quarta-feira, 15 de maio de 2013

Estado do Rio de Janeiro adere ao Plano Juventude Viva

O governo do Rio de Janeiro assinou, no dia 13 de maio, sua adesão ao Plano de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra - Juventude Viva. Com a assinatura do documento, o governo se compromete a preparar o estado para receber as ações do Plano - executado pela Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). 

 

Na cerimônia, estiveram presentes: governador Sérgio Cabral, ministra da Seppir, Luiza Bairros, secretário-executivo da Secretaria-Geral, Diogo de Sant’ana, e os coordenadores do Juventude Viva, Fernanda Papa (SNJ) e Felipe Freitas (Seppir), entre outras autoridades.

Inicialmente,  Juventude Viva foi implementado no estado de Alagoas em setembro de 2012. Este ano o Plano será estendido a pelo menos oito estados incluindo o Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, Bahia, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O objetivo é contemplar os 132 municípios que possuem os maiores índices de violência contra jovens, sobretudo jovens negros, que são as principais vítimas de homicídios no Brasil.

 

Segundo dados do Plano, em 2010, 13 cidades do Rio de Janeiro apresentaram elevados índices de mortalidade de jovens em decorrência de agressão e violência urbana:  a capital, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçú, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, Itaboraí, Cabo Frio, Niterói, Volta Redonda, Macaé, Magé e Angra dos Reis. Ao todo essas cidades, juntas, registraram 3.526 pessoas assassinadas, sendo que  53,56% eram jovens, com idade entre 15 e 29 anos, e  67,59% desse universo eram negros (pretos e pardos).

Sobre o Plano - O Juventude Viva reúne um conjunto de ações voltadas à juventude, envolvendo dez Ministérios, nas áreas de trabalho, educação, saúde, acesso à justiça, cultura e esporte, entre outras. Em parceria com os estados e municípios, o Plano oferece um pacote de políticas sociais,  que visam  assegurar os direitos dos jovens e prevenir as situações de violência física e simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão e autonomia; da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência, priorizando os territórios que concentram os mais altos índices de homicídio.  O Plano é executado com a parceria dos governos estaduais e municipais, além das entidades e movimentos da sociedade civil.