segunda-feira, 1 de julho de 2013

“Senzalas & campos de concentração”

Senzalas eram lugares de morte, tortura, exploração.
Por que associar seu restaurante a ISSO?
A parceria entre arquitetura e história dão frutos interessantes nos mais variados ramos de negócios, em especial o de restaurantes em cidades históricas. Aliás esta união é a mola mestra na sustentabilidade para tais recantos inscritos na história oficial. 

OK, tudo certo. Entretanto, a matéria abaixo nos mostra atitudes controversas relacionadas com as histórias oficiais e oficiosas.

A matéria foi pinçada do portal Áfricas. 

Boa leitura e reflexões.

O Brasil se considera uma nação boa e pacífica. Mas é só porque esqueceu ter sido a maior economia escravocrata de todos os tempos. Muitas vezes, o sono tranquilo não é consciência limpa: é falta de memória.


No coração do centro histórico de Paraty, cidade colonial construída com o sangue e o suor de muitos escravos, em pleno mês da consciência negra, acabou de ser inaugurado um novo restaurante: Senzala Churrascaria Rodízio.

Não deveria me chocar mas ainda me choco. Afinal, o que não falta, em todo Brasil, são estabelecimentos chamados Senzala.

Na Alemanha, pelo menos, não existe nenhum Restaurante Auschwitz.
Eles teriam vergonha.
Nessa cela, eram colocados para morrer de fome
os escravos problemáticos. Elmina, uma maravilha
da arquitetura colonial portuguesa!

Em 2009, Portugal promoveu um concurso para escolher as “7 Maravilhas de origem portuguesa do mundo”.

Dentre os vinte e sete indicados, muitos eram locais fortemente identificados com a escravidão, com a compra e com a venda, com a morte e com a tortura, com o desterro e com o desenraizamento de milhões de pessoas. Pessoas como eu e como você. Pessoas cujo sofrimento não deveria ser esquecido:

Por exemplo, o forte Elmina foi construído em 1482 para fazer ali o comércio de escravos, hoje abriga um museu onde os visitantes são convidados a visitar as celas onde os Africanos ficavam confinados antes de serem enviados para as Américas. No sítio da votação, encontra-se uma longa descrição do forte e nem sequer uma linha, uma palavra mencionando o tráfico de africanos escravizados. …

É como se Auschwitz participasse em uma eleição das sete maravilhas alemãs no mundo.

Fonte: http://papodehomem.com.br/senzalas-campos-de-concentracao/.
http://africas.com.br/portal/senzalas-campos-de-concentracao/#.UOtEQuRX3OI

Oportunidade de Estágio: Produção Gráfica

Empresa: Zahar
Vaga: Estágio em Produção Gráfica.
Carga horária: 4 horas, preferencialmente à tarde.
Local: Gávea

Critério: domínio do pacote Adobe (InDesign, Photoshop e Illustrator).

Currículos: 
- até 12 de julho;
Ana Paula Tavares, gerente de produção editorial: <apaula.tavares@zahar.com.br>

No sábado, 6/07, tem III Picnic Literário de Manguinhos


Com o apoio do Projeto CAIS, do Icict/Fiocruz, o Coletivo de Integração Artística de Benfica - CIAB, realiza no sábado, 6/07, de 13h as 17h, no Parque Linear, em Manguinhos, o III PicNic Literário em Manguinhos.

Para Virgílio Moreira dos Santos, coordenador do CIAB, o evento “é uma tentativa de produzir um ponto de encontro na região, com a troca de livros e informações literárias com a comunidade de Manguinhos.” As atividades foram pensadas para agradar a diversidade do público que vai ao local; há contação de história, música e oficinas de artes plásticas.

Os livros ficarão expostos e o público pode ler ali mesmo ou pegar emprestado e levar para a casa, devolvendo depois. Os organizadores estão pedindo a todos os que queiram participar que tragam, além dos livros e gibis, algum tipo de petisco, exatamente como em um piquenique.

Caso chova, as pessoas não precisarão se preocupar, pois o piquenique ocorrerá justamente na parte coberta, ao lado da Estação de Trem de Manguinhos. Com essa mudança de local, Virgílio espera um público 20% a 30% nesta edição. do Picnic Literário de Manguinhos.

Para a terceira edição do Picnic, o CIAB conta também com as parcerias da Bibioteca Parque de Manguinhos, o Projeto Vivendo, Lendo e Aprendendo (de Marechal Hermes) e a Unisuam, além, é claro, do Projeto CAIS, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts)/Icict.   

“O evento é uma grande miscelânea, que tem o intuito de propagar a cultura no território de Manguinhos e convidamos todos a trazer a sua doação de livro ou gibi, bolo, sorvete, suco, sanduíche e participar conosco”, afirma Virgílio Santos.

Quem quiser doar livros infanto-juvenis e gibis poderá entregar na Biblioteca de Ciências Biomédicas, da Fiocruz, que fica na Av. Brasil, 4.365, Pavilhão Haity Moussatché, em Manguinhos, ou entrar em contato com o coordenador do CIAB, Virgílio Moreira pelo telefone 9207-2214.


Serviço
Evento: III Picnic Literário de Manguinhos
Dia/Horário: 6/07, sábado, de 13h as 17h
Local: Parque Linear, embaixo da Estação de Trem de Manguinhos, na Rua Leopoldo Bulhões, em Manguinhos
Informações: 9207-2214 ou pelo e-mail virgilio.moreira@gmail.com

Paradidático: África sem estereótipos

Interessante livro publicado pelo professor Amauri Mendes Pereira, que traz uma visão panorâmica para quem quiser iniciar-se nos estudos do continente africano. 

O texto é um diálogo entre o plano acadêmico com o da militância.