Pensando na perspectiva
reflexiva sobre a questão etnorracial, uma matéria sobre um seminário em
Brasília, mesmo tão distante de Manguinhos, pode nos levar a questionar se o
modelo de educação que nos dão é realmente o que nós queremos, ou se inclui os
quase 70% da população não-branca.
Posto o questionamento,
vamos a trechos da matéria que você lerá na íntegra ao clicar no final do texto.
A implantação de uma
proposta pedagógica para reavaliar práticas de convivência com a diversidade etnicorracial
foi sugerida no segundo dia do 7º Seminário do Programa Educação Inclusiva:
Direito a Diversidade, promovido, em julho, em Brasília, pela Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do
Ministério da Educação. A questão racial foi abordada na palestra Educação para
as Relações Étnico-Raciais e em posterior debate, que reuniu gestores
educacionais e professores.
A educação para as relações etnorraciais foi estabelecida nas diretrizes
curriculares em 2003, com a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro — inclui no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e
cultura afro-brasileira —, e consiste no trabalho, dentro da sala de aula, de
combate ao racismo nas escolas, na valorização da diversidade etnorracial e no
resgate da cultura e da história afro-brasileira e africana. “É preciso
implantar uma proposta pedagógica que repense nossas práticas para conviver,
trabalhar e valorizar essa diversidade”, disse Viviane Fernandes Farias, diretora de políticas de educação do campo, indígena e para as relações etnorraciais da Secadi.
A implantação de uma proposta pedagógica para reavaliar práticas de convivência com a diversidade etnicorracial foi sugerida no segundo dia do 7º Seminário do Programa Educação Inclusiva: Direito a Diversidade, promovido, no dia 3/7, em Brasília, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação. A questão racial foi abordada na palestra Educação para as Relações Étnico-Raciais e em posterior debate, que reuniu gestores educacionais e professores.
Para a coordenadora da mesa de discussões, Viviane Fernandes Farias, diretora de políticas de educação do campo, indígena e para as relações etnorraciais da Secadi, os piores indicadores sociais do país apontam para as crianças e jovens negros, tanto no acesso quanto na permanência do estudante na escola. “Trabalhar o tema na sala de aula é importante para desconstruir a questão do preconceito e o estereótipo, principalmente com os professores”, disse.
A educação para as relações etnorraciais foi estabelecida nas diretrizes curriculares em 2003, com a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro — inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira —, e consiste no trabalho, dentro da sala de aula, de combate ao racismo nas escolas, na valorização da diversidade etnorracial e no resgate da cultura e da história afro-brasileira e africana. “É preciso implantar uma proposta pedagógica que repense nossas práticas para conviver, trabalhar e valorizar essa diversidade”, disse a diretora.
O encontro reuniu coordenadores do programa em 166 municípios-pólo, dirigentes das secretarias de Educação estaduais, municipais e do Distrito Federal e gestores de escolas públicas. Também participaram da mesa de debates o representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, Edson Lopes Cardoso, e a professora Anete Abramowicz, do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
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