Viva fala sobre o Plano
O programa estadual Trilha foi lançado em 2008 e envolve ações integradas de trabalho, agricultura, desenvolvimento social e educação. Fruto da parceria entre a Secretaria de Cultura, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte e a Coordenação de Juventude da Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia, o programa atende aos municípios de Salvador, de Valença, de Jequié, de Vitória da Conquista, de Porto Seguro, de Itabuna e de Ilhéus.

O público é constituído de jovens com idades entre 16 e 29 anos, com ensino médio completo ou cursando e pertencentes à família cadastrada no programa Bolsa Família do governo federal. Na grade, cursos nas áreas de Agente Cultural e Animador Cultural, Culturas Digitais e Mobilização de Redes Sociais, Introdução às Técnicas de Palco, Introdução à Produção Cultural, Costura Cênica, Estamparia de Tecidos – técnicas de silk –scream e design gráfico -, Introdução ao Vídeo, Introdução à Fotografia e Cenotecnia. As aulas são teóricas e práticas.

Veja o trabalho de conclusão do curso criado e produzido pelos alunos sobre o programa Trilha das Artes http://www.youtube.com/watch?v=3-l6N-f3mxY .





Publicado Edital de Pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares

A Chamada, MCTI/CNPq/MS - SCTIE - Decit Nº 07/2013 - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no Sistema Único de Saúde, está aberta no site do CNPQ, acesse clicando aqui.

Pesquisadores de todo o Brasil com projetos vinculados a produção de conhecimento sobre Práticas Integrativas e Complementares (PICs) podem se inscrever até o dia 22 de julho. A iniciativa tem como objetivo desenvolver e disseminar estudos sobre PICs no Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão financiados projetos que abordem custo-efetividade de ações de PICs no SUS; avaliação de serviços de PICs no SUS; e pesquisas clínico-epidemiológicas com enfoque no uso das práticas integrativas no cuidado a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

O edital foi desenvolvido pela Coordenação Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica/SAS, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia/SCTIE do Ministério da Saúde e por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Manifestação em Niterói: Muito mais que R$ 0,20


Sair do Centro do Rio em direção à Niterói, nesta quarta-feira, 19/06, foi tranquilo. Por volta das 16h, muitos escritórios no Centro encerraram suas atividades para liberar seus funcionários. Para quem foi para Niterói ou São Gonçalo e usou a estação das Barcas, não teve qualquer problema.



Durante a marcha, cartazes indicavam as variadas bandeiras defendidas como: quilombolas, indígenas, LGBT, saúde, remoções por conta da Copa.





Mas também a marcha mostrava que a vida continua, para muitos, dura e marcada pelas restritas oportunidades: alguns vendedores ambulantes com seus isopores de bebidas.



A mobilização em Niterói tinha como intenção era fechar a ponte Rio e Niterói, seguindo da Av. Amaral Peixoto, subindo até a Jansen de Melo e dali seguiriam para a Alameda São Boaventura.


Alguns cartazes denunciavam a desinformação e alienação...ou será que eram a própria expressão destes males.?.


Relativamente tranquila, a mobilização tinha momentos de tensão, por conta de pequenos grupos que insistiam em radicalizar, quebrando, brigando e tentando quebrar estabelecimentos comerciais ou bancas de jornais.

Nas ruas vicinais da Amaral Peixoto, eram vistos policiais do Batalhão de Choque que em muitos momentos eram incitados por jovens que também eram pressionados pelos que estavam no carro de som que não deveriam proceder daquela forma por ser uma  mobilização pacífica.

Enfim. Ao seguirem em direção à Ponte Rio e Niterói, a situação se complexificou: bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, enfrentamento físico, correria. Só para se ter uma ideia da vizinhança, nesta região estão localizados o Hospital Antonio Pedro, uma penitenciária, Corpo de Bombeiros, o hipermercado Guanabara, um posto de saúde.

Manifestações no Rio: Muito Mais do que R$ 0,20

Concentração na Candelária, segunda-feira, 17/06/2013
A manifestação na segunda-feira, 17/06/2013, a partir das 18h, saiu da Candelária, seguindo pela Av. Rio Branco até a Cinelândia.







Por volta das 19h30, ao chegarem ao palco das históricas manifestações, os manifestantes se deslocaram pela Rua Araújo Porto Alegre, onde está a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e seguiram em direção à ALERJ.

De maneira ordeira, estudantes, trabalhadores, gente de todas as idades, grupos LGBT, cada segmento populacional seguiu levando suas falas e palavras de ordem gritando um NÃO para a corrupção, aos aumentos absurdos, à gestão da coisa pública.


Em algum momento, ainda na Av. Rio Branco, um estudante do Colégio Pedro II subiu em uma banca de jornais e foi obrigado a descer debaixo de alertas dos colegas, porque este não fora o combinado, que seria uma manifestação pacífica.
Ao longo desta caminhada, a polícia estava discretamente posicionada em ruas vicinais.

Muitos tapumes cobriam lojas e agências bancárias. Empresas no centro do Rio, assim como alguns em outros bairros, liberaram seus funcionários mais cedo por conta das previstas dificuldades no retorno para casa.

Infelizmente, o radicalismo de poucos trouxe o medo e depredação. Em frente e atrás da ALERJ dois carros foram queimados, lojas depredadas, policiais do Choque foram acuados dentro da ALERJ que teve várias janelas quebradas por pedradas.

Na Praça XV, um homem tentou quebrar e saquear uma banca de jornais e foi afugentado por manifestantes que buscavam evitar situações de conflito.

Cinelândia - Biblioteca Nacional em frente à Câmara Municipal.
Manifestantes entram pela Rua Araújo Porto Alegre e seguem para a ALERJ.
Escadarias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Os recados estão sendo dados. Até hoje, já são sete dias de manifestações em várias partes do país. As pessoas, o cidadão, a população, a sociedade, todos estão cansados de tantas coisas "erradas".

De qualquer forma, esta mobilização de segunda-feira foi infinitamente mais tranquila do que a da semana passada, quando houve descontrole de quem foi treinado para lidar com manifestações públicas.
Carros queimados em frente à ALERJ, por um pequeno grupo.
O mesmo grupo queimou outro carro na rua atrás do prédio da
Plenária da Alerj e em frente ao prédio dos gabinetes dos parlamentares.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Adiada reunião do Conselho Comunitário de Manguinhos

Em função do não funcionamento da Biblioteca Parque Manguinhos e dos acontecimentos relacionados às manifestações na cidade, a Secretaria Executiva do Conselho Comunitário de Manguinhos adiou a reunião do GT Comunicação do Conselho Comunitário de Manguinhos para o dia 20 de junho. Nova data e local serão divulgados em breve.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O desafio do medicamento no Brasil

Foi o tema de uma Coluna Econômica de Luis Nassif. Vale a pena dar uma analisada neste texto, sempre atual, por sinal.

Coluna Econômica

Quais os limites para a fabricação de medicamentos por laboratórios oficiais? Este foi um dos pontos relevantes do Seminário Brasilianas Sobre Economia da Saúde.

Para Gonzalo Veccina, ex-superintendente da Anvisa (Agência Nacional de VIgilância Sanitária), falta foco nesse investimento em laboratórios oficiais.

Reconhece a excelência da Fiocruz (que administra alguns laboratórios) e do Instituto Butantã, entre poucos outros. Mas quando o Ministério da Saúde insiste em ampliar para outros laboratórios, menos capacitados, faltaria definir o principal: o que se pretende com isso, substituir a produção privada? É impossível, diz Veccina. O papel deveria ser o de coordenar.

Ele compara com as Farmácias Populares, operadas pela Fiocruz. Qual programa atinge mais brasileiros as Farmácias Populares ou o programa de distribuição de remédios para diabete e hipertensão através das 60 mil farmácias existentes no país? O segundo, é claro, conclui ele.

***

Não há dúvida de que os laboratórios oficiais, especialmente em remédios mais críticos, têm exercido um insubstituível papel regulador de preços, impedindo abusos.

Mas Veccina propõe que se vá além, que se pense o novo. O desafio em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação é deixar de fazer mais do mesmo, insiste ele. É discutir o do Estado, Universidade e indústria para que o país ocupe espaço no mundo, na produção mundial de medicamentos.

***

Veccina considera "desastroso" a quantidade de recursos que o Ministério pretende colocar em laboratórios oficiais, porque não serão capazes de dar respostas eficientes.

Os laboratórios públicos nasceram nos tempos do conhecimento físico-químico, diz ele, e em que os diagnósticos eram tão precários que a eficácia dos medicamentos não era adequadamente avaliada. Por isso mesmo, havia espaços maiores para entrar no mercado global.

Hoje, com o conhecimento de farmacinético (o estudo de todas as etapas da droga no organismo humano), com equipamentos como espectrômetro de absorção atômica e outros, com a possibilidade de se identificar moléculas, é impossível que o conjunto de laboratórios públicos dê conta do recado.
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Veccina defende que se continue fazendo a farmaco química, o processo tradicional de produção de medicamentos, mas trabalhando em produtos essenciais, relevantes. Hoje em dia a linha de produção dos laboratórios oficiais é de baixo valor agregado. São praticamente laboratórios de manipulação que sequer conseguiram entrar no mercado de genéricos, diz ele.
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Em 2014, todos os medicamentos produzidos no Brasil terão que passar por provas de farmacocinética, diz ele. Com exceção da Farmanguinhos e da FURP, nenhum dos demais terá condições de atender às exigências, diz ele, que afirma não entender a razão da Marinha e do Exército ter sua própria fábrica de medicamentos.
Na área de biológicos e imunobiológicos, Veccina propõe repensar nossa indústria estatal. Hoje em dia existe uma competição entre a Biomanguinhos e o Instituto Butantã.
Não há razão para essa competição entre dois laboratórios estatais, diz ele. E pode-se destruir todo esse trabalho se se insistir em estender essa produção para outros laboratórios, menos capacitados.
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Estudantes baianos elegem primeira mulher para comandar a UEB

No 5º Congresso da União dos estudantes da Bahia (UEB), com o tema “70 anos na terra do sol: Universidade, sertão e desenvolvimento”, realizado, entre os dias 14 e 16 de junho, em Vitória da Conquista, foi eleita a primeira mulher a presidir a instituição desde sua criação há 70 anos. A estudante Marianna Dias atuará no biênio 2013 - 2015.

O evento, realizado no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), reuniu cerca de 500 universitários de diversas cidades baianas, discutindo assuntos inerentes à juventude, principalmente, sobre a educação.

Sayonara Malta, da Articulação Regional do Plano Juventude Viva, esteve presente acompanhando e divulgando as propostas e objetivos do plano.


Edital de Pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares

Pesquisadores de todo o Brasil com projetos vinculados a produção de conhecimento sobre Práticas Integrativas e Complementares (PICs) podem se inscrever até o dia 22 de julho no edital de Chamada

do MCTI/CNPq/MS - SCTIE - Decit Nº 07/2013 - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no Sistema Único de Saúde.

A iniciativa tem como objetivo desenvolver e disseminar estudos sobre PICs no Sistema Único de Saúde (SUS).


Serão financiados projetos que abordem custo-efetividade de ações de PICs no SUS; avaliação de serviços de PICs no SUS; e pesquisas clínico-epidemiológicas com enfoque no uso das práticas integrativas no cuidado a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

edital foi desenvolvido pela Coordenação Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica/SAS, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia/SCTIE do Ministério da Saúde e por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.