domingo, 16 de junho de 2013

Diversidade cultural na desconstrução da violência

Em meio a interminável onda de violência, a juventude paulistana continuam a propor debates como o Percurso em Defesa pela Diversidade Cultural - Juventude Periférica e seus desafios. Durante quatro dias – 13 a 16 de junho – jovens de todas as idades se reúnem para debater a violência policial, remoções, a forma – em geral – opressiva da presença do Estado em áreas periféricas, constituída de população pobre, em sua maioria negra, desconstrução da violência, contrapontos ao modelo estabelecido. 

Os encontros aconteceram em diferentes locais dentro da periferia: União Popular de Mulheres/Agência Solano Trindade - Campo Limpo; Parque Santo Dias / CDHEP - Capão Redondo e Circulo Palmarino em Embu das Artes. Participam do evento jovens e mestres da comunidade de terreiro Ilê Omiojuaro.

Na tarde de quinta-feira, 13, o tema do diálogo foi sobre as Praças Digitais, na Praça do Campo do Limpo, com a presença de Baltazar Honório, Henrique Heder, Sergio Amadeu, Simão Pedro e Rodrigo Savazoni.

Na sexta, no Circulo Palmarino, Embu das Artes, foi a vez da festa Sexta Básica, edição junho, com o tema Contra a redução da maioridade penal. Entre os diferentes grupos que se apresentaram, estavam: Banda Nego Veio, Baltazar Honório, Fino du Rap, Gaspar (Z`Africa Brasil), Camila Trindade, Zinho Trindade e Nega Sandra.

Sábado, a ação ocorreu no Centro de Direitos Humanos e Educação Popular do Campo Limpo - CDHEP, com a atividade Autonomia, lutas e tranças de diálogo, participação de Rafael Mesquita - Agência Solano Trindade, Juninho - Circulo Palmarino, Mestre Aderbal de Ashogun - Comunidade de terreiro Ilê OMIOJUARO e Juliana Kitanji - Juventude Viva.

O encerramento do Percurso em Defesa pela Diversidade Cultural - Juventude Periférica e seus desafios  hoje, domingo, 16, acontece no Parque Santos Dias (Rua José Viriato de Castro, s/n Campo Limpo), a partir das 10h. Está prevista a definição da forma como as deliberações da plenária serão encaminhadas, de forma articulada, em uma agenda de trabalho comum que evidencie ações afirmativas em ralação ao extermínio da juventude pobre, negra, periférica, combate a intolerância religiosa entre outras questões inerentes a juventude brasileira.

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