domingo, 29 de setembro de 2013

Professores do Rio seguem mobilizados após violenta desocupação na Câmara

Gás de pimenta e armas elétricas para retirada de
professores da Câmara, na madrugada de domingo passado
A Polícia Militar do Estado do Rio obrigou os professores e pessoal de apoio às escolas a saírem da Câmara Municipal, no Centro do Rio. Dois professores que estavam na ocupação foram presos – Gustavo Kelly e Ercio Novaes. Foram usadas armas de choque e um dos manifestantes, mesmo desmaiado, foi levado pela polícia. Eles foram conduzidos à 5ª DP, na Avenida Gomes Freire, para onde a direção do Sepe e advogados seguiram. Ambos foram liberados na manhã deste domingo.
Mas a ação violenta da PM não desanimou os profissionais, que seguem mobilizados do lado de fora da Câmara. Mesmo fora do Plenário, a PM também agiu com violência: profissionais que apoiavam os professores e funcionários da ocupação (a maioria formada por mulheres), foram atingidos por bombas de efeito moral, bombas de gás, gás de pimenta e cassetetes.
Para marcar o repúdio contra a falta de democracia dos governos Paes e Cabral e contra a violência da PM, os profissionais de educaçao da rede municipal promoveram neste domingo um “piquenique” na porta da Câmara de Vereadores. O ato está teve início às 10h, bem em frente à entrada lateral do prédio, onde parte da categoria se encontra acampada desde quinta-feira.
No início da manhã, ocorreu um bate-boca entre policiais e manifestantes do grupo Ocupa Câmara depois que dois carros do Choque estacionaram perto da entrada lateral do palácio. Uma hora depois, os veículos foram retirados.

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